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segunda-feira, 14 de setembro de 2009

AS DUAS CASAS

No tempo da bonança, todas as edificações parecem seguras.

Ao concluir o sermão do monte, Jesus disse à multidão: "Todo aquele,
pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica, assemelha-lo-
ei
ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha; e desceu a
chuva, e correram os rios, e assopraram ventos, e combateram aquela
casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha.
E aquele que ouve estas minhas palavras, e não as cumpre, compara-lo-
ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia; E
desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram
aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda". (Mateus 7.24-27).

O Mestre falou sobre dois homens, que representavam os dois tipos de
pessoas que estavam ali ouvindo a sua mensagem. Os dois eram muito
semelhantes entre si. Vejamos suas semelhanças:

Ambos conheceram o Senhor Jesus

O Mestre não estava se referindo àqueles que nunca ouviram falar a
respeito dele, mas às pessoas que o conheciam. Encontrar Jesus é uma
das experiências mais importantes na vida de qualquer ser humano.
Entretanto, isto não será suficiente para salvar o desobediente
contumaz.
Judas Iscariotes conheceu Jesus e andou com ele, mas não foi salvo.
As igrejas estão repletas de pessoas que conhecem o Senhor em um
nível básico, mas o plano de Deus para nós vai muito além dessa
experiência inicial.

Ambos ouviram a palavra de Deus.

Conhecer as Sagradas Escrituras é algo de suma importância. O
conhecimento teórico é necessário, mas não pode ser o fim da jornada.
Aqueles homens estavam bem informados sobre a vontade de Deus. Não
eram ignorantes. Não estavam vivendo sob a égide de uma heresia.
Conheciam a verdade. Muitos conhecem a bíblia, mas apenas como
história ou literatura religiosa. De nada adianta, por exemplo,
conhecer bem a fórmula do chocolate sem jamais experimentá-lo.

Aqueles homens eram trabalhadores

Eles possuíam muitas qualidades. Eram dignos de reconhecimento. Não
foram preguiçosos nem omissos. Tinham uma meta definida e tomaram
iniciativas no sentido de construírem suas casas. Não ficaram
inertes, esperando que outros o fizessem. Além disso, não pararam no
meio do empreendimento. Muitas pessoas ficam apenas no projeto.
Outras tantas começam, mas desistem. Aqueles homens foram até o fim,
concluindo o que haviam iniciado. Eram persistentes e determinados. É
importante observar que tudo correu bem durante a construção. Não
faltaram os recursos necessários: o terreno, o dinheiro, o material e
a força para o trabalho.

Aparente sucesso

Depois de prontas, as casas devem ter ficado bonitas. Aparentemente,
tudo tinha dado certo. Já se podia providenciar a mudança e a
inauguração da nova residência.

Nossas edificações

Todos nós estamos empenhados em algum projeto ou, quem sabe, em
muitos. Estamos construindo carreiras profissionais, nossas famílias,
nossas vidas. Estamos trabalhando para a realização dos nossos sonhos
e desejos. Podemos até estar envolvidos com a obra de Deus na igreja.

Quantas vezes conseguimos realizar tantas coisas. Alcançamos nossos
alvos e tudo parece bem. No tempo da bonança, todas as casas parecem
seguras. Até mesmo alguns ímpios, bem sucedidos na vida, do ponto de
vista material e social, parecem exemplos a serem seguidos. O
salmista Asafe chegou a sentir inveja dos incrédulos, ao ver sua
aparente prosperidade e firmeza (Salmo 73).

O dia da tempestade

Todas as nossas obras serão testadas. Não será um exame das
aparências, mas da essência. O teste veio apenas sobre a casa do
insensato? Não. As duas foram alvo da tempestade. As tribulações da
vida vêm sobre todos. Ninguém tem imunidade. Alguns imaginam que,
pelo fato de serem cristãos, não possam passar por necessidades
financeiras, não possam ficar doentes ou tristes. Não é verdade. As
dificuldades vêm sobre todos, inclusive sobre o sábio, pois é nessa
hora que sua sabedoria será útil e necessária.

"Amados, não estranheis a ardente prova que vem sobre vós para vos
tentar, como se coisa estranha vos acontecesse" (IPd.4.12).

