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Amigos,seguidores e visitantes que entram todos os dias nesse blog,eu gostaria de convida-los e incentiva-los a colocar seus pedidos de oração nessa caixa de texto que está aí ao lado.Sabemos que a oração de um justo pode muito em seus efeitos porque a poderosa palavra de Deus nos afirma isso,e nós levamos a sério o nosso compromisso de orar por você,por sua família,por suas causas,temos uma equipe de intercessores que estarão fazendo isso todos os dias, se você ficar constrangido em colocar a causa aqui apenas coloque seu nome e peça oração e se Deus assim te direcionar nos mande pelo e-mail a causa especifica. Acredite Deus nos dará VITÓRIA.
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Todos os dias você separa um tempo para o seu devocional?

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

A Fé e os Extremos

Geralmente, consideramos a fé como algo positivo e importante. Sempre somos estimulados a crer, sabendo que “sem fé é impossível agradar a Deus” (Heb.11.6). Jesus disse que “quem não crer já está condenado” (Mc.16.16). Várias passagens bíblicas nos permitem concluir que a incredulidade é um pecado (João 16.8-9), uma ofensa diante de Deus (Sal.78.19-20).

Contudo, há grande risco no exercício de uma fé sem limites e sem parâmetros. É o outro extremo da questão. Não podemos crer em tudo, em todos e em qualquer coisa. Não adianta deixar de ser ateu para se tornar politeísta ou panteísta. Nossa fé precisa ser orientada corretamente. João Batista proclamou: “Crede no evangelho” (Mc.1.15). Jesus disse “Tende fé em Deus” (Mc.11.22). “Credes em Deus. Crede também em mim” (João 14.1). A fé cristã possui alvo certo.

“Porque eu sei em quem tenho crido, e estou bem certo de que ele é poderoso para guardar o meu depósito até aquele dia” (IITm.1.12).

Algumas pessoas têm tanta fé que vão à igreja e ao centro espírita, consultam o horóscopo e fazem simpatias, crêem em Deus, nos santos, nos guias e nos duendes. Tentam servir a dois senhores (ou mais), como se isso fosse possível (Mt.6.24). Acreditam em tudo (ou não crêem o suficiente em coisa alguma). São holísticos e ecumênicos. Consideram boas todas as religiões e querem aproveitar o melhor de cada uma delas. Esse tipo de fé pulverizada não agrada a Deus. Ele quer exclusividade no que diz respeito à fé que se traduz em adoração. A Palavra de Deus exige posicionamento, definição:

“Escolhei hoje a quem haveis de servir; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais. Porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Js.24.15).

“Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o; mas se Baal é Deus, segui-o” (IRs.18.21).

Alguns não crêem na existência dos anjos (At.23.8). Outros crêem tanto que chegam a fazer orações e culto a eles (Col.2.18). É importante crer que eles existem, mas são apenas servos de Deus a favor dos homens (Heb.1.14).

Alguns não acreditam em líderes eclesiásticos e esta atitude os mantém distantes da igreja e perto de influências negativas diversas. Outros crêem tanto que são enganados por qualquer um.

Está escrito: “Crede no Senhor vosso Deus, e estareis seguros; crede nos seus profetas, e sereis bem sucedidos” (IICr.20.20). Entretanto, a bíblia não manda acreditar cegamente em qualquer líder religioso, pois muitos falsos pastores (João 10.12-13), falsos mestres (IIPd.2.1), falsos profetas (IJo.4.1) e falsos apóstolos (IICo.11.13) estão espalhados por aí. O líder verdadeiro também pode incorrer em erro, causando destruição (Jr.23.1-2). A liderança é necessária, mas não podemos ser seguidores ignorantes, que não compreendem o que fazem nem sabem para onde estão sendo guiados. Muitos liderados incautos perdem sua individualidade, sua liberdade, seus bens e suas vidas, levados por condutores cegos e mal intencionados (Mt.23.16). Esse tipo de crença ingênua possibilita e fomenta o surgimento ilimitado de religiões e seitas.

No âmbito do cristianismo, uma série de suposições, hipóteses, invenções e mentiras têm sido adotadas por muitos como dignas de fé e prática. São verdadeiras superstições disfarçadas de doutrinas e dogmas. Nesse rol estão alguns conceitos errôneos sobre prosperidade material, batalha espiritual e maldições hereditárias.

Além de estimular a fé, a bíblia contém advertências a esse respeito. Em alguns casos, é proibido crer: “Não creiais a todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus” (IJo.4.1). Maldito o homem que deixa de crer em Deus para crer no seu semelhante (Jr.17.10). Jesus alertou seus discípulos: “Se, pois, alguém vos disser: Eis aqui o Cristo! ou: Ei-lo aí! não acrediteis; Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto; não saiais; ou: Eis que ele está no interior da casa; não acrediteis” (Mt.24.23,26). A crença nem sempre é virtuosa. Nesse caso, é melhor uma dúvida certa do que uma certeza errada.

Nos primeiros anos da igreja cristã, muitas heresias surgiram e foram aceitas de boa fé por diversas comunidades. Os gálatas acreditaram naqueles que queriam impor costumes judaicos no ambiente cristão (Gál.5). O mesmo tem acontecido hoje. Os colossenses receberam com fé influências gnósticas, filosóficas e judaizantes (Col.2). Crer nem sempre é certo. Não podemos ser ingênuos, aceitando todo ensinamento.

Satanás se aproveita da incredulidade, e também da fé mal direcionada. Na tentação de Cristo, o inimigo procurou se aproveitar da fé em todos os momentos (Mt.4). A fé legítima traz coragem e libertação. A fé errada cria medo, através de ameaças infundadas. Daí surgem o fanatismo, a loucura e a apostasia. Não acreditar na existência do Diabo é algo perigoso. Por outro lado, crer que ele esteja agindo em tudo e em todos e em todo lugar, conduz a um tipo de insanidade religiosa. É necessário discernimento sem neurose.

Alguns cristãos têm tanta fé que chegam a criar doutrinas baseadas em afirmações de demônios, como se fossem bíblicos os nomes que declaram ou os feitos que proclamam através de seus médiuns. Cuidado com os dogmas sem fundamento bíblico (IITm.4.1) ou criados a partir da distorção daquilo que Deus falou (Mt.4.6).

O prejuízo que tais crenças pode trazer é muito grande, começando por escravizar o crente em práticas desnecessárias e temores infundados. Além disso, ocorrem decepções por não se produzirem os resultados esperados por aquele que crê indevidamente. Quantos estão esperando riqueza material como conseqüência da conversão porque colocaram sua fé em interpretações bíblicas erradas! O pior efeito de tudo isso pode ser a perdição eterna, no caso da fé desviar-se da verdadeira confiança em Cristo como Salvador. Aquele que crê na necessidade de complementos para a salvação, através de obras, da guarda do sábado, etc, corre o risco de não ser salvo, pelo fato de ter duvidado da eficácia e plena suficiência do sacrifício de Cristo no Calvário (Gál.5.2-4).

Não podemos acreditar em tudo o que ouvimos (Ec.7.21). É do ensinamento que vem a fé, boa (Rm.10.17) ou má (Gál.5.8). Sendo assim, como escaparemos do erro que tenazmente nos assedia? Paulo deixou claro que as igrejas não deviam ser guiadas apenas por pregações, mas que tudo devia ser conferido com as Escrituras. Todas as profecias e ensinamentos, mesmo os de Paulo, ou até mensagens de anjos, deviam ser julgados mediante o exame da Palavra de Deus (ICo.14.29; ITss.5.20-21; At.17.11; Gal.1.6-9).

A bíblia é a bússola da nossa fé. Fundamentados nela, evitaremos os extremos da incredulidade e das crendices inócuas que vão além ou ficam aquém do que está escrito (ICo.4.6).

Sabendo, porém, que muitas heresias são acompanhadas por citações bíblicas, é imprescindível que cada cristão conheça bem as Sagradas Escrituras para conferir os ensinamentos recebidos. O conhecimento do contexto geral da bíblia será útil no combate às falsas doutrinas construídas sobre textos isolados (Mt.4.7). Visto que tal propósito demanda muito tempo, tornam-se úteis as opiniões de autoridades sobre os assuntos doutrinários que estejam sob análise, da mesma forma que se deseja confirmação de um diagnóstico médico importante. Tal conferência é essencial quando se tratar de “doutrinas novas”, “revelações inéditas”, e qualquer prática litúrgica ou cotidiana que cause surpresa ou estranheza ao servo de Deus. A consciência e o discernimento espiritual ajudam a avaliar aquilo que nos é oferecido como objeto de fé. Ainda que não sejamos doutores em nutrição, desconfiamos de um alimento que tem cheiro desagradável ou sabor alterado. Aquele que é sincero diante de Deus desconfia do ensinamento falso (João 7.17).

