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Amigos,seguidores e visitantes que entram todos os dias nesse blog,eu gostaria de convida-los e incentiva-los a colocar seus pedidos de oração nessa caixa de texto que está aí ao lado.Sabemos que a oração de um justo pode muito em seus efeitos porque a poderosa palavra de Deus nos afirma isso,e nós levamos a sério o nosso compromisso de orar por você,por sua família,por suas causas,temos uma equipe de intercessores que estarão fazendo isso todos os dias, se você ficar constrangido em colocar a causa aqui apenas coloque seu nome e peça oração e se Deus assim te direcionar nos mande pelo e-mail a causa especifica. Acredite Deus nos dará VITÓRIA.
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quarta-feira, 21 de abril de 2010

Parabéns ao Pastor Francisco Libório

Desejamos ao Pastor Francisco Libório um Feliz e abençoado aniversário.
Que as ricas e poderosas bençãos de Deus sejam constantes em sua vida e em seu ministério.

LÓGICA E FÉ


LÓGICA E FÉ -

Movidos pela razão, alguns repreendem o próprio Deus.

Embora houvesse tantas profecias a respeito da vinda e das ações de Cristo, ele conseguiu surpreender a todos.

Os magos do oriente, por exemplo, esperavam que o rei dos judeus nascesse no palácio real, não em uma estrebaria.

João Batista também foi surpreendido por Cristo. Ele havia dito: "Eu vos batizo com água, para arrependimento, mas aquele que vem após mim... vos batizará com o Espírito Santo e com fogo" (Mt.3.11). Sua profecia foi perfeita e esta era a expectativa de João. Entretanto, Jesus chega e entra na fila para ser batizado. João quis impedi-lo, dizendo: "Eu careço de ser batizado por ti e vens tu a mim"? (Mt.3.14). O raciocínio de João foi perfeito. Ele sabia que era um pecador e que precisava ser batizado, e que o mais "correto" seria que Cristo, que não tinha pecado, o batizasse.

Notamos que João usou a razão para resolver um assunto espiritual, mas não alcançou os pensamentos de Deus. É lógico que não poderia alcançar, mas muitas pessoas colocam seu raciocínio como máxima instância para tudo em suas vidas, deixando de lado a palavra de Deus e a fé.

Jesus não disse que João estava errado. Apenas respondeu-lhe: "Deixa agora; porque assim nos convém cumprir toda a justiça. Então ele consentiu" (Mt.3.15).

É importante lembrar que João nunca viu Jesus batizar alguém com o Espírito Santo, como ele havia predito. Então, as coisas podem ter ficado um pouco confusas para ele.

Vejamos outra cena que mostra o confronto entre a lógica humana e os propósitos de Deus:

Quando Jesus disse que deveria ir a Jerusalém para morrer e ressuscitar, isto foi demais para a mente dos discípulos. Naquele momento, Pedro concluiu que Jesus estava errado, e começou a repreendê-lo, dizendo:

"Tenha Deus compaixão de ti, Senhor; isso de modo nenhum te acontecerá. Ele, porém, voltando-se, disse a Pedro: Para trás de mim, Satanás, que me serves de escândalo; porque não estás pensando nas coisas que são de Deus, mas sim nas que são dos homens" (Mt.16.21-23).

Pedro ainda não havia se convertido (Lc.22.32), e sua razão era, eventualmente, usada por Satanás. Não é o que acontece com muitas pessoas ainda hoje?

"Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus" (ICo.1.18).

Em outra ocasião, Jesus, tomando a toalha e uma bacia com água, começou a lavar os pés dos discípulos. Aquilo foi surpreendente para todos. Pedro, como sempre, não conseguiu ficar calado, e tentou impedir o Senhor de lavar-lhe os pés. O Mestre, porém, lhe disse: "Se eu não te lavar os pés, não tens parte comigo". Então, ele permitiu (Jo.13.8).

