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Amigos,seguidores e visitantes que entram todos os dias nesse blog,eu gostaria de convida-los e incentiva-los a colocar seus pedidos de oração nessa caixa de texto que está aí ao lado.Sabemos que a oração de um justo pode muito em seus efeitos porque a poderosa palavra de Deus nos afirma isso,e nós levamos a sério o nosso compromisso de orar por você,por sua família,por suas causas,temos uma equipe de intercessores que estarão fazendo isso todos os dias, se você ficar constrangido em colocar a causa aqui apenas coloque seu nome e peça oração e se Deus assim te direcionar nos mande pelo e-mail a causa especifica. Acredite Deus nos dará VITÓRIA.
Nosso e-mail: ass5dejulho@hotmail.com

Todos os dias você separa um tempo para o seu devocional?

sábado, 30 de maio de 2009

OS JOVENS TAMBÉM SE CANSAM!

Textos: Pv. 20.29; Is.40.30-31


 Em Provérbios 20.29, Salomão elogia a força dos jovens. Porém, Isaías diz que os jovens se cansarão, 
ficarão exaustos e cairão. Se os jovens são tão fortes, têm tanta energia e disposição, por quê eles se cansariam e cairíam? 

1- A frustração dos objetivos não alcançados. 
Emprego, carreira, dinheiro, casamento, e outros sonhos ou necessidades são, muitas vezes, impedidos ou adiados por motivos diversos. 
Isto pode causar desânimo e um tipo de cansaço por causa da luta. 

2- O cansaço por querer antecipar as coisas ou ir longe demais.
Quem corre muito se cansa. Muitos jovens estão muito apressados para experimentarem os prazeres da vida. Com isso, 
entregam-se ao sexo ilícito, a relacionamentos superficiais. Isso pode causar um cansaço existencial, quando, ao se chegar a um 
certo tempo da vida, os prazeres tornaram-se problema porque foram buscados na hora errada. Por exemplo, o sexo ilícito pode 
trazer gravidez precoce e não planejada, além de doenças, formação familiar inadequada, etc. 

3- A força roubada por Satanás. 
O Inimigo rouba a força do jovem através do vício da bebida, do fumo e das drogas. 

4- A queda do jovem. 
Primeiro vem o cansaço, mas o indivíduo tenta continuar com o mesmo tipo de vida. Depois, vem a exaustão, que é um cansaço 
extremo e imobilizador. O estágio seguinte é a queda. Quantos estão desistindo dos estudos, da família, do trabalho, e até mesmo 
da própria vida!

Conclusão: Não desista. Coloque Deus na sua história. Jesus disse: “Vinde a mim todos vós que estais cansados e sobrecarregados 
e eu vos aliviarei” (Mt.11.28). “Os que esperam no Senhor renovarão as suas forças.” (Is.40.31). 
O jovem precisa aprender a confiar em Deus e esperar pelo que o futuro lhe reserva, não tentando antecipar aquilo que sua consciência 
rejeita por ainda não ser o momento certo. 


Anísio Renato de Andrade – Bacharel em Teologia.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

FILHOS E SOLDADOS


Texto: II Tm.2.1-8

 Nossa relação com Deus tem vários aspectos e precisamos ter consciência deles para que tenhamos uma 
visão equilibrada da vida cristã e não fiquemos decepcionados ou escandalizados com a realidade. 

1 - Somos filhos de Deus. 
Paulo tratou Timóteo como “filho”. O Senhor também nos trata dessa forma. A palavra “filho” nos faz pensar naquilo que 
Deus faz por nós: proteção, sustento e benefícios diversos. Queremos todas as bênçãos de Deus, mas a vida cristã não se resume 
àquilo que nos agrada. 

2 - Somos soldados de Cristo. 
A palavra “soldado” nos lembra das dificuldades, problemas, exercícios, abstinências, lutas, confrontos com o adversário. 
Tudo isso faz parte da vida cristã. Não fomos chamados para viver o paraíso aqui na terra.

 
Conclusão: “Lembra-te de Jesus Cristo” (II Tm.2.8). Ele é o nosso exemplo supremo. Ele é o Filho Primogênito e comandante 
do exército de Deus. Como ele sofreu e venceu, nós sofreremos e venceremos. 


Anísio Renato de Andrade – Bacharel em Teologia.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

LIÇÃO 9/A IMPORTÂNCIA DA SANTA CEIA/ SUBSIDIOS




A IMPORTÂNCIA DA SANTA CEIA
Texto Áureo: I Co. 11.26 - Leitura Bíblica em Classe: I Co. 11.23-32

Objetivo: Mostrar que a Santa Ceia não é um mero símbolo, mas um memorial da morte e ressurreição redentora de Cristo Jesus e anuncia a Sua volta para arrebatar a igreja.

INTRODUÇÃO
A celebração da Santa Ceia sempre teve um lugar especial como memorial da morte e ressurreição do Senhor. Em Corinto, conforme veremos na aula de hoje, esse ato tão sublime fora degenerado pela carnalidade. Para não deturpar a ceia do Senhor, atentaremos, nesta lição, para os ensinamentos bíblicos em relação à celebração da Ceia, baseados na Epístola em foco.

1. A CELEBRAÇÃO DA CEIA EM CORINTO
Com base em I Co. 11.21, depreendemos que, em Corinto, a Santa Ceia não era uma refeição simbólica apenas, como acontece em nosso meio nos dias atuais, mas uma refeição de verdade. Fica claro também pelo texto que cada um dos participantes levava uma porção de comida que era compartilhada uns com os outros. Mas em razão dos partidarismos na igreja, os grupinhos se formavam também para comer. Uns comiam primeiro, outros depois, tudo se fazia para evitar contatos. Paulo não tinha motivos para elogiar a igreja por essa desunião e falta de controle (v. 17), pois, além das divisões, havia aqueles que tinham mais condições (v, 18), levavam muita comida e bebida, exageravam, enquanto que outros ficavam com fome, numa nítida demonstração de segregação social e financeira. Comiam antes que os outros chegassem, principalmente os escravos que não podiam chegar mais cedo. Como conseqüência, o Apóstolo chama a atenção dos crentes de Corinto para que não se apropriem indignamente da ceia do Senhor. Essa indignidade, pelo contexto da passagem, não é prioritariamente moral, antes uma ausência de discernimento quanto ao significado do corpo e do sangue do Senhor (v. 27). Antes de se apropriar dos elementos da Ceia, é preciso que o crente examina-se, veja quais são suas reais intenções na participação do pão e do cálice (v. 28), e, principalmente, do seu lugar no Corpo de Cristo (v. 29), quando isso deixa de ser uma regra, o resultado é a morte tanto espiritual quanto física (v. 30-32), portanto, se tão somente para comer, que o faça em casa, pois a celebração da ceia não é apenas comida e bebida (v. 33,34).

2. O ENSINAMENTO BÍBLICO DA CEIA DO SENHOR
A celebração da Ceia foi uma das ordenanças deixadas pelo Senhor (Mt. 26.26-30; I Co. 11.23-25). Os discípulos poderiam se envolver com outras atividades e esquecerem o principal, o valor da morte e ressurreição de Cristo. Por isso, para eles, bem como para nós hoje, a Ceia tem um significado rememorativo. Os elementos da Ceia – o pão e o cálice – são símbolos do sacrifício do Cordeiro de Deus para a nossa salvação (formas figuradas como em Jo. 15; 10.9; 6.35). O pão representa o Seu corpo (I Pe. 2.22-24) e o cálice simboliza o sangue do Senhor (Mc. 14.24). A Ceia deve ter observação contínua (Lc. 22.14-20) como o fizeram os primeiros discípulos (At. 2.42; 20.7; I Co. 11.26). Mas é preciso que haja atenção em relação ao significado dessa celebração, o descaso e a irrelevância dada à Ceia é pecado com graves conseqüências (I Co. 11.30). Recomendamos, por ocasião da Ceia do Senhor: 1) sinceridade na apreciação (Lc. 22.17-19); 2) auto-exame em reconhecimento dos pecados (I Co. 11.27-29); 3) comunhão com os irmãos (I Co. 10.16-17); e 4) esperança quanto à manifestação do Senhor, no dia que Ele vier (I Co. 11.25,26).