Em todas as questões supra mencionadas, a Palavra de Deus contém a orientação segura. Não vamos crer de modo irresponsável ou infantil, sendo levados por qualquer vento de doutrina (Ef.4.14). A fé, a esperança e o amor são virtudes e valores espirituais inefáveis, e não podem ser usados levianamente, mas de acordo com a orientação de Deus e para a sua glória.

Anísio Renato de Andrade
Bacharel em Teologia

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Os Homens dos Últimos Dias

Em sua segunda carta a Timóteo, no capítulo 3, o apóstolo Paulo fala a respeito dos homens dos últimos dias, aos quais se refere como "homens maus" (v. 13). No início do capítulo, são relatadas diversas características dessas pessoas, que passamos a enumerar :

- São egoístas: Amam a si mesmas acima de todas as coisas. Em função do proveito próprio desprezam a Deus e ao semelhante.

- Avarentos: Idolatram o dinheiro.

- Presunçosos: Se orgulham de algo que , de fato , não são.

- Soberbos: Julgam-se superiores aos demais.

- Blasfemos: Proferem palavras ofensivas contra Deus.

- Desobedientes aos pais... e , consequentemente , insubmissos a todo tipo de autoridade.

- Ingratos.

- Profanos: Manifestam desrespeito ao que é sagrado.

- Sem afeto natural.

- Irreconciliáveis: são incapazes de perdoar.

- Caluniadores: Proferem falso testemunho contra o próximo.

- Incontinentes: Não têm controle sobre seus impulsos e desejos.

- Cruéis: Têm prazer em causar sofrimento aos outros .

- Sem amor para com os bons.

- Traidores.

- Obstinados: Não aceitam correção nem conselho . Não desistem de suas práticas pecaminosas.

- Orgulhosos: Incapazes de um ato de humildade. Incapazes de pedir perdão ou praticar uma ação humilde; Incapazes de servir; Incapazes de pedir ajuda . Enfim, o orgulhoso evita qualquer situação que possa parecer humilde ou de rebaixamento.

- Mais amigos dos prazeres do que amigos de Deus.

Todas essas práticas malignas trazem conseqüências terríveis. No versículo 13, diz que essas pessoas irão de mal a pior, enganando e sendo enganadas . Nota-se, nesse texto, o princípio da semeadura e da colheita. Todo o mal praticado voltará multiplicado sobre aquele que o praticou . E a pior conseqüência de uma vida pecaminosa é a perdição eterna.

Na seqüência do texto, Paulo se refere a Timóteo como uma pessoa diferente das citadas anteriormente. "Tu porém , tens seguido a minha doutrina ."(v.10). " Tu porém , permanece naquilo que aprendeste."(v.14). Timóteo era um cristão autêntico e por isso tinha uma vida diferente da vida dos ímpios.

Essa diferença se baseava em dois fatores fundamentais:

- O exemplo de Paulo para Timóteo (v. 10).

- O conhecimento das Escrituras Sagradas (v.15).

Que possamos também ser pessoas diferentes , cheias da Palavra de Deus pois, quem assim vive, na prática da vontade do Senhor , terá conseqüências abençoadas em sua vida e acima de tudo, a salvação eterna. Que possamos refletir sobre nossas vidas e tomar o rumo certo. Ainda há tempo. Não perca sua oportunidade.

Anísio Renato de Andrade
Bacharel em Teologia

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

O renascimento dos sonhos

O sonho é o combustível que alimenta a chama da esperança. E no céu, o grande Deus se mobiliza para fazer seus sonhos reais. Sinta agora em Cristo, seus sonhos renascerem.


Imagine o nascimento de uma criança. Imagine o rosto feliz e alegre dos pais, em ver que era um homem. Na cultura judaica o nascimento de um filho varão era motivo de uma felicidade ímpar, pela doce esperança da vinda do Messias. Pense nessa criança como um príncipe. O pai, Jonatas, o avô, Saul, o respeitado rei de Israel. A criança, Mefibosete, que passou a ser tratado como um futuro rei de Israel. Na dinastia, seria a terceira geração que assumiria, pois o reinado era algo que passava de pais para filhos. A criança crescia cercada de mimos e o respeito de todos na nação, afinal, todos queria agradar o futuro "chefe", e nada melhor do que começar a fazê-lo na infância.

Imaginemos essa criança feliz, brincando nas campinas verdejantes sonhando com o dia em que assumiria tudo aquilo. Em seus embalos infantis, não entendia que o reinado do avô Saul estava indo à pique. Não sabia que Deus já havia rejeitado a muito tempo seu avô, e já tinha escolhido um para sucede-lo, alguém que não seria seu pai Jonatas, mas alguém "segundo o coração de Deus": Davi.

Para piorar a situação, estoura a trágica guerra, que erradicaria de seus pensamentos todos seus sonhos e esperanças. Naquela guerra, três fatalidades lhe atinge em cheio, fazendo sepultar todos seus projetos: O avô Saul morre, o pai Jonatas também morre, e como se desgraça pouca é bobagem, sua ama, no afã de fugir, o derruba no chão, ocasionando a fratura dos tornozelos, deixando-o coxo definitivamente. Em apenas alguns instantes, todo o mundo desaba sobre aquela criança, tinha ele apenas cinco anos quando tudo isso aconteceu. Como estava seu coraçãozinho? Dilacerado pelas tragédias. De um futuro rei de Israel, a um deficiente físico definitivo.

CINZENTAS LEMBRANÇAS

E agora? O espólio do rei é dividido. Ninguém procurou saber se havia um futuro herdeiro. O que um deficiente físico representa na ordem do dia? Praticamente coisa alguma, ainda mais se tratando de sobejos reais. Mefibosete estava mesmo em maus lençóis. Davi assume o reino, Saul e Jonatas são sepultados e tudo volta ao normal. "A vida continua". Quantas vezes você já ouviu esta frase? Mas continuar como? Sem perspectivas de vida? Sem noção de reconquista? Sem nenhum projeto futuro? Convivendo com uma perda irreparável, sem que nada pudesse ser feito para arrumar o estrago?

Tinha eu uma avó que era a alegria da família. Fiel a Deus e a igreja. Ficou viúva muito cedo, criou os filhos com muito zelo na casa de Deus. Era assídua dos cultos e reuniões de oração da igreja. Foi ela acometida de trombose na perna, tendo que amputá-la. Só ali, metade de seus sonhos se foram. Já não podia caminhar à igreja por lhe faltar a perna. Somente poderia se locomover com ajudas externas que nem sempre estavam disponíveis. Não suportando aquilo, um mês depois de amputada a perna, veio ao óbito, de tristeza. Viver sem perspectivas é praticamente impossível.

Agora o pior, Mefibosete foi levado por alguém ( uma boa alma caridosa) para uma cidade chamada Lo-Debar. O nome por si só, já fala tudo: Lo-não, Debar-palavras. Não-Palavras, ou Sem-palavras, isto é, foi para uma cidade sem palavras, terra do silêncio. Um lugar em que falar era proibido. Seu passado? Silêncio... seu presente? Silêncio... seu futuro? Silêncio... sua história? Silêncio... sua família? Silêncio. O silêncio ali era a tônica, muito pouco ou quase nada era falado de alguém. Assim, Mefibosete aprendeu a conviver com o silêncio, ruminando em suas lembranças, cinzas de um passado que não pode evitar e um futuro fadado ao ostracismo e nada mais.

Talvez meu caro leitor, essa seja sua exata situação. Tinha tudo para ter um belo futuro, seus planos e projetos eram os melhores possíveis. Seus sonhos e planos eram suntuosos. Aprendeu ainda na tenra idade a pensar grande. Mas alguma "ama"destruiu tudo, aquela maldita guerra lhe aleijou os pés, castrando seus lindos sonhos, e agora você está numa "Lo-Debar", convivendo com o silêncio dos amigos, da família e até do próprio Deus.

POR QUE DEUS FICA EM SILÊNCIO?

Conviver com o silêncio não é nada fácil. Alguém já disse que o silêncio é a melhor resposta, mas é um engano. O silêncio é um mortal inimigo para nossos planos, ainda mais se tratando do silêncio de Deus. Que o diga Jó, que conviveu com as piores tragédias suportáveis pelo ser humano, e viu tudo de pior que uma vida possa suportar. Perdeu seus bens, perdeu seus amigos (como eles são interesseiros!), perdeu sua família e pior, perdeu sua saúde, o pior momento que o homem pode suportar. Aliás, sobre isso, o próprio Satanás falou a Deus de forma acertada: "...Pele por pele, e tudo quanto o homem tem dará pela sua vida" (Jó2:4). Isso é verdade, pode ser rico ou pobre, ficou doente, o homem gasta até o que não tem para recuperar sua saúde. Satanás sabe nosso ponto fraco. Em meio a todos esses flagelos, Jó ficou sem ouvir a voz de Deus, embora buscasse ouvi-la a qualquer custo, ela só veio a acontecer no capítulo 38, quase no final do livro, no final da história.