Muitas outras vezes, Jesus contrariou ou superou todas as expectativas, principalmente quando realizava seus milagres.

Nós também, em nossa caminhada com Deus, não devemos pensar que ele agirá dentro da previsibilidade da lógica humana. Muitos filhos do Senhor estão questionando as ações divinas. Por quê isso? Por quê aquilo? Quantos se revoltam contra Deus por não entenderem seus desígnios? Vamos resistir à sua vontade? Somos mais sábios do que ele? O caco de vaso vai repreender o oleiro? (Is.45.9; Rm.9.20-21). De modo nenhum.

Diante de tantos fatos incompreensíveis em nossas vidas, vamos nos prostrar perante o Senhor, em atitude de adoração, como fez Jó (1.20), sabendo que coisa alguma foge ao seu controle. Precisamos nos render aos seus pés, dizendo como Maria: "Cumpra-se em mim conforme a tua palavra" (Lc.1.38). Nem sempre vamos compreender, mas é preciso obedecer.

A lógica humana, embora seja excelente e muito útil, está limitada pelo conhecimento que possuímos. Deus vê além. Ele sabe de todas as coisas, e fará com que elas cooperem juntamente para o bem daqueles que o amam (Rm.8.28). 

Anísio Renato de Andrade
Bacharel em Teologia




segunda-feira, 5 de abril de 2010

O BEZERRO DE OURO


Estava tudo errado, mas parecia perfeito.

Quando Moisés subiu ao monte Sinai para receber as tábuas da lei, o povo ficou lá embaixo, aguardando o seu retorno. Depois de alguns dias, os israelitas, já impacientes, avaliaram a situação e concluíram que Moisés não voltaria mais. Então, pediram que Aarão lhes fizesse um ídolo que os guiasse (Ex.32.1). É possível que estivessem se sentindo abandonados, desamparados, mas isso demonstrava que o povo não tinha consciência da presença de Deus.


Israel estava vivendo um período de transição no deserto, entre o Egito e Canaã. A escravidão ficara para trás, mas a terra da promessa ainda não era realidade. Esse ponto da jornada, quando as coisas parecem indefinidas, torna-se perigoso.


Enquanto Moisés estivesse no monte, o povo deveria apenas esperar, com fé e fidelidade. Não era tempo de agir nem avançar. Contudo, a avaliação humana produziu uma iniciativa infeliz. Precisamos tomar cuidado com a nossa impaciência. A pressa pode causar precipitação. O tempo de Deus é diferente do tempo dos homens.


A liderança.


Naquele dia, os israelitas manifestaram a necessidade espiritual que todo homem possui. Queriam algo para adorar, mas esse desejo legítimo transformou-

se em idolatria, como acontece com tantas pessoas ainda hoje. Aarão, irmão de Moisés, demonstrou ser um líder imaturo naquela ocasião, ao se deixar manipular pelo povo. Ali estava um verdadeiro servo de Deus, escolhido para ser o primeiro sumosacerdote da nação, mas, tendo como prioridade agradar ao povo, cometeu grave erro perante o Senhor. Isso demonstra a importância da vigilância na vida dos líderes vocacionados pelo Pai. Ele deveria ter repreendido Israel, conduzindo-o na adoração ao Senhor, mas não o fez.

O obra maldita.


Aarão recolheu uma grande oferta. O povo mostrou-se unido, participativo e disposto a contribuir (como muitas vezes não se vê), trazendo as jóias de ouro das mulheres, dos filhos e das filhas (Ex.32.6). O pecado sempre prejudica a família toda. Parte do que poderia ser usado na construção do tabernáculo foi desviado para o mal.


Observa-se naquele episódio um povo com propósito, com recursos, com meta definida, com uma idéia colocada em prática. Contudo, estavam fora do propósito de Deus. Ao invés de edificarem o tabernáculo, conforme a ordenança divina (Ex.25.8), estavam trabalhando numa obra maldita, usando seus bens, tempo e talentos contra a vontade do Senhor.


