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sexta-feira, 19 de junho de 2009

As tentações de Cristo - 7



Jesus era orientado pelo Espírito Santo, mas, como nós, tinha seu direito de escolha. Quando foi conduzido ao deserto (Mt.4.1), Cristo não resistiu ao Espírito (At.7.51), nem tentou adiar aquela experiência. Ele poderia ter escolhido, naquele dia, outra atividade, outra direção, como Jonas fez, mas deixou-se levar pelo condutor divino, sendo fiel e obediente.

A vida cristã consiste em deixar-se guiar pelo Espírito Santo (Rm.8.14). Para isso, é preciso um nível de relacionamento tal com ele, que possibilite o reconhecimento da sua voz (At.13.2) ou dos seus sinais. Algumas vezes, sua orientação pode ser tão discreta que não a percebamos imediatamente. Pode surgir como um desejo, uma idéia, uma aparente intuição, ou um arranjo circunstancial.

No deserto, haveria o encontro com o tentador. Jesus não evitou o confronto. Ele não fugiu. Muitos crentes procuram manter distância, quando um demônio se manifesta. O que fariam então diante do próprio Satanás?

Cristo enfrentou porque estava preparado. Não tinha cometido nenhum pecado. Estava bem seguro de sua própria identidade, de seu poder e autoridade. Além disso, ele vinha cumprindo tudo o que estava determinado para a sua vida e ministério. Não tinha porquê recuar. Até aquele momento, ele havia se enchido do conhecimento da Palavra de Deus, aprendendo no templo e na sinagoga desde a sua infância. Vivia em comunhão com o Pai e, recentemente, passara pelo batismo nas águas. Estava cheio do Espírito Santo e acabara de fazer um prolongado jejum.

E nós? Estamos preparados para enfrentar o inimigo? Como está nossa condição espiritual? Se formos de qualquer maneira, poderemos ser esmagados. Por isso, o apóstolo Paulo adverte no sentido de tomarmos toda a armadura de Deus (Ef.6.10-18), afim de que possamos resistir ao Diabo (Tg.4.7). Quem não vai à guerra é covarde. Quem vai desguarnecido torna-se um alvo fácil.

Muitas pessoas não se preparam porque acham que ainda é cedo (Ag.1.2; João 4.35). Quando Jesus tinha 12 anos de idade, ele já estava aprendendo a Palavra de Deus (Lc.2.42), ainda que a tentação no deserto só fosse acontecer aos 30. Se chegasse lá sem as condições necessárias, não haveria tempo hábil para consegui-las (Mt.25.10). Se ele não conhecesse bem as Escrituras, não teria chance de procurar os versículos apropriados, mesmo porque ninguém andava com os rolos do Velho Testamento debaixo do braço.

Além do campo das tentações, também precisamos de preparação e coragem para enfrentar outros desafios e responsabilidades que a vida nos traz. Não podemos viver fugindo, evitando ou adiando indefinidamente.

A infância e a juventude são épocas adequadas para que a pessoa se prepare para as decisões e atividades da vida adulta. Os pais podem e devem ajudar nesse processo. Por exemplo, o vestibular, o casamento e a profissão são desafios previsíveis para os quais o jovem deve se prevenir. Alguns precisam estar preparados também para o exercício do ministério. Em todas estas áreas existem crises, oportunidades e tentações específicas.

Jesus resistiu, ficando firme diante das investidas diabólicas. Ele não cedeu um só milímetro. Podia ter negociado com Satanás, chegando ao meio termo, transformando pelo menos uma pedra em pão ou aceitando um pequeno reino dentre todos os que lhe foram apresentados. Não! Estavam em jogo valores espirituais eternos e inegociáveis. Não podemos trocá-los por recompensas terrenas, imediatas e temporais.

O Diabo quis atingir o corpo de Jesus, na questão do pão. Quis afetar seu espírito, na citação da palavra. Tentou iludir sua alma, oferecendo posição, poder e glória humana.

Depois da resistência veio a repreensão. Jesus disse: "Vai-te, Satanás, porque está escrito: ao Senhor teu Deus adorarás e só a ele darás culto. Então o Diabo o deixou..." (Mt.4.10-11). Nós também não somos obrigados a ficar ouvindo por tempo indeterminado o que o Diabo tem a nos dizer. Jesus tinha coisas mais importantes para fazer. Então, usou sua autoridade e repreendeu o inimigo. O Mestre nos autorizou a fazer o mesmo: "Em meu nome expulsarão os demônios" (Mc.16.17).

Além de resistir aos poderes das trevas, recusando suas ofertas, precisamos ordenar que eles se retirem da nossa presença, da nossa casa, do nosso local de trabalho, etc.

Por quê o Mestre não o repreendeu logo na primeira tentação? Se ele assim o fizesse, sua resistência não teria sido provada. No nosso caso, repreendemos o mal assim que reconhecemos a sua presença (At.16.16-18). Não precisamos esperar mais. Nesse ponto, é provável que já tenhamos passado por várias tentações.

Quando o Diabo foi embora, vieram os anjos e serviram a Cristo (Mt.4.11). Nem só de tentação vive o filho de Deus. Após os combates que enfrentamos, o Senhor nos dá momentos de refrigério, descanso, recompensa e paz.

Os anjos participam também da nossa vida. Eles são ministros de Deus ao nosso favor (Heb.1.13-14). Isto não significa que possamos dar-lhes ordens ou apresentar-lhes nossos pedidos. Isto seria uma oração, e só podemos orar a Deus. É ele quem dá ordens aos anjos para agirem em nosso benefício (Salmo 91.11).

O episódio das tentações termina com uma nova experiência sobrenatural, mas isto só aconteceu porque Cristo enfrentou, resistiu e repreendeu Satanás. Se assim fizermos, também teremos experiências gloriosas com Deus.

Anísio Renato de Andrade – Bacharel em Teologia.
Professor do Steb - Seminário Teológico Evangélico do Brasil

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