Deus ficou em silêncio quase o tempo todo. Existe pelo menos duas razões por que Deus fica em silêncio para conosco:

1) Quando está aborrecido: Quando aborrecemos ao Senhor com nossos atos e feitos, esperando que entendamos seu desprezo momentâneo como um chamado de volta à sua santa presença (O desprezo é a melhor arma).

2-) Quando está planejando algo :No silêncio existe o trabalhar divino. Não podemos nos precipitar que as vezes, Ele está operando algo a nosso favor.

Um belo dia, o Espírito de Deus incomodou Davi. O rei segundo o coração de Deus, talvez não conseguiu dormir aquela noite, quem sabe pensando na aliança feita com seu finado amigo Jonatas. Quantas saudades. Aquilo sim que era amigo. Enfrentou o próprio pai Saul para defende-lo, e Davi, o futuro rei havia jurado a ele que nada deste mundo atrapalharia sua sincera amizade (I Sm 20:11a15). Agora, dessa bela amizade restou somente a saudade, visto que Jonatas havia morrido

De repente, em um estalo de nostalgia, Davi pensa consigo: "Deve haver algum remanescente da Casa de Jonatas, não é possível que não tenha sobrado ninguém para mim usar de bondade para com ele". Numa pesquisa interna, Davi descobre através de Ziba, um antigo servidor de Saul, que certamente havia herdado o espólio do rei, e dele cuidava, que deveria saber alguma coisa a respeito: "...Não há ainda algum da casa de Saul para que use com ele de beneficência de Deus?".

Na resposta que Ziba deu, dá para perceber que havia uma pontinha de ciúmes em relação a Mefibosete: "...Ainda há um filho de Jonatas, aleijado de ambos os pés". Não precisava dizer que ele era aleijado, ser aleijado não é uma questão de desonra para ninguém, aliás, esse preconceito, se revelou mais tarde com Ziba mostrando que queria algo mais. Davi mais que depressa mandou buscá-lo, em Lo-Debar, tirando-o da terra do silêncio trazendo-o ao palácio real. De repente, os sonhos renascem. Entrando no palácio, as perspectivas de vida voltam, o assento a mesa do rei, significava muito, mostrava a Mefibosete que a expectativa de vida voltava. Era Deus restaurando os sonhos de Mefibosete. Como poderia ele imaginar que um dia retornaria ao palácio real? Ainda que não como rei ou príncipe, pelo menos voltaria como um dos que se assentava a mesa real (como os filhos do rei).

Prezado leitor, ainda que tudo pareça escuro e sombrio em sua vida, não deixe jamais de sonhar. Ainda que você esteja "coxo" ou "aleijado" de suas expectativas, não deixe de sonhar. Ainda que você esteja no esquecimento ou numa vida de ostracismo, não deixe de sonhar. Ainda que você esteja numa "Lo-Debar", ou na terra do silêncio, sem mesmo ouvir uma promessa que lhe traga esperança, não deixe de sonhar. Ainda que você esteja num momento em que os fantasmas do passado lhe atormentem, não deixe de sonhar. Lembre-se, o sonho é o combustível que alimenta a chama da esperança. E no céu, o grande Deus se mobiliza para fazer seus sonhos reais. Sinta agora em Cristo, seus sonhos renascerem.

Fonte: Josias G. Almeida

sábado, 26 de setembro de 2009

LIÇÃO 13/ A SEGURANÇA EM CRISTO/ SUBSÍDIOS

A SEGURANÇA EM CRISTO
Texto Áureo: I Jo. 5.13 - Leitura Bíblica em Classe: I Jo. 5.13-21

Objetivo: Mostrar que através de sua maravilhosa graça, mediante Nosso Senhor Jesus Cristo, temos segurança de um viver pleno por intermédio da fé.

INTRODUÇÃO
Na aula de hoje concluiremos o terceiro trimestre das Lições Bíblicas no qual estudamos a I Carta de João. Conforme já destacamos nas primeiras lições, o objetivo central dessa Epístola é da certeza ou segurança aos crentes da plena salvação em Deus (I J. 5.13). Essa é uma meta também apropriada em nossos dias, moldados por tantas incertezas e inseguranças. Neste estudo, atentaremos para algumas seguranças que os crentes podem ter em Cristo, dentre elas destacamos: a vida eterna, a respostas às orações, e a de que pertencemos a Deus.

1. SEGURANÇA DE VIDA ETERNA
A I Epístola de João foi escrita para que os crentes tenham a segurança da vida eterna (I Jô. 5.13). A vida eterna, na perspectiva joanina, está no Filho, pois quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida (v. 11,12). Não existe vida eterna distante dAquele que é a Vida (Jo. 6.40). Tem a vida aqueles que crêem que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus (Jo. 20.31). Com essas palavras, João ressalta a segurança da salvação. Podemos, nos dias atuais, dizer que temos a vida eterna porque Deus amou o mundo de uma maneira tal que deu Seu Filho Unigênito para que todo aquele que crê nEle tenha a vida eterna (Jo. 3.16). E a vida eterna é já uma realidade para aqueles que creram, ainda que somente se manifestará plenamente no ato da glorificação (I Jo. 3.2), quando o que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, quando a morte, definitivamente, for tragada na vitória (I co. 15.53,34), quando a trombeta soar e os que morreram em Cristo ressuscitarem e os vivos arrebatados para o encontro com o Senhor nos ares (I Ts. 4.13-17). Essa é a viva esperança da igreja de Cristo (Tt. 1.2), cujo fundamento é a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos (I Pe. 5.3)

2. SEGURANÇA DAS ORAÇÕES RESPONDIDAS
Temos a segurança também de que Deus nos ouve, estamos certos que nossas petições são recebidas. Mas Ele não ouvirá porque determinamos sobre Ele o que queremos, muito pelo contrário, se fizermos a Sua vontade, Ele nos ouve (I Jo. 5.14). Mas não apenas se fizermos Sua vontade, mas se for DA Sua vontade, e se O fizermos em nome de Jesus (Jo. 14.13,14) e se nEle permanecermos (Jo. 15.7,16; 16.24). Ainda assim, o “tudo” que pedimos na oração precisa ser relativizado, pois nem “tudo” que pedimos receberemos, pois, conforme instrui Tiago, algumas vezes pedimos e não recebemos porque pedimos mal, para cumprir somente nossos deleites carnais. Deus, em Sua vontade soberanamente absoluta, não dá o que pedimos (Tg. 4.13). Portanto, peçamos, cientes sempre que dependemos da vontade de Deus, pois o próprio Jesus assim o ensinou (Mt. 6.10), e conformados quanto a vontade de Deus, pois essa é sempre boa, perfeita e agradável (Rm. 12.1,2). Na passagem de João, a vontade de Deus é que oremos pelos irmãos mais fracos, por aqueles que estão em situação de risco espiritual. Ao invés de falar mal deles, devemos agir com amor, intercedendo para que reencontrem o caminho da vida (I Jo. 5.17). A menos que seja um pecado para morte, ou seja, uma indisposição para o arrependimento, uma atitude deliberada de apostasia contra Deus (Hb. 6.4-6; 10.26,27), a falta de reconhecimento da atuação de Deus, o pecado contra o Espírito Santo (Mt. 12.28-32) já que é Esse quem convence o homem do pecado, da justiça e do juízo (Jo. 16.8-10), devemos orar, e mais que isso, ajudar a fim de que o irmão mais fraco possa ter suas forças espirituais restabelecidas (Rm. 15.1; I Ts. 5.14).

3. SEGURANÇA DE QUE SOMOS DE DEUS
Temos a segurança de que somos de Deus porque nascemos de Deus (I Jo. 5.18), não mais temos parte com o mundo que jaz no Maligno (I Jo. 3.8-12; Jô. 8.44,47). E porque estamos em Deus, o Maligno não nos toca, ou seja, não mais estamos sob o seu domínio. Lembremos que o diabo é o governador deste mundo tenebroso e cegou o entendimento das pessoas para não compreenderem a verdade do evangelho (Jo. 12.31; 14.30; 16.11; II Co. 4.4; Ef. 2.2; 6.12). Ainda que o mundo - o sistema satânico - esteja debaixo da atuação do Maligno (I Jo. 5.19), os crentes, mesmo no mundo - na terra - estão ocultos em Deus, para isso Jesus intercedeu (Jo. 17.15). Isso não quer dizer que estamos imunes às tentações, muito pelo contrário, mas sabemos que podemos vencê-las pela fé em Cristo Jesus (I Jo. 5.4,5). Tal percepção deve nos levar a uma vida fundamentada em Cristo como centro da existência, a O conhecermos não apenas biblicamente, mas também esperiencialmente (I Jo. 5.20; Jo. 14.9), crescendo no conhecimento dEle, como fez o cego que fora por Ele curado (Jo.9.11,17,33,36,38). Esse conhecimento deve nos direcionar a uma vida de adoração, em Espírito e em Verdade (Jo. 4.23,24). Assim fazendo, estaremos guardados da idolatria, não apenas das imagens de madeira ou barro, mas das construções mentais equivocadas que venhamos a ter de Deus e que assim seja (I Jo. 5.21).