Entre tantos ídolos que poderiam ser feitos, por quê foi escolhido um bezerro de ouro? Isso mostra que a cultura egípcia ainda dominava a mente daquele povo, assim como pode se manifestar a mentalidade mundana dentro da igreja hoje. A estátua do boi, no Egito, representava o deus Ápis.


Por quê fazer uma imagem? Para atender a necessidade que o homem tem de algo para ver e tocar. Esta é a condição daqueles que vivem por vista e não por fé. Na história do povo de Deus, vemos que o Senhor permitiu e ordenou a utilização de objetos sagrados, mas nunca como representação da divindade. Não poderia haver uma imagem que representasse Deus (ou deuses).


Aquele ídolo assemelha-se às imagens sacras da atualidade, perante as quais os devotos se prostram em adoração. Ao fazer isso, o povo de Israel cometeu o pecado da idolatria, abandonando o verdadeiro Deus.


O ídolo.


Aquele bezerro de ouro devia ser impressionante, belo, brilhante, reluzente, além de possuir grande valor financeiro. Sua figura representava a força e a fertilidade animal. A aparência poderia ser perfeita, mas não havia ali a essência divina. Estava estabelecida a adoração aos valores materiais, às riquezas, ao dinheiro e a tudo aquilo que satisfaz aos olhos. Muitas religiões apelam para a ostentação visual para compensar seu vácuo espiritual.


Apesar de toda beleza, não havia vida naquele bezerro. Esta é uma das diferenças entre o verdadeiro Deus e as imagens dos ídolos. A respeito delas, escreveu o salmista:


"Os ídolos deles são prata e ouro, obra das mãos do homem. Têm boca, mas não falam; têm olhos, mas não veem; têm ouvidos, mas não ouvem; têm nariz, mas não cheiram; têm mãos, mas não apalpam; têm pés, mas não andam; nem som algum sai da sua garganta. Tornem-se semelhantes a eles os que os fazem, e todos os que neles confiam" (Sal.115.4-8)
.

Como Israel podia adorar a um bezerro que precisou ser criado por mãos humanas? Um bezerro inerte e inútil que precisaria de ajuda para se locomover pelo deserto. Assim são os ídolos feitos de metal, madeira, pedra, gesso, argila, papel, etc.


O bezerro seria um peso inútil, uma carga desnecessária para Israel, exigindo um esforço inglório e tornando mais lenta a caminhada. Deus não permitiu que ele fosse levado em procissão pelo deserto, mas quantos estão carregando em suas vidas os malditos ídolos que construíram? Muitos estão transportando o fardo das consequências de suas transgressões contra Deus, e isso lhes impede de avançar em suas jornadas.


Se o problema da idolatria estivesse restrito à ausência de vida das coisas adoradas, estaríamos perante algo pouco complexo. Contudo, a bíblia nos ensina que os demônios se identificam com os ídolos e passam a receber as oferendas a eles destinadas (ICo.10.20).


Apresentando a estátua ao povo, Aarão disse: "Este é o teu deus, ó Israel, que te tirou da terra do Egito" (Ex.32.4). Além de proferir uma mentira absurda, Aarão estava dando ao bezerro a glória que pertencia ao Senhor. Cometemos o mesmo pecado, quando pensamos que o nosso êxito é fruto dos nossos recursos financeiros ou da nossa própria capacidade. Desviamos a glória de Deus, quando atribuímos ao emprego, à família ou a qualquer coisa ou pessoa os méritos pelo que há de bom em nossas vidas. Muitos contribuem para o nosso bem, mas a glória pertence somente ao Senhor. Muitos são os canais, mas a nossa fonte é Deus.


Maldito foi aquele dia na história de Israel, quando o povo adorou a uma imagem da criatura em lugar do criador (Rm.1.25). O primeiro mandamento havia sido transgredido (Ex.20.1), bem como o segundo e o terceiro. Israel haveria de violar toda a lei de Deus. Aquele era apenas o começo.