3. COMO NÃO DETURPAR A CEIA DO SENHOR
Reconhecer: 1) que a Ceia é uma ordenança do Senhor (24,25); 2) que se trata de um memorial divino (v. 24,25); 3) que anuncia, profeticamente, a vinda do Senhor (v. 26); 4) que deve ser precedida de um auto-exame a fim de identificar a real motivação da celebração (I Co. 11.25); 5) para tanto, o cristão precisa discernir o valor espiritual da celebração da ceia (v. 29); 6) deva ser um momento de gratidão a Deus em reconhecimento pelo seu gracioso amor em Cristo (v. 24); 7) deve ser restrita aos discípulos de Cristo (Lc. 22.14); 8) trata-se de um momento de profunda devoção e solene louvor ao Senhor (Mt. 26.30).

CONCLUSÃO
Se atentarmos para I Co. 11.25,26, concluiremos que a celebração da Ceia do Senhor aponta tanto para o passado quanto para o presente e o futuro. Em relação ao passado, ela é um memorial da morte de Cristo na cruz do Calvário, para redimir os pecados dos crentes. No presente, é um ato de renovação da comunhão com Cristo, bem com os demais membros do Corpo (I Co. 10.16,17). Quanto ao futuro, anuncia o dia da manifestação do Senhor quando estaremos com Ele em corpos glorificados (Mt. 8.11; 22.1-14).

BIBLIOGRAFIA
MORRIS, L. I Coríntios: Introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 2007.
PRIOR, D. 
A mensagem de I Coríntios. São Paulo: ABU, 2001.

FONTE: Subsidios EBDhttp://subsidioebd.blogspot.com

Este selo nos foi oferecido pelo blog Ao Toque Do Amor!!!

Este selo é realmente de mt valor, obrigado querida irmã por nos presentear.

E também por divulgar em seu blog  a preciosidade de uma união, de uma amizade.
Deus continue te abençoando ricamente.
Olha o link desse blog abençoado por Deus!!!

http://aotoquedoamor.blogspot.com

A LIBERDADE HUMANA E SEUS LIMITES!!!


Texto: Gn.1.15-17

 Deus criou um paraíso e colocou nele o homem. 


1- A liberdade humana - “De toda árvore do jardim comerás livremente”.
Deus colocou muitas árvores frutíferas à disposição do homem, representando tudo o que Deus 
nos dá para o nosso deleite.

2 - O limite - “mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás”.
Não existe liberdade absoluta. O homem precisa, desde criança, conhecer os seus limites.
A árvore proibida representa aquilo que pertence a Deus, ou aquilo que pertence ao próximo, 
ou aquilo que nos prejudicaria de alguma forma. O que Deus nos dá é muito mais do que aquilo 
que ele nos nega, pede ou proíbe. 

3 - Limites protetores - “no dia em que dela comeres, certamente morrerás”. As proibições divinas
têm o propósito de nos proteger. Não são opressoras mas funcionam como cerca na beira no abismo. 

Conclusão: Usufruamos de tudo o que Deus nos dá e respeitemos os limites que ele estabeleceu
(Pv.22.28). 


Anísio Renato de Andrade – Bacharel em Teologia.

terça-feira, 26 de maio de 2009

SER LIVRE EM CRISTO!


Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres" (João 8:36).

Não muito tempo depois de construir uma prisão em Nova Iorque, um rico empreiteiro foi acusado de falsificação e condenado a passar vários anos na prisão que havia construído. Enquanto era escoltado, pelos corredores, até a sua cela, ele comentou: " Eu nunca imaginei, enquanto construía este prédio, que um dia seria prisioneiro dentro dele."

Às vezes nós construímos nossas próprias prisões. Isso acontece quando deixamos que o pecado tome conta de nossos corações e afastamo-nos da presença do Senhor. Enquanto mostramos indiferença às coisas celestiais, sem o perceber, construímos celas onde nós mesmos estaremos prisioneiros.

Quando não deixamos que o Amor de Deus opere em nossas vidas, edificamos, tijolo por tijolo, as celas da mágoa e do ressentimento, seremos nós mesmos que as ocuparemos, passando longo tempo aprisionados sob suas paredes sombrias, sem desfrutar do calor e do sol espiritual que a alegria e a graça do amor de Deus oferecem aos que se afastam de sentimentos tão mesquinhos e desagradáveis.

Quando não obedecemos à voz do Salvador que nos convida, "vinde a Mim," preferindo ir para outros lugares, aparentemente mais atraentes, mas onde paz, felicidade e vida eterna não são achados, também construímos celas onde estaremos trancados, sem a possibilidade de gozar das bênçãos sem medida que apenas podem ser encontradas quando nossos pés caminham diante do altar de Deus.

O que temos construído em maior quantidade durante os dias de nossas vidas, celas onde nós mesmos estaremos enclausurados ou jardins, onde poderemos passear com liberdade e prazer e ainda encantar a todos que seguem nossos passos?

Se você percebe que está construindo celas, apresse-se em derrubar todas as paredes!

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Olhando Para a Frente


"Jesus, porém, lhe respondeu: Ninguém que lança mão do arado e olha para trás é apto para o reino de Deus" (Lucas 9:61).


Durante as Olimpíadas de 1984, em Los Angeles, O favorito para vencer era um Americano chamado Greg Foster. Uma grande rede de Tv americana já havia até feito uma grande
reportagem com ele antes da prova, pois, era quase certo que ele ganharia. Logo que o tiro de largada foi ouvido, os
corredores arrancaram em direção aos obstáculos. Greg Foster estava obviamente nervoso mas ele se manteve na liderança.


Após ultrapassar o último obstáculo ele girou a cabeça levemente para trás para ver a posição dos demais concorrentes. Foi um grande erro. Apesar de ter-lhe tomado apenas uma fração de segundo, foi suficiente para ele perder a corrida para outro americano, Tom Jefferson.


Os grandes sonhos de conquista exigem firmeza e determinação. As dúvidas e incertezas retardam a nossa vitória e servem de bloqueio para atingirmos nossos objetivos. Não podemos nos deixar distrair pelo que ficou para trás, mesmo que tenham sido duros obstáculos. Afinal, já foram ultrapassados e só os resta seguir em frente com a confiança de que estamos mais próximos de nossos sonhos agora do que estávamos anteriormente.


A vitória encontra-se à nossa frente. Por que olhar para trás? A palavra de Cristo para nós é: Eu estarei convosco todos os dias," e a nós cabe crer que a Sua companhia nos dará forças para vencer. Não importam as quedas anteriores e nem os fracassos e decepções do passado, a vitória virá e isso basta.


Quando o Senhor está em nossos corações, as coisas velhas passam a não fazer mais parte de nossa vida. As mentiras, a desonestidade, e qualquer outro tipo de pecado, tão comuns em nosso passado, devem ser deixados para trás e, com uma fé inabalável, esquecidos e não mais olhados. Só assim poderemos atingir a nossa meta e desfrutar dos louros por toda a eternidade.

sábado, 23 de maio de 2009

OS DEZ MANDAMENTOS



A carta magna de Deus para Israel.

Logo depois de tirar os israelitas do Egito, Deus lhes deu a lei por intermédio
de Moisés. Afinal, o povo era composto por seiscentos mil homens, além das
mulheres e crianças (Ex.12.37), e era preciso que, de imediato, fosse
estabelecido um regulamento para que aqueles que foram libertos não se tornassem
libertinos. Os que antes serviam a Faraó precisavam agora aprender a servir a
Deus. As regras do Egito não valiam mais. Com a libertação começava uma nova
vida, com novo padrão de comportamento.
Entre as centenas de mandamentos estabelecidos por Moisés, o decálogo tem lugar
de destaque. Sobre ele faremos algumas considerações que poderão ser aplicadas a
toda a legislação mosaica.
Em Êxodo 20.3-17, lemos:
I – "Não terás outros deuses diante de mim.
II - Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em
cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te
encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus
zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta
geração daqueles que me odeiam e uso de misericórdia com milhares de gerações
dos que me amam e guardam os meus mandamentos.
III - Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por
inocente aquele que tomar o seu nome em vão.
IV - Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e
farás todo o teu trabalho; mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus. Nesse
dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu
servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o estrangeiro que está dentro das
tuas portas. Porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo o
que neles há, e ao sétimo dia descansou; por isso o Senhor abençoou o dia do
sábado, e o santificou.
V - Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra
que o Senhor teu Deus te dá.
VI - Não matarás.
VII - Não adulterarás.
VIII - Não furtarás.
IX - Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.
X - Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo,
nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa
alguma do teu próximo".