CONCLUSÃO
Chegamos ao final de mais um trimestre estudando, expositivamente, mais um livro da Sagrada Escritura. Ao longo das aulas tivemos a oportunidade de crescer espiritualmente no amor a Deus e ao próximo. Que Deus aplique, pelo Seu Espírito, as verdades estudadas ao longo dessas preciosas lições. Que aprendamos, contra tudo e todos, a ter certeza, segurança que estamos em Deus, que nos fez filhos seus, por isso, podemos orar, chamando-O de Pai. Nessa convicção, aguardamos, ansiosamente, a manifestação gloriosa de Sua presença, a realização plena da vida eterna que já desfrutamos, ainda que terá sua comletura quando viermos a ser quem realmente Ele determinou que fôssemos. A Ele, e somente a Ele, seja toda a glória pelos séculos dos séculos.


BIBLIOGRAFIA
BOICE, J. M.
As epistolas de João. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.
STOTT, J. R. W.
I, II e III João: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1982.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Benoni ou Benjamim...

Imagine alguém receber um nome para com ele lembrar a morte de sua própria mãe! Pois Benjamim, filho de Jacó e Raquel, levaria este estígma por toda a vida, se não fosse a intervenção paterna. “Ao sair-lhe a alma (porque morreu), deu-lhe o nome Benoni; mas seu pai lhe chamou Benjamim”. (Gen. 35:18).

Benoni significa “filho da minha dor”. De fato, as dores de Raquel foram muitas. Primeiro, ela teve que repartir o marido com outras três mulheres: Lia, Bila e Zilpa. Além disso, enquanto suas rivais eram fecundas, Raquel era estéril. Sua esterilidade se tornou um fardo tão pesado, que ela chegou ao desespero: “Dá-me filhos, senão morrerei”. (Gn. 30:1), disse ela ao marido.

Raquel, contudo, não falou somente com o marido. Ela também falou com Deus sobre o assunto: “Lembrou-se Deus de Raquel, ouviu-a e a fez fecunda”. (Gn. 30:22). Pouco tempo depois, Raquel teve José, seu primogênito. Ao nascer-lhe a criança, ela disse: “Deus tirou o meu vexame”. (Gn.30:23).

O que Raquel não imaginava é que morreria no parto do segundo filho, “cujo nascimento lhe foi penoso”. Percebendo que morreria, ela chamou o bebê de Benoni, cujo significado é:”filho da minha dor”.

A atitude de Raquel de querer rememorar suas dores é uma tendência em muitos crentes. Eles guardam na lembrança desencontros, choques, dores. Querem perpetuar a lembrança das coisas ruins. Olham com ressentimento para as desavenças da vida e transferem para os filhos suas frustrações e mágoas. Pessoas que agem assim, em geral, ignoram que tais lembranças poderão se tornar um peso insuportável para os filhos.

Jacó, aparentemente, preocupou-se com isto. Com a morte de sua mulher, tratou logo de trocar o nome de Benoni. “Seu pai o chamou Benjamim”, cujo significado é: “filho da minha mão direita”. A perspectiva do pai neste episódio é a visão correta para se encarar problemas. Em vez de olhar para o filho como o motivo da morte de sua mulher, ele preferiu elevá-lo a uma condição de dignidade e honra. Na cultura hebraica, a mão direita era símbolo de honra, glória e poder. E Benjamim foi tratado desse modo por seu pai. Nessa história, Jacó ilustra o crente maduro. Maturidade é a capacidade de se desembaraçar e esquecer das coisas que para trás ficam, por mais dolorosas que sejam e prosseguir para o alvo em Cristo. (Fp. 3:13,14).

Tudo leva a crer que Deus honrou o propósito elevado de Jacó. Benjamim se tornou uma tribo influente e forte na nação israelita. Daquela tribo saiu o primeiro rei de Israel, Saul, e dali, também, procedeu, anos mais tarde, o primeiro missionário cristão aos gentios, o apóstolo Paulo. Benjamim teve sempre um lugar de destaque, como queria seu pai. Mais: Benjamim tornou-se ainda, um tipo do Senhor Jesus. Cristo, foi um Benoni, um varão de dores, quando morreu na cruz em nosso lugar. Mas, foi, igualmente, Benjamim, “o filho da minha destra”, pela ressurreição, quando foi exaltado e colocado à direita da majestade nas alturas. Ao crente, só resta uma escolha: ficar preso às dores da vida (Benoni) ou olhar para as glórias e honras que são suas em Cristo (Benjamim) A escolha é sua!


Fonte: Daniel Tavares

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Qual é o preço dos seus sonhos???

“Vinde pois agora, matemo-lo e lancemo-lo numa das covas; e diremos: uma besta-fera o devorou. Veremos, então, o que será dos seus sonhos” (Gen.37:20).

Existe um dito popular que afirma que sonhar não custa nada, mas todo sonho, que brota na alma, e que tem conotação espiritual, custa alguma coisa. Todo sonho tem um preço para tornar-se real.
O menino José, com 17 anos apenas, saindo da adolescência, um simples pastor de ovelhas, 11O filho de uma numerosa família, vivia sem muita perspectiva de vida, pois teoricamente não teria direito sobre a herança patriarcal, visto não ser o primogênito da família. Teoricamente, seria serviçal de seu irmão Rúben, o primogênito da família. Todavia, ainda na adolescência, teve dois sonhos que alterou profundamente o rumo das coisas:
“Estávamos nós atando molhos no campo, e eis que o meu molho, levantando-se, ficou em pé; e os vossos molhos o rodeavam, e se inclinavam ao meu molho”.
“ Teve José outro sonho, e o contou a seus irmãos, dizendo: Tive ainda outro sonho; e eis que o sol, e a lua, e onze estrelas se inclinavam perante mim”.

O Sonho era muito alto, ter a preeminência sobre toda sua família, suplantando dez irmãos mais velhos do que ele. Exigia-se que se pagasse um alto preço por ele. QUANTO MAIOR O SONHO, MAIOR É O PREÇO!!!

PAGANDO O PREÇO

Por causa de seus sonhos, José conseguiu o ódio de todos os seus irmãos. Era difícil para eles, ver um pirralho sonhando alto. Era difícil entender que aquele menino tinha visão de crescimento, de grandeza e prosperidade espiritual: “Seus irmãos, pois, o invejavam; mas seu pai guardava o caso no seu coração” (Gen.37:11). Vamos acompanhar sua trajetória, até a realização de seu sonho.

LANÇADO NA COVA

Aproveitando que um dia seu pai mandou que ele levasse alimento para seus irmãos, traiçoeiramente conspiraram numa urdida trama, mata-lo e lança-lo numa cova vazia, e anunciar ao velho pai, que uma besta fera o tinha comido. Ironicamente porém, José foi salvo da morte pelo primogênito Rúben, na teoria o maior prejudicado pelos sonhos do menino. O primogênito porém, não conseguiu evitar a cova, mas tinha a intenção de voltar depois, e dali resgata-lo.
Naquela cova, José estaria sozinho, isolado, e teria tempo de refletir sobre seus sonhos, se valeria a pena viver por eles, e pagar preço tão alto. Mas, era um caminho sem volta, e aquele adolescentes
, nada pode fazer para evitar seu próprio destino. QUANDO OS SONHOS SÃO DE DEUS, NADA, ABSOLUTAMENTE NADA CONSEGUE FAZER DEUS DESISTIR DELES!!!
Cova, é símbolo de isolamento, solidão. Esta seria a primeira “parcela” do pagamento do sonho de José. Viver solitário, sem a compreensão dos amigos, do mundo a seu redor, da família, de todos. É estar só em meio a cova. É perder os referenciais de vida. Qual a perspectiva que uma pessoa dentro da cova tem? Nenhuma. É perder o contato com a vida externa.
Quem sabe você esteja numa cova. É só o começo ainda: Se queres ver o sonho tornar-se realidade, se prepare para muito mais. O PREÇO REALMENTE É MUITO ALTO!!!
Estar na cova é viver diferente dos demais. A missionária Ruth Doris Lemos escreveu uma bela letra musical que retrata fielmente o que estamos tentando dizer:

Por que não posso eu viver, como os demais Senhor
Pois vejo as multidões, indiferentes ao redor,
Por que eu sinto este peso, no meu coração?
Oh! Senhor, responde-me em terno tom.

(Deus responde:)
Meu filho, te escolhi, sim Eu, te escolhi,
Prá fazer a minha obra, preciso sim de ti
Ao Mestre, eu seguirei, até chegar o fim,
Pois ouço Deus dizendo: Ti escolhi prá Mim.

QUEM SONHA NÃO CONSEGUE ESTAR EM SINTONIA COM O SISTEMA, E POR ISSO É DESPREZADO, INCOMPREENDIDO E ODIADO!!!

Deixa-me lhe falar, se você está numa cova, não desista, nem pare de sonhar, mas também se prepare, isto é só o começo do que vem pela frente...