A festa.


Quando o ídolo ficou pronto, Aarão disse: "Amanhã, faremos uma festa ao Senhor" (Ex.32.5), como se fosse possível servir a dois senhores, misturando o santo e o profano, a luz e as trevas.

No dia seguinte, Israel realizou um grande culto pagão. Estava tudo errado, mas parecia perfeito. Aquela celebração estava repleta da alegria temporária que o pecado proporciona. Muitos ímpios parecem felizes, tanto quanto alguém que tem um câncer mortal, mas ainda não sabe. É apenas uma questão de tempo.

A vinda de Moisés.


Os israelitas não sabiam o dia do retorno de Moisés, embora estivesse bem próximo. No alto do monte Sinai, Deus lhe disse: "Tenho observado este povo, e eis que é povo de dura cerviz" (Ex.32.9). Deus está vendo tudo o tempo todo e, por motivos como aquele, sua ira se acende como fogo consumidor. A idolatria é um dos pecados que mais ofendem a Deus. Trata-se de uma abominação, algo nojento e execrável.


Então, Deus desejou destruir Israel, mas Moisés intercedeu pelo povo (Ex.32.11). Da mesma forma, Jesus está diante do Pai intercedendo por nós (Is.53.12). Muitos pensam que ele não voltará mais, assim como aquele povo pensava.


Quando menos esperavam, no meio da festa maligna, quando cantavam despidos diante do bezerro de ouro (aquilo era um verdadeiro carnaval), Moisés chegou e surpreendeu a todos.


Temos ali um quadro comparável à segunda vinda de Cristo. Como seremos encontrados quando ele chegar?

Moisés ficou irado contra o povo. Em seguida, ocorreu uma cena de juízo e execução.

A destruição do bezerro.


Não era de se esperar que Moisés, descendo do monte, dissesse: "Que coisa mais linda esse bezerro! Deve valer um milhão. Parabéns, Aarão. Você é um artista".


Ele poderia então, numa atitude bem discreta, respeitar a fé daqueles adoradores. Afinal, "religião não se discute". Nada disso! Moisés não seria conivente com aquele pecado.


Uma ação enérgica precisava ser realizada. Então, Moisés resolveu destruir o bezerro de ouro. O prejuízo seria grande, mas não havia alternativa. Ele não poderia ser guardado, vendido nem doado. Israel ficaria um pouco mais pobre. Esta seria uma das consequências daquele pecado. Algumas perdas são necessárias e inevitáveis.

O bezerro, mesmo sendo uma obra de arte, não foi poupado. Foi reduzido a pó e misturado à água que Moisés deu ao povo para beber. Sua contribuição preciosa voltou e eles seriam obrigados a engoli-la. Assim também, os males praticados voltam contra os seus autores.

A destruição dos idólatras.


Muitos adoradores do bezerro também voltaram ao pó naquele dia, assim como aconteceu ao ídolo.


"Tornem-se semelhantes a eles os que os fazem, e todos os que neles confiam" (Sal.115.8).


A pena de morte aplicada naquele dia nos deixa perplexos. Contudo, uma penalidade branda enfraqueceria o tom de gravidade demonstrado pelo texto bíblico. Deus não poderia admitir tamanha corrupção no meio de Israel. Além disso, precisaria ficar bem clara a mensagem de que "o salário do pecado é a morte" (Rm.6.23). Ainda hoje, muitas vidas são ceifadas antes do tempo porque as pessoas se afastam de Deus e servem aos ídolos. Pior do que a morte física será a morte eterna que recairá sobre aqueles que não se converteram ao caminho da justiça.


A corrupção de Israel passou por fases distintas. No início tudo parecia bem. Houve até festa. Depois, terminou mal. As famílias contribuíram com alegria. Depois, muitos familiares morreram.