É importante observar que estes poucos mandamentos abrangem diversos aspectos da
vida humana: espiritual, material, familiar, pessoal e social, demonstrando que
Deus se preocupa com o homem de modo integral. Nossa relação com o Senhor não
envolve apenas questões espirituais, mas tudo o que existe no nosso dia-a-dia,
incluindo nossos atos ("Não farás para ti imagem de escultura"), nossas palavras
("Não dirás falso testemunho") nossos sentimentos ("me odeiam", "me amam") e
desejos ("não cobiçarás").
Lendo os mandamentos, podemos imaginar o homem no templo ("Não te encurvarás a
elas"), no local de trabalho ("Farás toda a tua obra"), em casa ("Honra a teu
pai e a tua mãe") e no tribunal ("Não dirás falso testemunho contra o teu
próximo), embora tais fatos possam ocorrer também em outros lugares.
Aqueles dispositivos legais haveriam de ser regulamentados por meio de leis
complementares. Temos, portanto, nos dez mandamentos, a carta magna da lei de
Deus para Israel, apresentando o essencial da vontade do Senhor naquele momento.
Alguns mandamentos se aplicam à relação do homem com Deus ("Não terás outros
deuses diante de mim"). Outros, à relação do homem com o próximo ("Não matarás",
"Não furtarás"). Temos ainda o aspecto da relação do homem consigo mesmo (o dia
de descanso). Subjacente a estes mandamentos encontra-se o amor a Deus, ao
próximo e a si mesmo (Mt.22.37-40). Como disse o apóstolo Paulo: "O cumprimento
da lei é o amor" (Rm.13.10).
As relações com o próximo são divididas entre: relações familiares ("Honra teu
pai e tua mãe") e relações sociais em geral ("Não dirás falso testemunho contra
o teu próximo"). Alguns mandamentos contêm ambos os aspectos ("Não matarás",
"Não adulterarás"). Podemos dizer que todos os "mandamentos sociais" aplicam-se
também à família, mas a recíproca não é válida.
Existem mandamentos referentes aos atos exteriores ("Não furtarás"), enquanto
outros se referem a atitudes interiores ("Não cobiçarás").
Entre os dez mandamentos existem os positivos e os negativos. Oito deles começam
com o advérbio "não". São proibições. A lei do sábado tem um aspecto positivo:
"Seis dias trabalharás" e o aspecto negativo: "Nesse dia (sétimo) não farás
trabalho algum". A única ordem absolutamente positiva é: "Honra a teu pai e a
tua mãe".
A frequente ocorrência da conjunção "nem" (que significa "também não") indica a
eliminação de possíveis situações de exceção que o israelita pudesse alegar para
escapar de cumprir os mandamentos. Notamos isso no segundo, quarto e décimo
mandamentos.
As leis não pretendiam limitar a liberdade dos israelitas, mas protegê-los das
consequências do pecado (a maldade dos pais afeta até os filhos). Além disso, a
obediência traz benefícios ("para que se prolonguem os teus dias na terra"). 
Nas relações sociais e familiares, a transgressão produz conflitos e tragédias.
Por isso, a lei serve como prevenção desses males, evitando a culpa e o
sofrimento que o pecado causaria, além do castigo divino, conforme se vê nos
mandamentos de número dois e três.
Quando lemos o Antigo Testamento, precisamos identificar os conceitos e
princípios expostos ou ocultos no texto, de modo que possamos aplicá-los à nossa
realidade. O mais importante princípio contido nos mandamentos é a autoridade
divina sobre o seu povo. O sistema de governo sobre Israel, naquele momento, era
a teocracia. Assim deve ser conosco. O reino de Deus se manifesta através do
conhecimento da sua vontade e da obediência humana correspondente.
O mandamento do sábado nos ensina sobre o valor do trabalho ("Seis dias
trabalharás") e do descanso. Temos aí também um bom exemplo de administração do
tempo, especificamente da semana. A preguiça é combatida ("Seis dias
trabalharás"), bem como a ganância que levaria o israelita a trabalhar sem
cessar.
O mandamento contra o adultério nos mostra o valor da família e da fidelidade
conjugal. A proibição da cobiça e do furto demonstram o direito à propriedade
material. A proibição ao homicídio apresenta o direito à vida e o valor da mesma
perante Deus.
O decálogo apresenta, nas entrelinhas, traços do caráter humano e as respectivas
facetas do caráter divino. Percebe-se logo o contraste e a necessidade de
alinhamento entre o comportamento humano e a natureza divina. Quando Deus proíbe
algo, é porque ele conhece as inclinações do coração do homem, em virtude da
natureza pecaminosa. O Senhor estava tomando providências para limitar a ação
dos desejos carnais e prevenindo o povo quanto às investidas de Satanás,
principalmente no diz respeito à idolatria.
Aquele texto nos faz perceber que Deus estava "preocupado" com questões
referentes ao culto, à adoração, quando proibiu a idolatria. O segundo
mandamento atinge as manifestações visíveis do primeiro. Por outro lado, além
de não ser idólatra, o servo de Deus deve ser reverente diante dele ("Não
tomarás o nome do Senhor em vão").
Embora alguns mandamentos sejam específicos (não matarás) e outros mais
subjetivos ("Honra a teu pai e a tua mãe"), todos contêm um sentido mais
profundo e amplo do que as simples palavras possam expressar. Percebemos isso
no ensino de Jesus ao proferir o sermão do monte (Mt.5). Ao citar os mandamentos
"não adulterarás" e "não matarás", o Mestre conduziu seus ouvintes a uma
reflexão além do sentido imediato dessas palavras, de modo que pudessem conhecer
a intenção divina contida na lei.
Naquele estágio da história de Israel, evitar o adultério físico seria uma forma
de obediência louvável. Entretanto, o desejo de Deus, apresentado por Jesus, é
que, nem pelo olhar ou no pensamento possamos admitir a intenção pecaminosa
(Mt.5.27-28). O Senhor deseja, não apenas que evitemos o homicídio, mas que
seja eliminado do nosso coração o ódio contra o próximo e, dos nossos lábios,
palavras que possam ofendê-lo sem razão (Mt.5.21-22).
No exame destes ou de outros mandamentos da lei de Moisés, precisamos observar a
citação de elementos culturais que possam alterar a compreensão ou a aplicação
daquelas ordens em outras épocas e circunstâncias. O décimo mandamento, por
exemplo, cita escravos e escravas. Portanto, não podemos aplicá-lo na íntegra,
literalmente, nos nossos dias, tendo em vista que não praticamos mais a
escravidão. A citação dos animais também nos lembra a economia agropecuária
daquele povo. Aí está a importância de percebermos a essência do mandamento, seu
propósito e o princípio moral ou espiritual nele contido. Nesse caso
específico, haveremos de observar como a cobiça se manifesta nos tempos modernos
e em situações diferentes das originais. Não estamos desejando a posse dos
escravos alheios, mas talvez queiramos sua posição e seu dinheiro.
Outra questão que sempre vem à tona quando se fala dos 10 mandamentos é aquela
que se refere ao sábado. A essência do mandamento é que o homem deve trabalhar
e descansar (e que trabalhe mais e descanse menos). A igreja do Senhor Jesus é
regida pelas normas do Novo Testamento. Nele, encontramos a repetição de quase
todos os mandamentos do decálogo, exceto o que se refere ao sábado. 
Compreendemos, portanto, que a especificação de um dia para o descanso e o
culto, trata-se de aspecto temporário das ordenanças divinas, assim como aquele
referente aos escravos. Paulo disse que ninguém deveria julgar os cristãos por
causa dos sábados (Col.2.16). Entretanto, o princípio do descanso permanece.
Ele é importante para a nossa saúde física, mental e espiritual, bem como para a
existência de um tempo disponível, em qualquer dia da semana, para o
relacionamento familiar e social.
Os mandamentos contêm verbos conjugados na segunda pessoa do singular (tu), ou
seja, Deus estava falando com cada israelita individualmente. A
responsabilidade espiritual é pessoal e cada um de nós precisa ter o seu próprio
compromisso com Deus.
Acima de tudo, o propósito do Senhor, ao dar suas leis a Israel e a sua palavra,
como um todo, para o seu povo em todos os tempos era fazer com que nos
tornássemos participantes da sua santidade e que, observando os valores ali
apresentados, pudéssemos ter uma vida mais gratificante e feliz.