VENDIDO COMO ESCRAVO

Derrepente, a escuridão da cova, torna luz. José é retirado de lá. Quem sabe a felicidade volta. “Graças a Deus, meus irmãos tiveram misericórdia de mim, graças a Deus”. Mal sabia ele, que a infeliz saga continuaria: “Ao passarem os negociantes midianitas, tiraram José, alçando-o da cova, e venderam-no por vinte siclos de prata aos ismaelitas, os quais o levaram para o Egito.” (Gen.37:28).
De garoto mimado pelo pai Jacó, de o queridinho do pai, a escravo numa terra distante e diferente. Ser vendido como escravo significava toda a perda de liberdade possível. Era estar na mão de tiranos senhores que ignorariam seu passado, sua história e tradição familiar.
Se você já saiu da cova querido irmão, prepare-se agora (se é que queres ver seus sonhos cumpridos), para viver como escravo no Egito. Ser escravo no Egito, significa perder laços e vínculos até mesmo familiares. Significa perder a liberdade de trânsito em muitas situações. Significa a perda de certos privilégios. Significa viver a mercê da vontade alheia.
Acredite, isto não é um estado permanente. É simplesmente Deus agindo para cumprir seus sonhos. O próprio Deus pagou um preço altíssimo, por sonhar com a redenção humana, mesmo antes da fundação do Cosmo: Dar seu único filho em morte vicária na cruz (Ef.1:4).

A ESSA ALTURA, VOCÊ QUER CONTINUAR PAGANDO O PREÇO???

ONDE VAI PARAR TUDO ISSO???

No Egito, o menino José vai parar na casa de Potifar, um militar do rei Faraó. Ali aprendeu o valor da disciplina, visto que a história confirma que os soldados daquele país, eram os mais educados em disciplina e treinamento mental.
O interessante é que José teve ali um alento: “E viu o seu senhor que Deus era com ele, e que fazia prosperar em sua mão tudo quanto ele empreendia. Assim José achou graça aos olhos dele, e o servia; de modo que o fez mordomo da sua casa, e entregou na sua mão tudo o que tinha”. (Gen.39:3e4).
Alento porém que durou muito pouco. Logo, a história continuaria. A agenda divina é implacável. Ela é cumprida na íntegra, sem interrupções e nem subterfúgios. Deus se movimenta para cumpri-la, com seus meios, planos e caminhos, que não são os nossos...

A INJUSTIÇA!!!


.Quando tudo parecia que ia bem, e José já projetava um futuro belo e alvissareiro, já ocupando a chefia da casa de Potifar, seus planos sofrem um duro golpe: “E aconteceu depois destas coisas que a mulher do seu senhor pôs os olhos em José, e lhe disse: Deita-te comigo” (Gen.39:7), e depois, impiedosamente acusa José, dizendo-se vítima de seus assédios.
Meu Deus! Quanta complicação. Será que José nunca prosperaria? Sua vida seria marcada para a derrota?
Impiedosamente Potifar não quis nem mesmo apurar os fatos, simplesmente jogou José na masmorra, naquela medieval prisão. No meio de fascínoras e desregrados. Fraudadores das leis de então. Que situação. E pensar que tudo começou com dois despretensiosos sonhos... VOCÊ AINDA QUER CONTINUAR SONHANDO???
Ponto final de uma carreira conturbada e confusa, sem ao menos ter chances de explicar que tudo foi um mal entendido, que tudo não passava de uma farsa, que tudo fazia parte de uma maldosa rede de intrigas. Mas que jeito? Ninguém nunca parou para ouvi-lo.
Já chegaste a injustiça? Se ainda não, seus sonhos ainda vai te levar por esta estrada, terá que passar obrigatoriamente por este terrível pedágio. O CAMINHO DO SONHO À REALIDADE, NÃO CORTA ATALHOS, SEGUE FIRME E IMPLACÁVEL!!!
A pior coisa é ser caluniado sem chances de defender-se, pois o ônus para quem se defende, é bem mais alto do que para quem ataca. É bem mais difícil defender-se do que atacar nessa guerra. Só mesmo com a ajuda divina para escapar disso. A única coisa que nos alegra, é saber que quem usa esse subterfúgio usa ferramenta, enquanto usamos armas: “Toda ferramenta preparada contra ti, não prosperará, e toda língua que se levantar contra ti em juízo, tu a condenarás...” (Is.54:17).

PRISÃO: FIM DOS PESADELOS???

Já na prisão, José sofre confusa definição de personalidade. Talvez pensou consigo mesmo: “Devo estar debaixo de alguma maldição, não é possível que tudo isso possa estar acontecendo comigo. O que fiz de tão errado assim meu Deus?”.
Mas era ali que Deus iria começar a agir. Era dali, quando José não tinha mais nenhum referencial de vida, que Deus iria começar a mudar a história. COMEÇA COM UM SONHO INALCANÇÁVEL, VIRA PESADELO PARA TORNAR-SE UM SONHO REAL!!! Este é o preço.

ENQUANTO ISSO???

Na prisão, José conhece duas figuras que conseguiram o desapreço do rei por erros cometidos no palácio. Funcionários de extrema confiança do monarca: O copeiro e o padeiro oficial.
Quem sabe ruminando os momentos especiais em que conseguiam a admiração da população por estarem no palácio a tantos anos, são levados e a ter um sonho. Ficam na indagação do que significariam aqueles sonhos.
José, preocupado com eles (ainda achava tempo para se preocupar com os outros!!!), interpreta seus sonhos, dando um final feliz a um e um trágico a outro. E tal como falou aconteceu. JOSÉ ENTENDIA DE SONHOS MESMO!!! AINDA QUE OS DELE ERA MERA UTOPIA!!! Assim como ele disse, aconteceu...
Quem sabe, quando o copeiro já restaurado, livre da prisão, livre das algemas, acompanhado dos carcereiros, já na porta da cadeia, ouviu a voz de José o chamando. Quando ele se volta, José faz-lhe um pedido: “Mas lembra-te de mim, quando te for bem; usa, peço-te, de compaixão para comigo e faze menção de mim a Faraó e tira-me desta casa; porque, na verdade, fui roubado da terra dos hebreus; e aqui também nada tenho feito para que me pusessem na masmorra” (Gen.40:14e15).
É a única vez que você vê José fazer menção de alguma injustiça na sua vida, no mais, suportou calado toda a angústia que sofria, pois no fundo sabia, que era o peço de seu sonho.
É interessante que o copeiro não se lembrou de José, antes se esqueceu dele.

QUE INJUSTIÇA!!!

Talvez você possa estar decepcionado com seus amigos, que foram ajudados por você quando estavam lá embaixo, e hoje lá em cima, nem se lembram que você existe, ou fez parte de sua história.
Tenho um amigo que cheguei até mesmo a presentea-lo com roupas usadas minhas, ajuda financeira, etc... Hoje ele é um semi-astro da TV, e nem se lembra de um amigo chamado Josias...
Não tem problema. Meu Deus continua comigo!!!
Mas até nesta suposta injustiça que o copeiro cometeu, esquecendo-se de José, eu vejo a mão divina. Se ele se lembrasse de José assim que ele saiu da prisão, era até possível que José fosse solto da cadeia, mas voltaria a sua vidinha de escravo de Faraó. Tinha que lembrar-se depois, no tempo de Deus só dois anos depois, POIS JOSÉ SAIRIA DA PRISÃO NÃO PARA SER ESCRAVO, MAS PRIMEIRO-MINISTRO DO EGITO, ALELUIAS!!!
Que Bela História.

Meu querido irmão. Aceite este fato, de que seus sonhos vão cumprir-se. Deus está movendo-se no céus para cumpri-los. Pague o preço por eles.
Eu fico abismado em ver um filme como o TITANIC fazer tanto sucesso. Uma história que segura o telespectador do começo ao fim, e quando você espera um desfecho feliz, o mocinho morre no final, deixando sua amada sozinha. Isto não é uma boa história.
Prefiro as histórias de Deus que sempre terminam com final feliz. Se você não venceu ainda, é por que não chegou o final de sua história. NO DIA EM QUE O SENHOR ESCREVER O ÚLTIMO CAPÍTULO DE SUA HISTÓRIA, VAI SACRAMENTAR NÃO COM UM “THE END”, MAS COM VITÓRIA!!! Assim termina os sonhos daquele que Deus ama.
Quanto custa seus sonhos???


Fonte:Josias G. AlmeidaJosias GJosias G. Almeida Almeida

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Quando os gigantes retornam



Para eles Davi era o homem errado, na hora errada no momento errado. PARA DEUS, DAVI ERA O HOMEM CERTO, NA HORA CERTA NO LUGAR CERTO. Aleluias... A unção sempre fará a diferença, em qualquer circunstância.

Quando Davi chega no arraial naquele dia, em que a batalha inflamava contra os filisteus, ele pode compreender o tamanho do problema que Israel enfrentava. Um monstruoso homem chamado Golias, com quase três metros de altura, desafiava as hostes do povo de Deus, clamando por um homem que lutasse de igual para igual com ele.