Em que momento você está vivendo? Se chegasse alguém para repreender o povo no meio da festa, seria considerado um tolo. Afinal, todos estavam "felizes". Contudo, precisamos despertar antes que seja tarde demais. É preciso que façamos um exame de consciência, reconhecendo os ídolos que porventura existam em nossas vidas. Ainda é tempo de arrependimento e mudança. É necessário um posicionamento como o dos levitas, que escolheram servir e adorar apenas ao verdadeiro Deus. Estes foram poupados e perdoados. Por sua escolha, escaparam da ira divina e se refugiaram na misericórdia.


Anísio Renato de Andrade
Bacharel em Teologia

sexta-feira, 2 de abril de 2010

A CELEBRAÇÃO DA PÁSCOA


A CELEBRAÇÃO DA PÁSCOA -

A morte do cordeiro marca o início de uma nova vida.


Os israelitas permaneceram no Egito durante 430 anos (Ex.12.40). Na maior parte desse tempo, o povo viveu na escravidão. Além de todo o sofrimento que lhes era imposto, os últimos dias tinham sido muito conturbados pela ocorrência das pragas que Deus realizara. E mais uma estava por vir: a morte dos primogênitos. Esta seria a pior de todas as calamidades recentes.


O relato do Êxodo nos mostra um cenário "apocalíptico"

, com pragas, sofrimento, juízo, morte, enquanto o povo de Deus seria retirado e conduzido à sua pátria.

Em meio a tudo isso, Moisés ordenou que cada família tomasse para si um cordeiro e o sacrificasse. O sangue do animal deveria ser aspergido sobre os umbrais das portas. Dentro de casa, os familiares deveriam comer a carne, com pães asmos e ervas amargas. Esta seria a "páscoa do Senhor" (Ex.12.11).


Naquela noite, um anjo mataria todos os primogênitos egípcios. Ele poderia matar também os israelitas, mas não entraria nas casas onde houvesse o sinal do sangue indicando que, ali, a morte já havia sido executada. O cordeiro teria morrido no lugar do primogênito. Este foi o plano de salvação elaborado por Deus. O castigo deveria ser executado, mesmo que fosse sobre um substituto.


O povo não questionou a ordem nem pediu explicações. Deveria apenas obedecer, pois disso dependiam muitas vidas.

A celebração teria ritmo de urgência. Chegou o dia decisivo. Foi estabelecido o toque de recolher para Israel. Todos em casa! Nenhum compromisso justificaria a ausência de qualquer membro da família. Não haveria outra forma de se livrarem da ameaça de morte. Era o cordeiro ou nada mais. Aquela seria também a única chance de livramento da escravidão. Ninguém poderia adiar o sacrifício ou a refeição que o seguia.

Aqueles animais, puros e inocentes, simbolizavam o "Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" (João 1.29). Cristo, o primogênito do Pai (Rm.8.29) foi levado como cordeiro mudo ao matadouro (At.8.32). Mesmo sem merecer, morreu na cruz para que nós, merecedores da morte, pudéssemos viver eternamente. Não foi por coincidência que Jesus morreu durante a páscoa (Mt.26.2), no horário da tarde (Ex.12.5; Mt.27.46) e, à semelhança dos cordeiros pascais, nenhum de seus ossos foi quebrado (Ex.12.46; João 19.36).


Não existe outro meio de salvação para as nossas almas (At.4.12). Não podemos perder a definitiva manifestação da graça divina na pessoa de Jesus Cristo.

O sangue de Jesus é o sinal que nos diferencia daqueles que estão perdidos. Não somos melhores do que eles, mas temos a marca do compromisso com aquele que garante a nossa redenção. Aleluia! Pelo sangue fomos comprados, purificados e protegidos.

"Porque Cristo, nossa páscoa, já foi sacrificado" (ICo.5.7).