Anísio Renato de Andrade
Bacharel em Teologia


sexta-feira, 22 de maio de 2009

LIBERDADE ESPIRITUAL

"Estai pois firmes na liberdade com que Cristo vos libertou e não tornai a meter-vos debaixo do jugo da servidão." (Gálatas 5.1).

O apóstolo Paulo fez essa advertência aos cristãos da Galácia. Se fomos libertos por Cristo, se ele nos libertou das mãos de Satanás, se ele nos livrou de tantos males, a Palavra de Deus nos alerta para que não nos escravizemos novamente. Precisamos manter nossa liberdade espiritual.

Algumas vezes temos a tristeza de saber que algumas pessoas abandonaram a fé, retornando a uma vida de pecado. Tornaram-se novamente escravas do diabo. Isso pode parecer incrível, mas o próprio Jesus disse que os demônios que dominavam alguém podem voltar trazendo outros com eles (Lucas 11.24-26). O último estado dessas pessoas torna-se pior do que o primeiro.

Na história do povo de Israel, notamos períodos de cativeiro que se revezavam com atos divinos de libertação. Observe o que diz o Salmo 126, versículos 1 e 4: "Quando o Senhor trouxe do cativeiro os que voltavam a Sião, estávamos como os que sonham... Torna a trazer-nos do cativeiro, Senhor..." O povo já havia sido liberto, mas caiu novamente nas mãos do inimigo.

Façamos uma retrospectiva bíblica da história de Israel: O povo esteve cativo no Egito durante 430 anos. Deus o libertou. Chegando em Canaã, os países vizinhos se revezaram para explorar e abater os israelitas. O livro dos Juízes nos mostra uma sucessão de opressões e libertações. Mais tarde, a Assíria levou uma parte dos israelitas para o cativeiro. Depois, a Babilônia escravizou as tribos restantes. Passados os 70 anos de cativeiro babilônico, Deus libertou o seu povo novamente.

Vemos que Israel viveu entre cativeiros e libertações. Esta, porém, não era a vontade do Senhor para eles, e também não é para nós. Deus não quer que os que hoje são libertos por ele voltem amanhã dizendo: "liberta-nos de novo!" Por quê essas derrotas aconteciam? Devido ao pecado dos israelitas, principalmente por causa da idolatria (Salmo 106.34-45).

Como podemos manter nossa liberdade espiritual e não cair nas mãos do inimigo?

Em primeiro lugar, é preciso compromisso com Deus. Qualquer pessoa pode ser liberta ou receber uma benção. Entretanto, se essa pessoa não assume um compromisso de ser um cristão, os demônios voltarão a dominá-la. É por isso que muitas pessoas caem endemoninhadas todas as vezes que comparecem a um culto.

Em segundo lugar, é preciso vigilância. Para nos escravizar, o diabo nos oferece alguma coisa. Vejamos alguns exemplos: Depois de conseguir a libertação para o seu povo, Gideão foi derrotado pela tentação das riquezas materiais (Juízes 8.24-27). Sansão, por sua vez, foi derrotado pela prostituição com Dalila que, depois de descobrir seu segredo, cortou-lhe os cabelos (Juízes 16.1,19).

Podemos ver que Satanás usa a estratégia de acordo com a fraqueza de cada pessoa. Precisamos ficar vigilantes e recusar as propostas que nos chegam de todos os lados buscando nossa queda. Depois que Sansão foi derrotado, tornou-se motivo de zombaria no templo dos filisteus. O desejo do inimigo é nos ver caindo e sendo motivo de escarnecimento. O desejo de Deus, entretanto, é que nos mantenhamos livres, vencedores e assim possamos ajudar na libertação de outras pessoas.


Anísio Renato de Andrade – Bacharel em Teologia.


quinta-feira, 21 de maio de 2009

PALAVRA QUE EDIFICA!


O Edificante Barulho da Fé

"O Senhor, pois, é aquele que vai adiante de  ti;  ele  será contigo, não te deixará, nem te desamparará. Não temas,  nem te espantes" (Deuteronômio 31:8).

Um homem, que havia acabado de  chegar  ao  Alasca,  desejou cruzar um largo rio. Este estava congelado e ele  começou  a atravessá-lo. Andando com bastante  cuidado  sobre  o  gelo, pareceu-lhe ouvir  um  barulho  como  se  o  gelo  estivesse rachando. 
Bastante receoso e com medo de  afundar,  resolveu que deveria distribuir seu peso sobre a superfície do  gelo. Abaixou-se lentamente e se pôs de  joelhos,  seguindo  nesta posição, arrastando-se sobre o gelo  em  direção  à  margem.

Após cerca de vinte  minutos  de  muita  dor  por  estar  se movendo naquela posição, e já a menos de 500 metros da outra orla, ouviu o ruído de um motor. Era um jipe  que  vinha  em direção contrária e, em poucos instantes,  passou  acelerado por ele em direção à margem de onde  ele  havia  partido.  O medroso viajante, levantando-se rapidamente, seguiu o  resto do caminho andando normalmente.

Muitas vezes interrompemos a nossa caminhada em direção  aos nossos  propósitos  ou  retardamos  as  nossas    conquistas simplesmente porque nos deixamos distrair pelos barulhos  de nossos receios.

Tudo que acontece ao nosso redor parece  nos dizer que devemos desistir ou mesmo  deixar  para  depois  o sonho tão almejado. A nossa covardia nos  leva  a  ouvir  de tudo, menos o edificante barulho da  fé  que  nos  fala  com firmeza e vigor: "Segue em  frente.  Não  temas.  Eu  sou  o Senhor que lhe dará vitória em qualquer situação."

Se estamos enfrentando o medo de  vencer,  a  pior  coisa  a
fazer é desanimar ou desistir. A melhor atitude a tomar é  a mesma daquele turista  no  Alasca.  Dobremos  os  joelhos  e sigamos em frente. Com certeza Deus  agirá  a  nosso  favor. Talvez levemos mais tempo para chegar ao  porto  dos  nossos sonhos, talvez a  caminhada  seja  dolorida,  mas  a  bênção chegará porque Deus estará ao nosso lado e nos conduzirá  em segurança.

Você dá ouvidos aos barulhos da incerteza ou da fé?

quarta-feira, 20 de maio de 2009

LIÇÃO 8 /COISAS SACRIFICADAS AOS ÍDOLOS/ SUBSIDIOS




COISAS SACRIFICADAS AOS ÍDOLOS
Texto Áureo: I Co. 10.20 - Leitura Bíblica em Classe: I Co. 8.1-4; 10.14; 18-22.1-5,7,10,11

Objetivo: Mostrar que o crente deve usufruir da liberdade cristã, contanto que essa não infrinja o mandamento do amor a fim de evitar que o irmão mais fraco fique escandalizado.

INTRODUÇÃO
O culto aos ídolos costuma ser acompanhado de festejos com farta alimentação. Esses alimentos são dedicados às divindades que são adoradas. Na lição de hoje, veremos que a carne sacrificada aos ídolos se constituiu num problema com o qual a igreja de Corinto não sabia lidar. O apóstolo Paulo traz uma série de recomendações especificando o cuidado que a igreja deveria ter com a carne sacrificada aos ídolos, e, por extensão, trata de como o crente deva exercitar, em amor, a liberdade cristã.