Qualquer tolo sabia que entrar numa dessas seria uma "fria", ou uma tremenda roubada. Seria uma lute desigual. Ninguém seria capaz de humanamente falando vencer o gigante. Era uma situação complexa e completamente desafiadora para qualquer um. Seria o mesmo que eu, desprovido de qualquer treinamento e conhecimentos de boxe, desafiar campeões mundiais como Hollyfield ou Mike Tyson, ou até mesmo nosso Maguila.

Mas Davi estava lá. Deus iria transforma-lo de um entregador de "quentinhas" de seus irmãos, em um guerreiro ousado e corajoso. Para isso ele teria que vencer várias resistências. Primeiro internamente. Seus irmãos não tinham confiança nele. Principalmente Eliabe, o primogênito, que quem sabe, não se conformava por haver perdido para o mais novo o direito a unção real que Samuel lhe deu: "...Bem conheço a tua presunção e a maldade do teu coração, que desceste para ver a peleja" (I Sam.17:28). A unção causa revolta e inveja em quem não a tem, mas propicia coragem, valentia e arrojo a quem tem.

Depois externamente: O desviado rei Saul não entendia mais nada de unção, por isso, havia perdido o discernimento de reconhecer que por trás do aspecto gentil e cavalheiresco de Davi, estava um intrépido e valoroso soldado. Davi precisou usar de toda sua perspicácia espiritual para convence-lo (I Sam.17:32a37).

Para eles Davi era o homem errado, na hora errada no momento errado. PARA DEUS, DAVI ERA O HOMEM CERTO, NA HORA CERTA NO LUGAR CERTO. Aleluias... A unção sempre fará a diferença, em qualquer circunstância.

O combate se dá. O resultado, todos sabem. Davi venceu com méritos, e uma atuação gloriosa do Espirito de Deus, que o guiou. Após feri-lo com uma pedrada frontal, "...correu Davi, e pôs-se em pé sobre o filisteu, e tomou a sua espada... e o matou..." (I Sam.17:51).

Ato contínuo Davi "...tomou a cabeça do filisteu e a trouxe a Jerusalém, porém, pôs as armas dele na sua tenda" (I Sam.17:54). Guarde na sua memória essas armas que lá na frente elas serão úteis nesse estudo.

O restante da história é do conhecimento de todos. Davi despertou no rei Saul a ira e a inveja, que o tentou matar por diversas vezes. Davi tornou-se um nômade, fugindo da ira real. Consegue porém arregimentar alguns descontentes, e forma um pequeno, mas valente e bem treinado exército.

Finalmente, Deus cumpri suas promessas nele e ele se torna rei de Israel, não sem antes, ser ungido três vezes: Por Samuel (I Sam.16:13), pelo povo de Judá (II Sam.2:4), e finalmente sobre todo Israel (II Sam.5:3). Davi ficou perito em "unção". E isso fez a diferença em sua vida, mesmo nos amargos dias de sua trajetória.

Israel teve momentos prósperos nas mãos de Davi. Deus fazia coisas lindas entre o povo. A nação estava num êxtase espiritual, e o Senhor se agradava profundamente no rei, até chegar ao ponto de dizer: "Achei a Davi, meu servo, com o meu santo óleo o ungi" (Sal.89:20). Até que...

QUANDO CHEGA A CRISE

O rei fracassa. E arrasta atrás de si, uma crise sem precedentes. Por causa de seu erro (adultério e assassinato), ele, sua família, e o próprio reino sofre terríveis conseqüências. A nação mergulha numa grave instabilidade governamental e seu reino quase vai a nocaute.

Primeiro morre o filho, fruto do pecado oculto com Bete-Seba. Depois, um caso de incesto dentro de seu lar detona outra crise: Anmom defrauda sua irmã Tamar. A escalada da crise continua: Absalão toma as dores da irmã desvirginada e mata Anmom. Fazendo jús ao dito que desgraça pouca é bobagem, o filho rebelia contra o próprio pai, no afã de tomar-lhe o reino. Um abismo chama outro, e Davi se vê obrigado a deixar o reino e fugir da fúria do próprio filho Absalão. Meu Deus, nunca vi um erro custar tão caro assim.

Davi finalmente se recupera da crise. Mas jamais seria o mesmo homem. Quando tudo parecia que finalmente a paz voltaria, eis que eles reaparecem.

OS GIGANTES VOLTAM

1o) ISBINI BENONE - Uma volta ao passado

Foi matando o gigante Golias que Davi teve seu nome e unção reconhecidos pelo povo (I Sam.18:7e8), e quando ele nem se lembrava mais de Golias e nem mesmo dos filisteus, eis que eles reaparecem: "Tiveram mais os filisteus uma peleja contra Israel, e desceu Davi e com ele seus servos, e tanto pelejaram contra os filisteus, que Davi se cansou" (II Sam.21:15).

Era um momento crítico. Davi havia lutado tanto que desfaleceu. Suas forças foram minadas, e estava exausto, e nesse momento, quem reaparece? "E Isbi Benone, que era dos filhos dos gigantes, e o peso de cuja lança tinha trezentos ciclos de cobre, e que cingia uma espada nova, este intentou ferir Davi" (II Sam.21:16). (O grifo é meu).

Na adolescência, com todo vigor e graça, Davi vencera, agora, já com a idade avançada, e cansado da batalha, reaparece um Isbi Benone, outro gigante filisteu, tentando vingar a morte de Golias, o herói nacional, e tinha todas as chances para isso. É interessante notar que a Bíblia diz que ele veio com uma espada nova.

Era costume dos heróis passados passar as mãos de seus sucessores as armas que eles usavam enquanto estavam na ativa. O herdeiro continuava usando a arma de seu antecessor. Ele estava de arma nova, pois a arma antiga Davi havia tomado de Golias, e deixado com o sacerdote Aimeleque em Nobe (I Sam.21:9). Davi a retomou e a usou como defesa no exílio que Saul lhe impôs. Por direito seria do gigante, mas por dever, ela estava com Davi.

Ao ser atacado pelo gigante e já estando a mercê do mesmo, o rei foi socorrido por Abisai, que o matou, defendendo o combalido Davi.

Prezado leitor, aquele gigante simbolizava a volta ao passado. Ao vir a Davi, portando uma espada nova, ele estava relembrando o rei que ele tinha uma dívida com ele, e isso veio ser cobrado. É bom que se diga que Golias já tinha morrido, o passado já era, mas sempre virá gigantes tentando lembrar o passado.

Talvez, você esteja assim hoje, assustado com a sombra do terrível gigante do passado que tenta te injuriar e acusar. Tenta dizer a você que existe uma dívida lá do passado que precisa ser saldada, mas tenha certeza, o "Abisai" divino (Jesus) te justifica e paga a dívida para você.

Tenha certeza, que ele já está despojado de suas armas, e se ele vem com armas novas, acredite, elas são insuficientes para derrota-lo. Maior é aquele que está conosco do que o que está com o gigante.

2o) SAFE - Nossas imperfeições e impotências

Mal aquele combate acabou, com a vitória de Davi e a derrota de outro gigante, outro gigante aparece. É sempre assim, o mal tem uma força de superação incrível. Quando voltam, vem com força total. Outro gigante filisteu; "E aconteceu depois disto, que houve em Gobe ainda outra peleja contra os filisteus, então Sibecai, o husatita, feriu a Safe, que era dos filhos do gigante" (II Sam.21:18).

O nome desse gigante Safe, significa Limiar, ou Limites, e fala de nossa limitada capacidade humana. Davi cansado, com suas capacidades esvaídas, seria presa fácil para Safe, mas eis que Sibecai, outro guerreiro do rei o mata. Isso nos mostra que nossa incapacidade, precisa de ser amparada por alguém. Nunca podemos abrir mão de ajuda mútua. Sozinho ninguém é nada.

Nossa capacidade vem de Deus. Ninguém é auto-suficiente a ponto de não depender de Deus e do próximo. Na batalha espiritual contra os gigantes filisteus, precisamos de auxílio. Golias foi vencido sozinho, agora as circunstâncias exigiam auxílio, socorro de outros. Ai de nós se não for o auxílio do próximo. Nunca abra mão disso.

3o) GOLIAS - Vingança pessoal e justiça com as próprias mãos

"Houve mais outra peleja contra os filisteus em Gobe, e El-Hanã, filho de Jaaré-Oregim, o belemita, matou o giteu, de cuja lança era a haste como órgão de tecelão" (II Sam.21:19).

Outro Golias. Era só o que faltava, Golias voltar. Em I Cron.20:5, está escrito que esse gigante era Lami, irmão de Golias. Talvez, a Bíblia faz uso de uma tradição passada, de colocar os mesmos nomes nos descendentes e ascendentes das pessoas. O fato é que esse gigante era irmão do antigo Golias.

