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segunda-feira, 16 de novembro de 2009

O MILAGRE DA PESCA




Quando achamos que é o fim, Jesus nos oferece um recomeço.

"Certa vez, quando a multidão apertava Jesus para ouvir a palavra de
Deus, ele estava junto ao lago de Genezaré; e viu dois barcos junto
à praia do lago; mas os pescadores haviam descido deles, e estavam
lavando as redes. Entrando ele num dos barcos, que era o de Simão,
pediu-lhe que o afastasse um pouco da terra; e, sentando-se,
ensinava do barco as multidões. Quando acabou de falar, disse a
Simão: Faze-te ao mar alto e lançai as vossas redes para a pesca. Ao
que disse Simão: Mestre, trabalhamos a noite toda, e nada apanhamos;
mas, sobre tua palavra, lançarei as redes. Feito isto, apanharam uma
grande quantidade de peixes, de modo que as redes se rompiam.
Acenaram então aos companheiros que estavam no outro barco, para
virem ajudá-los. Eles, pois, vieram, e encheram ambos os barcos, de
maneira tal que quase iam a pique. Vendo isso Simão Pedro, prostrou-
se aos pés de Jesus, dizendo: Retira-te de mim, Senhor, porque sou
um homem pecador. Pois, à vista da pesca que haviam feito, o espanto
se apoderara dele e de todos os que com ele estavam, bem como de
Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram sócios de Simão. Disse
Jesus a Simão: Não temas; de agora em diante serás pescador de
homens. E, levando eles os barcos para a terra, deixaram tudo e o
seguiram" (Lc.5.1-11).
Aquele maravilhoso episódio marcou a vocação dos principais
discípulos de Cristo: Pedro, Tiago e João. Podemos vislumbrar três
momentos distintos na narrativa de Lucas. O primeiro é caracterizado
pela DECEPÇÃO. Depois de uma noite de trabalho mal sucedido, aqueles
pescadores desceram do barco e estavam lavando suas redes. Isto
indicava o encerramento do expediente. Suas esperanças acabaram.
Durante a noite, haviam empregado todos os seus recursos,
conhecimentos e esforços na pesca, mas nada apanharam.
Contudo, Jesus chegou e tudo mudou. A noite tinha terminado, mas o
dia estava apenas começando. As trevas deram lugar à luz. Os
pescadores pensavam que não poderiam pescar, mas Cristo tinham outro
pensamento. Eles pescariam muito mais do que podiam imaginar.
Aqueles homens representavam muito bem a situação de uma vida sem
Cristo, marcada pelo fracasso e pela desilusão; mas aquele terrível
momento foi a melhor oportunidade para um encontro com o Mestre. As
piores circunstâncias podem ter efeito positivo, se buscarmos a
Deus, permitindo que ele nos ajude. E, mesmo quando não o buscamos,
ele procura por nós. Jesus foi até a praia, para alcançar aqueles
pescadores. Muitas pessoas estão frustradas em vários aspectos de
suas vidas e por isso estão desistindo de seus sonhos e planos,
sejam profissionais, familiares e outros. Estão descendo do barco e
lavando as redes. Estão abandonando a sua posição. Ao invés de
descer do barco, devemos deixar que Jesus entre nele.
Embora não parecesse, aqueles homens poderiam fazer muito mais do
que tinham feito, mas não sem Jesus. Nós também, hoje, podemos ser
bem sucedidos na vida, mas não sem Jesus. A situação mudou
totalmente porque havia ali a PRESENÇA de Cristo, sua PALAVRA
ordenando a pesca e o seu PODER para que o MILAGRE acontecesse.
Porém, outros elementos seriam necessários: a FÉ e a OBEDIÊNCIA dos
pescadores.
Em qualquer área, dificilmente avançaremos sem fé. Na vida
profissional, espiritual, ministerial ou familiar, precisamos
acreditar em nossos sonhos, nosso potencial e possibilidades. Quem
não tem fé, não sai da praia, não avança, não progride. Precisamos