1. O PROBLEMA DA CARNE SACRIFICADA AOS ÍDOLOS
A situação na igreja em Corinto, em relação à carne sacrificada aos ídolos, era bastante problemática. Primeiramente porque era uma prática social, isto é, participar de uma refeição num templo ou qualquer outro lugar associado a um ídolo fazia parte da etiqueta formal daquela sociedade (10.27,28). Além disso, a maior parte do alimento vendido nos mercados, havia sido oferecida aos ídolos em sacrifício (8.10). Segundo o costume, parte do animal sacrificado era distribuída entre o altar ao deus, os sacerdotes e parte aos cultuadores. Os sacerdotes vendiam o que não podiam utilizar, por isso, era muito difícil saber se a comida de um determinado mercado era proveniente de um sacrifício (10.25). Por causa dessa incerteza, os crentes de Corinto queriam saber do Apóstolo se poderiam ou não se apropriar de algum alimento que tivesse sido oferecido aos ídolos pagãos. Ao invés de apresentar uma resposta direta sobre o assunto, Paulo clama para um dos fundamentos centrais da ética cristã: o amor. A princípio, reconhece que o conhecimento inutiliza a força da divindade, com isso, ressalta que o ídolo não tem qualquer valor. Aquele que tem esse conhecimento tem plena liberdade para se apropriar de qualquer comida, até mesmo aquela sacrificada aos ídolos.

2. AMOR, O FUNDAMENTO QUE LIMITA A LIBERDADE CRISTÃ
Conforme vemos em I Co. 8.4, Paulo destaca a existência de um só Deus, por isso, os cristãos fortes tinham fundamentos teológicos suficientes para se apropriarem da carne vendida nos mercados ou oferecidas pelos amigos incrédulos. A resolução do problema, entretanto, não estava no conhecimento, isto é, na teologia, mas na falta de atitude amorosa para com os mais fracos na fé. Paulo diz que o conhecimento, isto é, a gnosis precisa ser balanceada com o ágape, ou seja, o amor. A ética cristã não é governada pelo acúmulo de conhecimento, mas pelo amor genuinamente cristão (I Co. 8.13). Por essa razão, é preciso aprender a abrir mão de certos direitos a fim de preservar a fé do irmão mais fraco, considerando que a vida espiritual do irmão é mais importante que o direito à liberdade. Ainda que Paulo elogie o grupo forte, e mais que isso, se identifique com esses, resolve pôr em suspenso esse direito, abrindo mão do direito de comer carne a fim de não escandalizar os irmãos fracos. Fica evidenciado nas instruções do Apóstolo que o conhecimento, desassociado do amor, ensoberbece (I Co. 8.1). E quando o conhecimento ensoberbece, o caminho para a arrogância está bem próximo, bem como o do sectarismo. Aqueles que conhecem a Deus, e mais importante, que são conhecidos por Ele (I Co. 8.3), não se deixa levar pela arrogância, não tocam trombetas, cultivam a humildade. Como destacou W. Kay, “O conhecimento orgulha-se de ter aprendido tanto, mas a sabedoria humilha-se por não saber mais”. O conhecimento tem a sua serventia, deve ser buscado e estimulado, mas preciso, acima de tudo, ser regido pelo amor (I Co. 8.1). Guiados pelo amor, não vivemos apenas para nós mesmos, mas para o Senhor, e por conseguinte, para o próximo.

3. APLICAÇÕES PRÁTICAS PARA A IGREJA CRISTÃ
O problema da igreja de Corinto era a questão do consumo de carne sacrificada aos ídolos. Dependendo da localidade, e da época, os questionamentos dos cristãos podem ser outros: se é permitido ou não praticar esportes, tomar ou não um pouco de vinho, assistir ou não a televisão, entre outros. O princípio exposto por Paulo em sua I Epístola aos crentes de Corinto se aplica muito bem aos dias atuais. Talvez não seja possível dar as respostas individuais que os crentes desejariam. Isso porque alguns, mais liberais, querem que o crente possa fazer tudo o que deseja. Outros, mais ascéticos, aconselham à privação de tudo. O caminho bíblico em relação à resolução desses problemas na igreja deva ser o bom senso, sobretudo com equilíbrio. Evitar os extremos parece ser a saída mais apropriada. Ademais, é válido destacar que tudo nós é possível, mesmo assim, não nos deixaremos levar por nenhuma delas (I Co. 6.12). É preciso ponderar nas atitudes, considerando que existem em nosso meio alguns irmãos mais fracos, e, por esse motivo, não devamos levar a liberdade cristã aonde bem quisermos. Por causa desses irmãos, isto é, em amor a eles, a consciência fraca que ainda têm, o melhor é privar a liberdade. É salutar também que se leve em consideração o respeito mútuo pelas diferenças no que tange às questões menos significativas. O amor cristão, conforme Paulo instruiu os irmãos de Roma, é o fundamento do relacionamento cristão (Rm. 14.13-23).

CONCLUSÃO
A consciência exerce um papel fundamental na liberdade cristã. Mesmo assim, não é bom pensar que essa, por si só, seja a Palavra de Deus. Devemos levar nossos julgamentos perante o crivo da Escritura, pois há muita gente com a consciência cauterizada pelos seus pecados (I Tm. 4.2). A consciência do crente mais fraco vê pecado em tudo e o demônio em todos os lados (Rm. 14.23; I Co. 8.10). O crente mais forte, por ter conhecimento, não precisa mostrar arrogância perante tais irmãos. Em respeito à consciência deles, é mais sábio instruí-los, com amor e carinho, na verdade cristã, a fim de que, no tempo propício, ocorra o amadurecimento. Enquanto isso não acontece, atuemos com sabedoria, e, se preciso for, aceitemos o desafio de Paulo: “se o manjar escandalizar a meu irmão, nunca mais comerei carne, para que meu irmão não se escandalize” (I Co. 8.13).
 FONTE:Subsidios EBD
BIBLIOGRAFIA
MORRIS, L. I Coríntios: Introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 2007.
PRIOR, D. 
A mensagem de I Coríntios. São Paulo: ABU, 2001.

terça-feira, 19 de maio de 2009

REFLEXÃO


"Ó Senhor, tu és o meu Deus; exaltar-te-ei a ti, e louvarei o teu nome; porque fizeste maravilhas" (Isaías 25:1).


A revelação de Deus pode ser comparada a um concerto apresentado por uma orquestra. Algumas pessoas vêm para assistir ouvem apenas os instrumentos expressarem a melodia e harmonia da música. Outros vêm e estão familiarizados com compositor e conhecem as palavras que acompanham a música.

Estes, com certeza, ouvem muito mais do que a música. De
igual maneira, só aqueles que têm um relacionamento pessoal com o Criador, através de Jesus Cristo, podem compreender tudo que Ele faz e desfrutar plenamente das bênçãos maravilhosas que Ele oferece.


O nosso coração se enche de grande regozijo por podermos estar caminhando na presença de Deus. Não como alguém que ouviu falar ou que simplesmente tem curiosidade em saber mais sobre as coisas celestiais, mas como um filho amado, que mantém um relacionamento diário com o Pai divino, que O ama e é amado por Ele, que Lhe faz perguntas e recebe respostas, que caminha pelas estradas da vida e sabe que pode contar com Sua constante companhia.


Quando apresentamos a Cristo os nossos anseios, as nossas
dificuldades e os nossos sonhos, como instrumentos que precisam estar em harmonia com Sua vontade, podemos contar com Sua atuação e Ele, com muito carinho, irá afinar cada instrumento de maneira perfeita, como o Maestro de nossas vidas espirituais, para que tudo em nós produza sons de felicidade.


Conhecemos o Compositor, Sua Palavra e as melodias que Ele deseja que o mundo conheça. Queremos dar o melhor de nossa atuação para que o Concerto da Salvação e da Vida Eterna seja tocado em cada canto deste mundo. Queremos que a melodia dos Céus inunde todos os lares e derrame a alegria verdadeira em cada coração. O Compositor nos ama e desejamos que cada vida tenha também o privilégio de gozar de Seu imenso amor.


Você vai apenas assistir o concerto ou quer conhecer o Compositor para tomar parte em Suas composições?

Que benção!!!

Olha q maravilha q a AD5J ganhou do blog AO TOQUE DO AMOR!

Acredite o nome desse blog é lindo e o blog faz jus ao nome, olha aí o link dele:

http://aotoquedoamor.blogspot.com

Sandra o seu blog é uma benção!!!Obrigado!


segunda-feira, 18 de maio de 2009

A MURALHA DE JERICÓ


A Muralha de Jericó



Depois de viajar pelo deserto durante quarenta anos, os israelitas chegaram, finalmente, diante de Canaã. Agora, era só entrar na terra e fazer o loteamento. Certo? Errado. As coisas não eram assim tão simples. Havia no caminho uma imensa muralha. Muitas vezes, nos encontramos em situações semelhantes. Quando pensamos que vamos "tomar posse da bênção", surge uma imponente muralha que parece zombar de nossas esperanças.