"Em tudo somos atribulados, mas não angustiados;
perplexos, mas não desanimados;
perseguidos, mas não desamparados;
abatidos, mas não destruídos".
(IICo.4.8-9)
.

"No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo".
(João 16.33).

É importante notar que, dessa vez, Deus não interferiu para acalmar a
tempestade. Ele pode fazer isso, mas não significa que fará sempre.
Algumas vezes, a tormenta continuará até o fim, sem interferência
divina, pois trata-se de um teste necessário e importante.
Não se espera que, durante a prova de uma criança na escola, o pai
entre na sala para interromper ou solucionar as questões para o
filho. Não fique decepcionado com o Senhor.

Jesus disse que aquelas casas foram atingidas pela chuva, pelos rios
e pelos ventos. Talvez as duas estivessem bem preparadas para
suportarem a chuva, mas resistir às correntezas de um rio é algo
muito mais difícil. A vida cristã traz desafios crescentes. O
inimigo poderá nos atacar de modo ferrenho, dentro dos limites
permitidos pelo Senhor. Não podemos viver despreparados, pensando
que o cristianismo seja um mar de rosas. A chuva, os rios e os
ventos são tipos de tribulações que vão nos testar por todos os lados
e em todos os aspectos. Seremos atingidos, açoitados, balançados e
sacudidos. Quem está de pé, cuide para que não caia (ICo.10.12).

Tais ataques podem ser em forma de perseguição e sofrimento, ou em
forma de ofertas tentadoras. Muitos não caem por causa da calúnia ou
do dinheiro ilícito, mas sucumbem diante da prostituição e do
adultério.
As tempestades testam nossas estruturas. Aí então mostraremos se
somos cristãos de verdade.

O dia seguinte

Depois da tempestade, verificou-se que apenas uma casa continuava de
pé. A outra tinha desabado. Continuaremos no lugar depois da chuva,
dos rios e dos ventos. Muitos são aqueles que se desviam do caminho
da verdade, após terem sido alvejados pelo inimigo.

Quem tivesse visto as casas antes, poderia questionar: O que
aconteceu? Por quê aquela casa caiu? Parecia tão boa, tão bonita,
tão forte. O problema estava na base. Uma foi construída sobre a
rocha. A outra, sobre a areia. Então, aquelas casas, que podiam ser
tão parecidas, tinham uma diferença profunda, assim como eram bem
diferentes aqueles dois homens, apesar das semelhanças já
mencionadas. Um era sábio. O outro, insensato. Suas obras foram
diferentes por causa da grande diferença de caráter entre ambos.
Nossas obras revelam o nosso caráter.

O alicerce

Nele está o motivo da queda ou da firmeza. É a parte oculta da
construção. Não se trata de aparência, mas de essência. É importante
investir nas janelas, nas paredes, no piso, nas portas, no telhado,
na tinta, no revestimento, etc, mas não podemos economizar no
alicerce. Trata-se de um investimento oculto, mas imprescindível.
Não basta que a casa seja grande e bonita. É preciso ter um bom
fundamento. Ter uma boa imagem pública é ótimo, mas os valores e
práticas mais importantes da nossa vida são aqueles que só Deus vê.

O alicerce do cristão é Cristo. "Ele é a rocha que foi rejeitada por
vós, os edificadores, a qual foi posta por pedra angular" (At.4.11).
Nele somos firmados através da fé, da obediência e de um compromisso
radical e indissolúvel com Deus. São elementos espirituais que os
outros não vêem e podem até não valorizar. É o cristianismo em
profundidade, algo que vai muito além da liturgia e dos costumes.

Aquele que se desvia por causa do escândalo de outra pessoa não tem
alicerce. É como planta sem raiz.

Aquele moço que se desvia do evangelho para namorar uma incrédula não
tem alicerce. Sua casa caiu.

O Senhor deseja que sejamos prudentes. A maior demonstração de
prudência e sabedoria é obedecer à palavra do Senhor. É colocar em
prática o que já conhecemos da vontade de Deus.
Na hora do teste, a aparência não resolve, mas o fiel permanecerá
firme. Resistirá às tribulações e será motivo de glória para o nome do Senhor.


Anísio Renato de Andrade
Bacharel em Teologia.



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