crer em nós mesmos. Afinal, Deus nos deu um potencial. Sabemos
navegar e manusear o equipamento de trabalho; mas essa auto-
confiança não pode ser tão grande ao ponto de nos julgarmos auto-
suficientes. Acima de tudo, precisamos crer em Deus, pois é a sua
palavra que garante a nossa pesca. Precisamos também acreditar nos
irmãos que nos rodeiam, pois eles nos ajudarão a segurar a nossa
rede.
A opinião de Pedro era negativa, porque estava fundamentada no
fracasso da experiência anterior. Contudo, ele reconheceu que a
palavra do Mestre, ainda que contrária à sua expectativa, era digna
de confiança. Pedro creu em Cristo. Da mesma forma, nós devemos
aceitar a palavra de Deus, ainda que ela seja diferente da nossa
opinião pessoal e esteja nos propondo algo improvável ou impossível.
Jesus mandou que eles levassem o barco para alto mar e lançassem
suas redes. Era preciso TRABALHAR um pouco mais, TENTAR novamente,
ARRISCAR mais uma vez. Não podemos, simplemente, guardar as redes.
Elas precisam ser usadas. Nossos talentos devem ser colocados em
ação. Alguns milagres dependem da nossa participação. Existe ação
humana e ação divina ocorrendo em conjunto para que coisas
extraordinárias aconteçam.
Em algumas situações, não basta orar; é preciso agir. Muitos querem
que Deus faça tudo sozinho. De fato, ele já fez o que não poderíamos
ter feito. Ele criou os peixes. Agora, a nossa parte é pescar, sob a
direção e a bênção do Mestre.
Cristo poderia ter dado ordem aos peixes para que pulassem dentro
das embarcações. Seriam tantos que os barcos não suportariam. Porém,
ele deu ordem aos pescadores. Eles precisavam participar. Deviam
desamarrar o barco, abandonar a segurança da praia, ir para o alto
mar e lançar as redes. Foi o que aconteceu. O resultado foi a
captura de uma enorme quantidade de peixes.
Se Pedro, Tiago e João, continuassem na praia lavando suas redes,
nada aconteceria. A presença de Jesus, sua palavra e seu poder
seriam desperdiçados. Os pescadores entraram então no segundo
momento do episódio. Começaram o dia decepcionados, agora estavam
MARAVILHADOS com Jesus. Este, porém, não era ainda o fim da
história.
Eles poderiam então propor uma sociedade com Cristo para que
montassem uma grande empresa de pescados, afim de ganharem muito
dinheiro. Entretanto, isto não aconteceu. Jesus tinha uma proposta
diferente, pois o seu alvo não era material nem financeiro. Ele
disse a Pedro: "de agora em diante serás pescador de homens".
Este foi o terceiro momento: a hora do DESAFIO. O que Jesus tinha em
mente para aqueles homens era muito mais do que eles poderiam
imaginar. Aquela grande quantidade de peixes foi apenas um pequeno
sinal do poder de Jesus. O que ele planejava era que Pedro, Tiago e
João fossem pescadores de homens, tornando-se discípulos e
apóstolos.
Precisamos abrir os olhos. Talvez estejamos querendo apenas peixes.
Deus tem muito mais para nós. Não podemos ficar limitados aos nossos
pequenos desejos humanos, nosso pequenos barco, nossa pequena rede.
Deus quer nos levar muito além de tudo isso.
Se pensamos que já temos experimentado muito de Deus, estamos
enganados.
Quando julgamos que tudo está perdido ou encerrado, Deus vem nos
conscientizar de que ainda podemos fazer muito mais, não sozinhos,
mas tendo em nós a sua presença, sua palavra, seu poder, juntamente
com a nossa fé e a disposição para obedecer.
Sem Jesus, não há esperança. Com ele, não há limites para a ação do
seu poder em nós.

Anísio Renato de Andrade
Bacharel em Teologia

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