Entretanto, não vamos desistir dos propósitos de Deus para nós. Não vamos assentar no meio da estrada. Não vamos voltar ao Egito. Essa deve ser nossa atitude de fé: olhar para frente e prosseguir.

Tudo aquilo que impede a bênção, que impede o êxito, todo problema que parece insolúvel, é um tipo de muralha colocada por Satanás e permitida por Deus. Nesse contexto, Satanás tem o desejo de nos fazer fracassar. Entretanto, utilizando-se da mesma situação, Deus espera que saiamos vitoriosos, experientes e fortalecidos.

Diante do obstáculo, muitas pessoas tentam vencê-lo através de meios humanos. Imagine, se Josué resolvesse pular o muro ou cavar um túnel... Provavelmente, sua história não estaria na Bíblia e precisaríamos de outro assunto para esta mensagem. Porém, o líder de Israel escolheu os meios divinos, mesmo sendo incompreensíveis e desprovidos de lógica. A mente humana nos aconselha a dar um "jeitinho", buscando uma solução mundana ou ilícita para o problema. Deus, porém, muda as situações pelas vias da integridade e da justiça.

Para que o Senhor possa agir, alguns requisitos são necessários:

1 – A ARCA – O povo precisava ter a arca indo à frente. A arca era um móvel de madeira de cetim coberta de ouro que representava a presença de Deus e sua aliança com Israel. Se queremos vencer as barreiras, precisamos ter compromisso com Deus e uma comunhão real com ele.

2 – RODEAR A CIDADE - O povo precisava andar em volta da muralha. Aqui está a questão da obediência e da ação. Se você está consciente de que Deus lhe deu uma ordem, obedeça. Esta é a sua parte. Se você não sabe o que fazer diante do problema, ore, consulte a Bíblia, consulte a liderança da igreja e parta para a ação. Jesus disse: "Eu sou o caminho" (João 14.6). Logo, precisamos andar. A vida cristã não é um estacionamento.

3 – TEMPO – Israel deveria andar em torno de Jericó durante 7 dias. Aqui está o teste da perseverança e da paciência. Você deve obedecer hoje e continuar obedecendo amanhã, mesmo que os obstáculos pareçam mais firmes do que antes. Você deve ser mais firme do que a muralha. Sua fé deve ser mais resistente. Depois de rodear a cidade no primeiro dia, não houve nenhum resultado. Talvez tenha sido difícil para alguns israelitas levantarem de suas camas no segundo e no terceiro dia e nos dias seguintes, sabendo que nada aconteceu na véspera. Você já experimentou esse desânimo? Não se deixe vencer por ele. Continue obedecendo ao Senhor.

No sétimo dia, a muralha caiu. Não podemos fazer uma regra para Deus e dizer que ele sempre vai agir depois de 7 dias ou depois de 7 orações, etc. Ele pode agir no primeiro dia, ou no sétimo, ou no vigésimo-primeiro, como aconteceu com Daniel (cap.10), ou em outro dia qualquer. O que concluímos é que Deus tem um tempo certopara tudo, apesar de que, em alguns casos, nós é que retardamos as bênçãos devido à nossa incredulidade, passividade e desobediência.

Depois que Israel fez tudo o que Deus ordenou, a muralha ruiu e o povo pôde conquistar a cidade. Que Deus nos abençoe e nos ajude a conquistar todos os nossos direitos espirituais em Cristo.


Prof. Anísio Renato de Andrade

sábado, 16 de maio de 2009

A AD5J GANHOU DO BLOG EU E MEUS AMORES

Amei!!! Ficou lindo!!!A 5 ta comemorando 1000 acessos e a Paulinha do blog EU E MEU AMORES presenteou o blog da 5 com esse selinhu mt lindu. Vlw Paulinha Deus abençoe vc.


Olha ae o link do Blog da Paulinha EU E MEUS AMORES.

www.euemeusmimos.blogspot.com

A PESCA MARAVILHOSA


Texto-base: Lucas 5.1-11

Introdução - O ministério de Jesus teve muitos aspectos e áreas de atuação. Ele curou enfermos, expulsou demônios, etc., mas uma de suas principais atividades foi o ensino. Por isso, ele era chamado rabi, mestre. O texto de Lucas 5 nos mostra Cristo selecionando alguns de seus alunos.

1- Aula teórica - Lc.5.1-3 - Jesus ministra à multidão. O local é a praia. Em destaque: o conhecimento. Muitas pessoas querem ouvir a palavra de Deus, mas sem compromisso. Talvez quisessem apenas algum benefício pessoal, o que não é errado, embora seja insuficiente.

2- Aula prática - Lc.5.4-9 - Jesus ensina aos discípulos. O local é em alto-mar. Em destaque: o poder. Nossa experiência com Cristo não se resume a palavras. A multidão foi embora. Poucas pessoas têm uma experiência mais íntima com Jesus. A praia, terra firme, é onde se aprende a teoria, mas o pescador não pode ficar para sempre na praia. Os desafios das águas profundas, com suas tribulações e dificuldades, trazem grandes experiências e resultados. Os maiores peixes estão em alto-mar. (Obs.: o “mar de Genesaré”, também chamado “mar da Galiléia” é, de fato, um lago muito extenso: 21 km. de comprimento por 12 de largura).

O que foi ensinado naquela aula? Fundamentos para a vida cristã, o ministério e a igreja.

Ação divina - aquela pesca extraordinária só foi possível pela operação do poder de Deus.
Ação humana - os pescadores precisaram fazer sua parte: ir para o mar alto, lançar as redes e puxá-las de volta. Através da obediência, eles demonstraram fé na palavra de Jesus. 
Ajuda mútua - Jesus providenciou uma quantidade de peixes que superava a força individual. Os discípulos estavam sendo ensinados a trabalharem em equipe. O egoísta quer todos os peixes para si. Por isso, não pede ajuda e acaba perdendo tudo. 

3 - O curso avançado - Lc.5.10-11 - Jesus chama aqueles discípulos para serem pescadores de homens. Em destaque: desafios crescentes e experiências além da imaginação. Começava então o curso de três anos, no qual Jesus prepararia seus apóstolos. Como exemplo, podemos citar os versos 12 e 18, que falam sobre a cura de um leproso e um paralítico.

Conclusão: Após a ministração da palavra de Deus, Jesus quer fazer milagres na vida de cada um. Assim como Pedro se prostrou aos pés do Mestre, reconhecendo sua própria condição de pecador, é necessário que cada ouvinte da palavra, reconheça seus pecados, se prostre diante de Jesus e faça um compromisso de ser seu discípulo, seguindo-o por toda a vida (Lc.5.11). 


Anísio Renato de Andrade – Bacharel em Teologia.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

O FARISEU E O PUBLICANO


Texto: Lucas 18.9-14

Introdução:

Jesus, vendo a situação da sociedade à sua volta, tocou na essência do problema. As pessoas eram religiosas, praticantes do judaísmo, mas suas relações eram marcadas pelo desprezo, pela falta de amor, compaixão, respeito e consideração, conforme se vê no versículo 9. A religião, portanto, pode produzir resultados contrários ao que dela se espera. As religiões tem feito mais para separar as pessoas do que para uni-las.

Para atacar a raiz do problema, Jesus contou uma parábola. Esta era uma forma de denunciar o mal sem citar nomes, sem apontar diretamente para as pessoas presentes. A parábola era um “caso” fictício que levaria os ouvintes à reflexão. Cada um se identificaria com um dos personagens.

- Dois homens vão ao templo para orar.

Eram aparentemente iguais. Ambos estavam realizando um ato religioso: a oração. Assim como Caim e Abel trouxeram ofertas a Deus, embora fossem muito diferentes um do outro. Vendo uma multidão que se dirige ao culto, talvez consideremos todos iguais, dignos de serem congratulados por seus atos.

- Uma pessoa mal informada, valorizaria os 2 homens da mesma forma, pelo simples fato de irem ao templo orar.