Esse talvez tenha sido o pior inimigo que Davi tenha enfrentado. Talvez, desde a infância ele foi preparado especialmente para lutar com Davi. Era uma questão pessoal de vingança. Era a honra da família que estava em jogo. A família chorava a ausência do grande campeão, morto tragicamente, por um adolescente despreparado, que mais tarde virou rei. E essa vingança, coube a Lami, irmão de Golias.

Esse gigante, fala de nossas vinganças pessoais. Justiça com as próprias mãos. Nosso desejo de vingarmos os inimigos. Nosso desejo de vingarmos os inimigos. É engraçado que ess "Ne sentimento é o mais comum quando estamos revoltados com certas situações. Nunca queremos esperar o agir divino, antes queremos fazer justiça com nossas próprias mãos. Qualquer vingança ou retribuição, vem de Deus, deixe nas mãos Dele:"Não vos vingueis vós mesmos, amados, mais daí lugar à ira, porque está escrito: Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor" (Rom.12:19).

4o) ANÔNIMO, ALEIJADO - A vitória na própria família

"Houve ainda também outra peleja em Gate, onde estava um homem de alta estatura, que tinha em cada mão seis dedos e em cada pé outros seis, vinte e quatro por todos, e também este nascera do gigante, e injuriava a Israel, porém Jonatas, filho de Simei, irmão de Davi, o feriu" (II Sam.21:20e21).

O último gigante que veio a Davi, era anônimo, pelo menos o texto não diz seu nome, apenas diz que ele era de alta estatura e tinha uma característica física incomum: Era aleijado, com quatro dedos a mais no seu corpo. Esse era violento e feroz: "...e injuriava a Israel...", tentava vencer no grito, com desaforos e violência verbal.

É interessante que enquanto os outros gigantes, eram os guerreiros do exército de Davi que os venceu, esse foi diferente: quem o venceu e o matou, foi Jonatas, irmão do próprio Davi. Cabe aqui uma lição:

Davi é reconhecido como um dos maiores reis de toda a história judaica, mas como um exemplo negativo de chefe de família. Teve vários desgostos pessoais com seus filhos, por não dedicar tempo a eles, nem ouvi-los em momentos difíceis de suas vidas, mas pelo menos uma virtude tem que ser destacada na vida dele: Ele ensinou seu irmão a vencer gigantes.

Enquanto o irmão mais velho Eliabe, nutria um sentimento de inveja e rancor pessoal contra ele, Jonatas tratou de aprender matar gigantes e defender o rei seu irmão da fúria dos mesmos.

Querido leitor, temos que ensinar nossos semelhantes, nossa própria família que os gigantes retornam, e precisamos vence-los também. Abençoe o seu lar com esses ensinos também. Existe vitória para sua família.

Tenha certeza também que os gigantes sempre vão voltar. Golias morto, sempre tem seus adeptos, que querem a todo custo levar adiante suas idéias, projetos, conceitos e preconceitos contra o povo de Deus.

Ele jamais vai aceitar passivamente a derrota, e aqui e acolá, tentará ressurgir com seus asseclas, para tomar nossa vitória. O mal sempre virá com força máxima. Um abismo chama outro, e sempre ele tentará voltar para vencer-nos.

Entenda também que sozinhos se tornará difícil vence-lo, precisamos da ajuda e consolação dos irmãos, amigos, família, para vencermos juntos os gigantes. Em nome do Senhor Jesus.

Fonte: Josias G. Almeida

sábado, 19 de setembro de 2009

O fariseu e o publicano

Texto: Lucas 18.9-14

Introdução:

Jesus, vendo a situação da sociedade à sua volta, tocou na essência do problema. As pessoas eram religiosas, praticantes do judaísmo, mas suas relações eram marcadas pelo desprezo, pela falta de amor, compaixão, respeito e consideração, conforme se vê no versículo 9. A religião, portanto, pode produzir resultados contrários ao que dela se espera. As religiões tem feito mais para separar as pessoas do que para uni-las.

Para atacar a raiz do problema, Jesus contou uma parábola. Esta era uma forma de denunciar o mal sem citar nomes, sem apontar diretamente para as pessoas presentes. A parábola era um “caso” fictício que levaria os ouvintes à reflexão. Cada um se identificaria com um dos personagens.

- Dois homens vão ao templo para orar.

Eram aparentemente iguais. Ambos estavam realizando um ato religioso: a oração. Assim como Caim e Abel trouxeram ofertas a Deus, embora fossem muito diferentes um do outro. Vendo uma multidão que se dirige ao culto, talvez consideremos todos iguais, dignos de serem congratulados por seus atos.

- Uma pessoa mal informada, valorizaria os 2 homens da mesma forma, pelo simples fato de irem ao templo orar.

- Uma pessoa bem informada, sabendo quem eram o fariseu e o publicano, valorizaria o primeiro e desprezaria o segundo. O fariseu era um religioso, membro de uma seita judaica, zeloso pela lei de Moisés e pelo cumprimento das tradições. O publicano era um cobrador de impostos, um judeu que recolhia tributos dos judeus para entregar aos romanos. Era considerado um traidor, a escória da sociedade, desprezado e rejeitado. Do ponto de vista humano, as pessoas são valorizadas ou não, dependendo de suas posições sociais ou religiosas, sua reputação, seus rótulos pejorativos ou títulos honoríficos. Daí vem os preconceitos e as generalizações.

- Deus, sendo onisciente, valorizava os dois de igual modo, mas não pelos atos religiosos em si, pois ele não se engana pelas aparências. Apesar de valorizar os dois, Deus reprovaria um deles. As portas do templo estavam abertas ao fariseu e ao publicano. Deus valoriza a todos, recebe a todos, mas deseja que tenhamos a atitude correta em sua presença.

- As duas orações

Temos a tendência de valorizar os atos religiosos, como se fossem um fim em si mesmos. Se oramos durante 1 hora, já ficamos satisfeitos. Entretanto, não basta orar. É preciso saber porquê oramos, o quê dizemos em nossas orações e qual é o seu resultado.

- A oração do orgulho.

O fariseu fez apenas um relatório de sua vida religiosa. O problema estava na motivação. Por trás da oração havia: mero costume religioso, orgulho, soberba, presunção, egoísmo, auto-confiança, além de toda a atitude negativa contra o publicano que ali estava.

Apesar disso, o fariseu tinha muitas qualidades, conforme ele mesmo propagava. Jesus não disse que aquele homem estivesse mentindo. Era tudo verdade (18.11-12). Ele evitava alguns pecados e fazia algumas coisas boas. Porém, o pecado do orgulho e da falta de amor ao próximo passou-lhe despercebido. Observe a sutileza da iniquidade. Evitamos o que é considerado grande e escandaloso, mas cultivamos males interiores, embora igualmente mortíferos.

Sua auto-imagem (algo tão valorizado atualmente) era a melhor possível, mas não correspondia à forma como Deus o via.

O fariseu estava muito satisfeito consigo mesmo porque se comparava ao publicano e aos piores homens da sociedade. Ele não tinha em vista o padrão divino. Sua noção de justiça própria se alimentava da observação da injustiça alheia. Se, de outro modo, nos compararmos ao Senhor Jesus, sempre teremos algo para reconhecer, confessar e mudar. Nunca seremos arrogantes ou jactanciosos.

Em sua oração, o fariseu agradecia, não pelas obras de Deus, mas por suas próprias obras.

Em sua oração, o fariseu citou o publicano, não para interceder por ele, mas para acusá-lo.

Perdeu, portanto, uma grande oportunidade de orar bem. Deus estava ali para ouvi-lo, mas ele só disse bobagens.

- A oração da humildade e do arrependimento

O publicano tinha consciência do seu pecado. Isto é fundamental para que haja perdão. Sua auto-imagem era ruim, porém realista. Ele se humilhou diante de Deus, pedindo misericórdia. Tal atitude agradou o coração do Senhor.

- O resultado da oração

A oração do fariseu não obteve resposta porque ele não perguntou nada nem pediu coisa alguma, mas apenas teceu elogios a si mesmo. Eis o exemplo de uma oração absolutamente inútil. Dessa forma, muitos fariseus freqüentavam o templo em vão durante toda a vida.

A oração do publicano obteve resposta, resultado. Ele foi justificado e perdoado por Deus. Sua oração provocou uma ação divina a seu favor.

Conclusão:

- Mais vale um pecador arrependido do que um justo orgulhoso.
- O fariseu era um “falso justo” (18.9). O publicano se tornou justo de fato, pois foi “justificado” por Deus.
- Deus está pronto a perdoar. E nós? Estamos prontos para reconhecer o pecado e pedir perdão?
- Jesus é o observador onipresente. Ele vê quem está no templo, o que está fazendo, sua intenção, seu caráter, etc.
- O publicano voltou para casa justificado. O fariseu voltou da mesma forma como saiu, embora estivesse satisfeito por ter cumprido sua obrigação religiosa. Como você voltará para casa hoje?