Enquanto a carne era comida no interior da casa, o sangue era visível do lado de fora, como testemunho público diante dos homens e dos anjos. Nossa aliança com Cristo não é secreta. A todos deve ser notória. Os que passarem saberão que o Cordeiro está conosco. Nós o recebemos em nossas casas e em nossos corações. Temos nos alimentado da sua carne (João 6.53; Mt.26.26) e o que somos tem sido transformado pela sua presença em nós.


Naquela noite, egípcios e israelitas tiveram experiências com Deus. Para uns, juízo, para outros salvação. O mesmo Deus que condenou os primogênitos da nação ímpia preservou os filhos de Israel. Para os condenados, pode ter ficado uma imagem negativa de Deus. Para os salvos, ficou a certeza de que Deus é bom e gracioso.


É o que acontece ainda hoje: as pessoas vão desenvolvendo idéias positivas ou negativas sobre Deus, embora ele seja um só. A diferença ocorre pela posição que cada pessoa toma diante do Senhor. Quem rejeita o Cordeiro enfrentará o anjo da morte. Os egípcios fizeram sua escolha quando, mesmo diante das pragas, permaneceram na idolatria.


A páscoa judaica era uma festa familiar, momento de comunhão. Em cada casa, um cordeiro precisava ser morto. Era uma honra e uma responsabilidade de cada lar, sendo concedida a permissão para que os vizinhos se unissem na mesma casa. Assim também, é necessário que cada família seja alcançada pela obra redentora de Jesus Cristo. Contudo, a decisão é individual. No caso dos israelitas, cada pessoa precisava permanecer dentro da residência durante a celebração (Ex.12.22). Aquele que saísse encontraria o anjo da morte.


Fato curioso é que, durante a páscoa celebrada por Jesus com seus discípulos, Judas Iscariotes retirou-se do recinto (João 13.30) e morreu algumas horas depois. O grande problema não seria sair de casa, mas rejeitar o cordeiro. Judas rejeitou.


Enquanto os egípcios choravam a perda de seus filhos, os israelitas realizavam a refeição pascal, ao fim da qual foi ordenado que saíssem do Egito. Era chegada a hora da libertação.


A morte do cordeiro lhes garantiria uma nova vida. Era o fim da escravidão. Chegou o dia de dar adeus ao Egito. Isto também significava renúncia, pois nem tudo era ruim naquele lugar (Nm.11.5).

Os filhos de Israel não poderiam ficar nem mais um dia ali. Não seria aceitável que algum deles dissesse: "Podem ir andando, que eu vou depois. Visitarei as pirâmides e despedirei de alguns amigos."

Os israelitas não poderiam ser turistas onde foram escravos. Quem servia a Faraó e foi liberto não pode ter nenhum tipo de relação com ele. Se o israelita não lhe parecer útil, será morto pelo inimigo.

Aqueles que se entregam a Cristo e o recebem como Salvador são libertos do reino das trevas e precisam renunciar aos seus prazeres ilícitos. Quem é livre não pode permanecer no território do inimigo.

"Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado para que abunde a graça? De modo nenhum. Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?" (Rm.6.1-2).


Os israelitas saíram do Egito e foram ao deserto, rumo à terra prometida. A viagem não seria fácil. Nós também, que caminhamos para a Jerusalém celestial, não temos uma jornada suave pela frente. Contudo, estamos vivendo uma nova vida. Passamos por tribulações e lutas, mas estamos prosseguindo. A morte do Cordeiro é a nossa garantia de vida. Seu sangue foi o preço pago pela nossa redenção. Não somos mais escravos de Satanás. Somos servos de Deus e haveremos de viver para a sua glória.


Anísio Renato de Andrade
Bacharel em Teologia

De Volta Graças a Deus !!!

Voltando a ativa para glória de Deus.
Entrem e fiquem a vontade para se alimentarem da poderosa palavra de Deus.
Deixem seus pedidos de oração e contiuem crendo,pois mesmo nesse periodo de afastamento não deixamos de interceder por cada um aqui.
Deus em Cristo vos abençoe sempre!


Um abraço a todos!

 
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