- Uma pessoa bem informada, sabendo quem eram o fariseu e o publicano, valorizaria o primeiro e desprezaria o segundo. O fariseu era um religioso, membro de uma seita judaica, zeloso pela lei de Moisés e pelo cumprimento das tradições. O publicano era um cobrador de impostos, um judeu que recolhia tributos dos judeus para entregar aos romanos. Era considerado um traidor, a escória da sociedade, desprezado e rejeitado. Do ponto de vista humano, as pessoas são valorizadas ou não, dependendo de suas posições sociais ou religiosas, sua reputação, seus rótulos pejorativos ou títulos honoríficos. Daí vem os preconceitos e as generalizações.

- Deus, sendo onisciente, valorizava os dois de igual modo, mas não pelos atos religiosos em si, pois ele não se engana pelas aparências. Apesar de valorizar os dois, Deus reprovaria um deles. As portas do templo estavam abertas ao fariseu e ao publicano. Deus valoriza a todos, recebe a todos, mas deseja que tenhamos a atitude correta em sua presença.

- As duas orações

Temos a tendência de valorizar os atos religiosos, como se fossem um fim em si mesmos. Se oramos durante 1 hora, já ficamos satisfeitos. Entretanto, não basta orar. É preciso saber porquê oramos, o quê dizemos em nossas orações e qual é o seu resultado.

- A oração do orgulho.

O fariseu fez apenas um relatório de sua vida religiosa. O problema estava na motivação. Por trás da oração havia: mero costume religioso, orgulho, soberba, presunção, egoísmo, auto-confiança, além de toda a atitude negativa contra o publicano que ali estava.

Apesar disso, o fariseu tinha muitas qualidades, conforme ele mesmo propagava. Jesus não disse que aquele homem estivesse mentindo. Era tudo verdade (18.11-12). Ele evitava alguns pecados e fazia algumas coisas boas. Porém, o pecado do orgulho e da falta de amor ao próximo passou-lhe despercebido. Observe a sutileza da iniquidade. Evitamos o que é considerado grande e escandaloso, mas cultivamos males interiores, embora igualmente mortíferos.

Sua auto-imagem (algo tão valorizado atualmente) era a melhor possível, mas não correspondia à forma como Deus o via.

O fariseu estava muito satisfeito consigo mesmo porque se comparava ao publicano e aos piores homens da sociedade. Ele não tinha em vista o padrão divino. Sua noção de justiça própria se alimentava da observação da injustiça alheia. Se, de outro modo, nos compararmos ao Senhor Jesus, sempre teremos algo para reconhecer, confessar e mudar. Nunca seremos arrogantes ou jactanciosos.

Em sua oração, o fariseu agradecia, não pelas obras de Deus, mas por suas próprias obras.

Em sua oração, o fariseu citou o publicano, não para interceder por ele, mas para acusá-lo.

Perdeu, portanto, uma grande oportunidade de orar bem. Deus estava ali para ouvi-lo, mas ele só disse bobagens.

- A oração da humildade e do arrependimento

O publicano tinha consciência do seu pecado. Isto é fundamental para que haja perdão. Sua auto-imagem era ruim, porém realista. Ele se humilhou diante de Deus, pedindo misericórdia. Tal atitude agradou o coração do Senhor.

- O resultado da oração

A oração do fariseu não obteve resposta porque ele não perguntou nada nem pediu coisa alguma, mas apenas teceu elogios a si mesmo. Eis o exemplo de uma oração absolutamente inútil. Dessa forma, muitos fariseus freqüentavam o templo em vão durante toda a vida.

A oração do publicano obteve resposta, resultado. Ele foi justificado e perdoado por Deus. Sua oração provocou uma ação divina a seu favor.

Conclusão:

- Mais vale um pecador arrependido do que um justo orgulhoso.
- O fariseu era um “falso justo” (18.9). O publicano se tornou justo de fato, pois foi “justificado” por Deus.
- Deus está pronto a perdoar. E nós? Estamos prontos para reconhecer o pecado e perdir perdão? 
- Jesus é o observador onipresente. Ele vê quem está no templo, o que está fazendo, sua intenção, seu caráter, etc. 
- O publicano voltou para casa justificado. O fariseu voltou da mesma forma como saiu, embora estivesse satisfeito por ter cumprido sua obrigação religiosa. Como você voltará para casa hoje?


Anísio Renato de Andrade – Bacharel em Teologia. 
Professor do Steb - Seminário Teológico Evangélico do Brasil

quinta-feira, 14 de maio de 2009

A CURA DE NAAMÃ


Texto base: IIRs.5.1-19

1- O homem Naamã (aparência x essência) (5.1) 
Naamã era grande perante os outros. Tinha autoridade, posição, títulos, riqueza, poder e glória humana, “porém leproso”. O “porém” desvaloriza tudo o que foi dito antes. Na intimidade ele sabia que era um enfermo. Suas roupas militares eram bonitas, talvez repletas de medalhas, mas, por baixo delas, sua carne apodrecia. Como as pessoas nos vêem e como nós nos vemos? Como Deus nos vê?

2- A lepra - símbolo do pecado. 
Naquela época, a lepra era uma doença incurável, bem como contagiosa, degenerativa e mortal. Ninguém podia ajudar Naamã. Assim também, só Deus pode resolver os maiores problemas do homem: o pecado, a separação de Deus e a perdição eterna. A lepra de Naamã não devia estar em estado avançado, pois ele ainda trabalhava e vivia com a família, mas sua expectativa era de perda total. O leproso ia perdendo tudo e se isolando. Perdia a família, os bens, os membros do corpo. Apodrecia vivo e, por fim, morria. O pecado faz assim com o homem (Rm.6.23).

3- A serva de Naamã. 
Aquela menina israelense era prisioneira de guerra e foi trabalhar na casa de Naamã. Além de ser serva do general, ela era uma serva de Deus. Não guardava rancor nem ódio contra o seu patrão. Pelo contrário, queria o bem daquela família. Devemos ser assim também, ainda que estejamos em lugares indesejáveis. Sejamos bênção como foi José no Egito. A serva não foi omissa nem se calou. Ela testemunhou sobre o poder de Deus e influenciou definitivamente aquela família.

4 - A viagem.
Sabendo que, em Israel, Naamã podia ser curado, o rei lhe disse: "Vai. Anda!" É preciso iniciativa. O pecador não pode ficar parado, inerte, esperando que algo aconteça. Hoje não basta ir aos profetas. Precisamos ir a Cristo. Indo à pessoa errada - Naamã procurou o rei de Israel, que não podia curá-lo. Assim também, muitos procuram falsos deuses, que não podem salvar. Indo à pessoa certa - Por fim Naamã foi até Eliseu. Hoje, precisamos de Jesus. Ele é a pessoa certa para nos curar, libertar e salvar. Naamã pensou que pudesse comprar a sua bênção. Isto é impossível. Não podemos fazer negócio com as coisas de Deus ou com a palavra de Deus. Ninguém pode comprar a cura ou a libertação ou a salvação. Somos abençoados e salvos de graça e pela graça.

5- A decepção.
Naamã esperava ser recebido com honras na casa de Eliseu, mas veio apenas um mensageiro trazer o recado do profeta. Naamã esperava um ritual de cura conforme seu gosto, mas Eliseu mandou que ele se lavasse no rio Jordão. Não podemos criar regras para Deus agir. Ele pode fazer as coisas de um modo completamente diferente da nossa expectativa, das nossas tradições ou costumes.

6- A palavra
Naamã queria uma bênção e recebeu uma ordem. Ele precisava obedecer para ser abençoado, e não o contrário. A obediência demonstra a fé. Precisamos ouvir a palavra de Deus e obedecê-la antes de recebermos alguns benefícios que desejamos. Aquele ato de obediência era tão simples, mas parecia tão difícil, pois o rio Jordão era sujo. Queremos fazer só o que é fácil?

7 - A obediência.
Para mergulhar no rio, é provável que Naamã precisasse tirar a sua roupa, revelando sua lepra perante os seus servos. Isso seria humilhante para ele. Ele devia descer ao rio, descer da sua posição, descer do seu orgulho. Naamã mergulhou uma vez e nada aconteceu. Ele não desistiu, não desanimou, mas perseverou. Obediência parcial não resolve. Queremos resultados imediatos. O homem moderno, principalmente, quer tudo "para ontem", mas Deus não faz as coisas do nosso jeito. Naamã obedeceu completamente à palavra do profeta, ou seja, a palavra de Deus.