Anísio Renato de Andrade – Bacharel em Teologia.
Professor do Steb - Seminário Teológico Evangélico do Brasil

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Palmeiras ao Vento

Após a tempestade, elas continuam firmes. Como conseguem? Dia após dia, as que estão nas proximidades das praias são batidas de forma implacável pelos ventos. Por que não sucumbem? Por que permanecem incólumes, apesar de sua aparente debilidade?

O segredo está na sua flexibilidade. Elas balançam de um lado para outro; dobram-se diante da impetuosidade da natureza; não lhe oferecem resistência. Suas folhas estão sempre verdes; e se alegram e batem palmas à chegada dos ventos. Na chuva ou no sol, lá estão elas nos enlevando com sua beleza. Outra seria a situação se seu tronco fosse mais grosso e inflexível.

“Como diz o Espírito Santo: Se ouvirdes hoje a sua voz, não endureçais os vossos corações...” (Hb 3.7-8).

Muitos homens de corações endurecidos e dura cerviz deveriam seguir o exemplo das palmeiras. O Espírito, porém, chama-os a uma profunda e inadiável reflexão.

“Homens de dura cerviz, e incircuncisos de coração e ouvido, vós sempre resistis ao Espírito Santo” (At 7.51).

Não são poucos os que oferecem resistência até na hora da morte. Estão surdos à voz de Deus, mas atentos à voz das trevas. Permanecem em seus tronos de orgulho e incredulidade. Como deuses de si mesmos, não admitem adorar o Deus verdadeiro. Não inclinam seus corações nem dobram seus joelhos diante do Criador. Mas Jesus continua insistindo em ser ouvido:

“Eis que estou à porta, e bato. Se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo” (Ap 3.20).

O nosso Salvador se oferece para entrar em nossas vidas. Deseja entrar na intimidade do nosso lar; ser nosso amigo, “Maravilhoso Conselheiro”. Não quer ser atendido como um visitante; não quer resolver apenas um problema qualquer e depois ser mandado embora. Quer comunhão permanente conosco. Quer permanecer em nossa casa, em nosso coração. Se a porta continuar fechada, não ouviremos a Sua voz. Disse Jesus:

“Quem é de Deus escuta as palavras de Deus; por isso vós não as escutais, porque não sois de Deus” (Jo 8.44).

Exorto os corações petrificados para que abram seus ouvidos e escutem a voz de Deus. A Bíblia está repleta de advertências desse tipo:

“Daí ouvidos à minha voz e eu serei o vosso Deus, e vós sereis o meu povo; e andai em todo o caminho que eu vos mandar, para que vos vá bem” (Jr 7.23). Só podemos andar bem nesta vida se atendermos a esse chamado. As preocupações da vida não permitem um momento sequer de atenção Àquele que insiste em falar.

A Bíblia nos conta a história de um homem que só abrandou o coração quando estava pregado numa cruz. Jesus lhe assegurou salvação: “Hoje estarás comigo no Paraíso” (Lc 23.43). Livrou-se do inferno na última hora. É necessário esperar o dia mau? Talvez seja tarde demais.

A exemplo das palmeiras, sejamos maleáveis à voz do Espírito. Jesus voltará, não mais para insistir em ser ouvido. Virá para buscar a Sua igreja. Aquele que é a Verdade, e que predisse a própria ressurreição ao terceiro dia, não mente quando diz:

“E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também” (Jo 14.3).


Autor: Pr. Airton Evangelista

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

LIÇÃO 12/ O TESTEMUNHO INTERIOR DO CRENTE/SUBSÍDIOS

O TESTEMUNHO INTERIOR DO CRENTE
Texto Áureo: I Jo. 5.4 - Leitura Bíblica em Classe: I Jo. 5.1-10

Objetivo: Mostrar que somente poderemos vencer o mundo se tivermos passado pela experiência do novo nascimento pelo Espírito.

INTRODUÇÃO
Nos escritos de João, o novo nascimento, ou mais precisamente, o nascimento de cima, ou de Deus, é uma temática recorrente. Na aula de hoje, além de meditarmos a respeito desse nascimento, trataremos também a respeito do testemunho que o Espírito dá sobre essa condição de filiação. Ao final, veremos que o Espírito, a água e o sangue ratificam que, de fato, somos filhos de Deus o qual nos garante vida eterna em Cristo Jesus.

1. NASCIDOS DE DEUS
Para João, crer é a causa do nascimento de Deus – ek tou theou gegennetai – ainda que Deus seja a fonte dessa geração (Tg. 1.18). É Ele quem concede a filiação a todos quantos recebem a Cristo (Jo. 1.12,13). O meio pelo qual esse nascimento se dá é pelo Espírito e pela Palavra (I Pe. 1.23). A fé é a ação por meio da qual nos tornamos filhos de Deus, isto é, nascidos de cima - anothen em grego - (I Jo. 5.1; Jo. 3.1-3). O humano, por si só, não pode gerar a vida espiritual, apenas a biológica, pois o que é nascido da carne é carne, mas o que é nascido do Espírito é espírito. Nicodemos, um mestre entre os judeus, não foi capaz de discernir essa verdade espiritual (Jo. 3.6,7). A importância dessa experiência está no fato de que por meio desse nascimento espiritual podemos desfrutar de um relacionamento amoroso com o Pai. A obediência a Deus é resultado desse relacionamento amoroso (I Jo. 5.2,3). Também como resultado desse amor a Deus, como já estudamos em lições anteriores, estaremos dispostos ao sacrifício pelos irmãos (I Jo. 3.16-18). A obediência em amor é uma prática comum naquele que nasceu de Deus, como destacou o Senhor (Jo. 14.15,21).

2. O TESTEMUNHO INTERIOR E EXTERIOR
O testemunho interior diz respeito à convicção do crente quanto a essa filiação divina (Rm. 8.14-19; I Jô. 5.9,10). Os reformadores se referiam a esse testemunho interior com a expressão latina - testimonium internum Spirtus Santi. Esse testemunho interno do Espírito Santo atua em consonância com o testemunho exterior, pois Deus, pela Palavra, nos identifica como filhos em Cristo (Jo. 5.31; 8.14). Assim, na medida em que lemos a Bíblia, temos contato com o testemunho exterior, com a mensagem do evangelho de Cristo, a qual, firmada em nossos corações, pela fé, gera o nascimento que vem de Deus. O Espírito e a Palavra, internamente e externamente, testemunham a respeito da filiação, por meio do qual clamamos Aba, Pai (Rm. 8.15; Gl. 4.6). Essa não é uma revelação facilmente explicável, trata-se de um mistério que precisa ser experimentado pela fé. Somente aqueles que ouvem a Palavra de Deus são de Deus, porque o Espírito testifica neles que são, de fato, nascidos de Deus (Mt. 13.20-22; Jo. 8.47). O testemunho de Deus nos dá a certeza de vida eterna, pois quem tem o Filho tem a vida, por sua vez, quem não tem o filho não tem a vida (I Jo. 5.11,12).

3. O TRÍPLICE TESTEMUNHO
João destaca que são três que dão testemunho na terra: o Espírito, a água e o sangue (I Jo. 5.7). A esse respeito é necessário lembrar que de acordo com a lei era preciso duas ou três testemunhas para que um testemunho fosse legitimado (Dt. 19.15; Nm. 35.30; Dt. 17.6,7). O testemunho do Espírito se deu no ato do Batismo, em sua manifestação visível como uma pomba (Mt. 3.16). A água diz respeito àquela que saiu do lado de Jesus após a morte, e o sangue, ao que fora derramado quando Cristo entregou a si mesmo como sacrifício vicário (Jo. 19.34). A ressurreição de Cristo é testemunha do recebimento do sacrifício (Hb. 13.12; I Pe. 3.21) e da condição de Jesus como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jô. 1.9). Testemunho maior, no entanto, é o do Pai, pois, do céu, bradou: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” (Mt. 3.17). Uma vez que os apóstolos não mais estão entre nós atualmente, os crentes têm acesso a esses testemunhos pela Escrituras, a Palavra de Deus, que atua em nós pelo Espírito Santo (Jo. 5.37-47).

CONCLUSÃO
Todo aquele que é nascido de Deus tem o testemunho de Deus, pela Palavra (externo), e do Espírito (interno), no crente, que, de fato, é filho de Deus. Ser filho de Deus é um grande privilégio e também uma responsabilidade. Desfrutamos, ao mesmo tempo, das credenciais de um filho e do encargo de um filho do Pai, devemos, portanto, ter características espirituais dEle, a principal, o amor. Podemos ter essa confiança porque Cristo, o Eterno Filho de Deus, se fez carne, cujos testemunhos podem ser encontrados na Escritura, quando, no ato de Seu batismo e morte, testemunharam aqueles que viram a pomba, a água e o sangue sendo derramados. Maior testemunho, porém, é o do próprio Deus, que O reconhece como Filho Amado.

BIBLIOGRAFIA
BOICE, J. M. As epistolas de João. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.
STOTT, J. R. W. I, II e III João: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1982.

 
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