8 - A cura.
Naamã foi curado. O milagre aconteceu. Sua carne ficou como a de um menino. Hoje, os que vão a Cristo experimentam o novo nascimento. Tudo é novo com Jesus. Somos novas criaturas (IICor.5.17). Temos nova vida, nova mentalidade, novo comportamento.

9- O reconhecimento. 
Naamã reconheceu que o Deus de Israel é o único Deus verdadeiro. Naamã creu em Deus e decidiu não mais servir aos falsos deuses, mas só fazer sacrifícios ao Senhor. Este foi o ponto mais alto da sua experiência. Esta foi a sua cura espiritual.

10- Jesus cura, liberta e salva. 
Cada um de nós precisa reconhecer sua "lepra" e buscar em Jesus a salvação. Assim como Eliseu mandou um mensageiro a Naamã, Deus usa mensageiros hoje. A sua palavra chega a nós e precisamos obedecê-la. Não fique parado. Atenda ao chamado de Jesus. Seja curado, liberto e salvo.

Anísio Renato de Andrade
Bacharel em Teologia 

quarta-feira, 13 de maio de 2009

LIÇÃO 7/CONSIDERAÇÕES A CERCA DO CASAMENTO/SUBSIDIOS



Lição 07

CONSIDERAÇÕES ACERCA DO CASAMENTO
Texto Áureo: Hb. 13.4 - Leitura Bíblica em Classe: I Co. 7.1-5,7,10,11

Objetivo: Mostrar que o casamento é, desde o princípio, uma instituição social e vitalícia como ponto de origem e suporte da família.

INTRODUÇÃO
A saída apresentada por Paulo aos crentes de Corinto, e também para nós hoje para evitar a imoralidade sexual, é o casamento. Nesta aula, aprenderemos o que a Bíblia ensina a respeito dessa importante instituição.. Estudaremos a respeito da questão do celibato, suas possibilidades e implicações, e, ao final, meditaremos a respeito do relacionamento conjugal entre cristãos e não-cristãos.

1. O CASAMENTO NA BÍBLIA
No Antigo Testamento a palavra hebraica para casamento é “laqah”, cujo significado básico é o de “pegar pela mão, conduzir”. No Novo Testamente, o termo “gamos”, em grego, significa “casar, celebrar o casamento, ter relações sexuais” (Mc. 6.17; Lc. 14.20; Jô. 2.1-2). A importância do casamento é claramente exposta no Novo Testamento e está baseada nos mandamentos de Deus (Gn. 2.24; Mt. 19.4-5; I Co. 6.16; Ef. 5.31). Jesus, no Sermão do Monte, destacou a natureza sagrada do casamento e reforçou o cuidado em relação ao mandamento de não cometer adultério (Mt. 5.31-32). Ainda que em Dt. 24.1 haja uma possibilidade de divórcio, em Mc. 10.2, Jesus o proibiu, permitindo-o somente nos casos de imoralidade sexual do cônjuge (Mt. 5.32; 19.9). O casamento é tão sublime do ponto de vista bíblico que, para Paulo, esse se assemelha ao relacionamento do homem com Deus (Rm. 9.25). Por esse motivo, o casamento é um mistério que ilustra a relação de Cristo com a igreja (Ef. 5.32). A fidelidade de Cristo pela igreja espelha como deve ser o tratamento do esposo para com a esposa e desta em relação àquele (Ef. 5.21-22, 25-29). Ao contrário do que depreendem alguns estudiosos, a partir do capítulo 7 da I Epístola aos Corintios, a visão paulina do casamento é positiva, não negativa. Conforme veremos nos próximos tópicos, o objetivo de Paulo nesse trecho da epístola é responder a alguns questionamentos da igreja (v. 1), levando em consideração os aspectos contextuais (v. 26).

2. O CASAMENTO E CELIBATO
Ao que tudo indica, na igreja de Corinto havia pólos extremos em relação ao casamento e ao celibato. Paulo, no entanto, evita esses dois posicionamentos e mostra que tanto o casamento quanto o celibato são dons de Deus. Por isso, se alguém recebeu o dom de casar, deve se casar, do mesmo modo, se recebeu o dom do celibato, deve permanecer no celibato. O Apóstolo destaca, nesse capítulo, que: 1) o casamento é puro, por isso a poligamia deva ser terminantemente proibida (7.2); 2) do mesmo modo ele trata a união homossexual (7.2); 3) o celibato não deve ser uma ordenança, ainda que seja motivado (7.1). O celibato não pode ser uma obrigatoriedade, conforme estipula algumas igrejas, pois só faz sentido caso seja resultado de um dom espiritual (Mt. 19.10-12), na verdade, o casamento é um princípio estabelecido por Deus quando criou o primeiro casal (Gn. 2.18); 4) há uma mutualidade nos direitos conjugais, portanto, no que tange ao relacionamento, o marido e a mulher devam saber que têm responsabilidades sexuais um com o outro (7.4), é preciso que haja cuidado para que um não prive o outro (7.5); 5) o ato sexual, no entanto, não deva ser endeusado, como costuma acontecer nesta sociedade centrada no sexo, é possível que os conjugues resolva absterem-se, com consentimento mútuo, por algum tempo, para a dedicação à oração (7.5). A razão para um tempo determinado, que não seja muito longo, é para evitar que Satanás entre em ação (7.5). Acima de tudo, é preciso desconstruir a idéia, defendida por alguns, que o sexo é pecado, na verdade, dependendo de como ele é feito, ai sim, pode se tornar pecado (Hb. 13.4).

3. O CASAMENTO ENTRE CRISTÃOS E NÃO-CRISTÃOS
A igreja de Corinto era bastante recente, por isso, algumas pessoas se converteram ao evangelho de Cristo depois de casadas. Como acontece com ainda hoje nas igrejas, é possível que o marido ou a mulher se converta e o cônjuge permanece descrente. O questionamento da igreja era o seguinte: devemos nós permanecer casados com cônjuges descrentes? A resposta do Apóstolo à essa pergunta é: se algum é SIM. Com isso, tal realidade não deva ensejar a separação. A conversão não muda o compromisso social do cristão, a não ser, e ai entre a exceção paulina, que o cônjuge descrente não mais queira viver com o crente (v. 15). Nesse caso, além da possibilidade do divórcio dada por Jesus, no caso da imoralidade sexual (Mt. 19.9), inclui-se também quando houver deserção obstinada da parte incrédula e que não possa por hipótese alguma ser remediada pela igreja. Aos cristãos não casados da igreja de Corinto, Paulo recomenda, tanto aos solteiros quanto às viúvas, que não se casem, a menos que realmente não possam, nesse caso, persiste a máxima, “é melhor casar do que viver abrasado” (v. 8,9). Um entrave para muitos teólogos é tentar entender porque Paulo, que defendera o casamento em tantas outras circunstâncias, parece se opor a esse. A resposta está nas circunstâncias, haja vista que a igreja se encontrava na iminência de ser perseguida, por isso, seria mais viável para os solteiros e as viúvas não se casarem, afinal, no contexto da perseguição, as famílias sofrem mais ainda (v. 28).

CONCLUSÃO
Esse capítulo da epístola não deva ser tomado isoladamente a fim de se construir uma teologia do casamento. Ele precisa ser correlacionado com outras passagens bíblicas, e, principalmente, ser visto a partir das indagações específicas da igreja de Corinto. Algumas verdades, entretanto, são de âmbito doutrinário, isto é, têm alcance universal, dentre elas, destacamos: 1) o celibato é um dom, portanto, se alguém anseia o casamento é porque não tem o dom do celibato, então, é melhor casar (v. 8,9); 2) quando for fazê-lo, esteja ciente que o seu futuro cônjuge seja, de fato, um cristão, a fim de que o casamento se dê no Senhor (v. 39); 3) se a conversão acontecer depois do casamento, todos os esforços devam ser feitos a fim de que o casamento seja mantido; e 4) os cônjuges devam ter o cuidado de cumprir a satisfação sexual um do outro, a fim de que não sejam alvo das tentações satânicas (vs. 3-5).



Fonte:subsidios EBD

 
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