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quinta-feira, 16 de julho de 2009

Carta à Igreja de Sardes

As mensagens das cartas às sete igrejas da Ásia são aplicáveis sob o ponto de vista eclesiástico, ministerial ou pessoal. Eclesiástico por serem destinadas às igrejas, abordando suas características, seus erros e acertos; O aspecto ministerial está no fato de que cada carta é dirigida diretamente ao anjo da igreja, normalmente interpretado como sendo seu líder. Os problemas e desafios da congregação estão relacionados à maneira como seus líderes exercem suas funções. Líder e comunidade se confundem no conteúdo das cartas. A aplicação é também individual porque todo problema eclesiástico nasce de situações pessoais.

A mensagem aos irmãos de Sardes começa com o confronto entre dois pontos de vista: o humano e o divino. Aos olhos do homem, a igreja era viva, ativa e eficiente. Aos olhos de Deus, era morta (3.1). Vida e morte são os temas centrais da carta (3.1,2,5). Está em questão o que parecemos diante dos homens e o que realmente somos diante de Deus e diante dos anjos (3.2,5). A bíblia na Nova Versão Internacional nos diz que aquela igreja tinha “fama de estar viva”. De que adianta sermos famosos neste mundo e desqualificados no céu?

Aquela igreja agradava aos homens, mas entristecia o coração de Deus. A aparência estava ótima, mas a essência era a morte. O exterior funcionava bem, mas as questões interiores estavam mal resolvidas. A superfície estava em ordem, mas o Senhor sonda em profundidade.

Como avaliamos nossas igrejas, nossos ministérios e nossas vidas? E como Deus avalia? Podemos estabelecer alvos materiais relacionados à construção de templos, à realização de eventos sociais, ao patrimônio, à conta corrente, etc. Talvez estejamos bastante satisfeitos pelos objetivos já alcançados nesses assuntos. Nada disso é ruim, e pode até ser ótimo. Entretanto, tais propósitos não constituem a razão de existir da igreja do Senhor Jesus.

Olhando para a organização eclesiástica, talvez vejamos tudo funcionando muito bem: secretaria, tesouraria, departamento infantil, união de jovens, corpo diaconal e outros setores. A liturgia é seguida com rigor. Tudo acontece dentro do horário e nos padrões determinados. Mas, será que isto é vida espiritual? Talvez o defunto esteja muito bem vestido, mas lhe falte o principal: fôlego de vida.

Como podemos perceber a vida de uma igreja? Verificando se ela está cumprindo sua missão e apresentando resultados pelo poder do Espírito Santo. O evangelho está sendo pregado? Vidas estão sendo salvas? Como estão as reuniões de oração? E os jejuns? Estes são alguns termômetros para verificação da vida espiritual.

O crescimento da igreja pode ser um bom sinal, desde que não seja o único. Vejamos outros sinais: Os salvos estão se santificando? Enfermos têm sido curados? Endemoninhados têm sido libertos? Se nada disso está acontecendo, algo está errado, muito errado. Se o sobrenatural não acontece na igreja, pode ser que ela tenha perdido a conexão com o céu.

A igreja universal do Senhor Jesus Cristo nunca morrerá, mas uma igreja local pode morrer.

Como acontece a morte de uma igreja? Primeiro, descuida-se da sã doutrina (IITm.4.3); Em seguida, a igreja adoece pela prática do pecado. Depois, morre, “porque o salário do pecado é a morte.” (Rm.6.23a). O que resta então? Um clube, uma mera associação, com nome de igreja.

A igreja de Sardes estava contaminada pelo pecado, à exceção de algumas pessoas, conforme se lê em Ap.3.4.

Pode-se argumentar que em qualquer congregação ocorrerá, eventualmente, a prática pecaminosa em alguma escala. Pode ser, mas alguns pecados atingem a coletividade, contaminando-a e podendo levá-la à morte. Por exemplo, os pecados do líder, principalmente aqueles que produzem escândalo ou servem de exemplo para o povo; ou o pecado da congregação contra o líder, tal como a rebelião; ou ainda a heresia que se dissemina contaminando a fé e o culto.

O que fazer? O melhor tratamento é a prevenção. Cuide da saúde doutrinária de sua igreja. Nossos corpos necessitam de boa e constante alimentação para que se mantenham saudáveis e ativos. Assim também, a igreja precisa se alimentar com a palavra de Deus (Mt.4.4), de modo constante e intenso.

Precisamos tomar cuidado com muitas coisas que podem nos afastar da pregação e do estudo bíblico. Muitas atividades da igreja são boas, mas não podemos permitir que o estudo bíblico seja desprezado, deixando de ser ministrado ou freqüentado. Aquele cristão que participa de todas as reuniões de louvor e adoração, mas negligencia o estudo da Palavra está fadado à subnutrição espiritual. Na hora da tentação, da provação, ele não resistirá.

Apesar da péssima condição da igreja de Sardes, ainda havia esperança enquanto Cristo não voltasse – 3.3. A carta foi um ultimato. Tal é a situação de muitas igrejas atualmente.

Em que consistia a esperança daquele povo? O Senhor lhe exortou, dizendo: “Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido e guarda-o, e arrepende-te. E, se não vigiares, virei sobre ti como um ladrão, e não saberás a que hora virei a ti.” (Ap.3.3).

Se igreja tinha “recebido” algo, é porque o Senhor muito lhe havia dado. Se ela podia “ouvir” é porque a palavra de Deus lhe fora falada. Agora cabia àqueles irmãos: lembrar, guardar, arrepender e vigiar.

O Senhor já fez muito por nós, mas muitas vezes deixamos de lado o que seria da nossa responsabilidade.

O que fazer agora? É necessário um retorno urgente à bíblia. Ela é o remédio que pode ressuscitar os mortos e curar os que se aproximam da cova. É da maior urgência a necessidade de retomarmos a leitura e o estudo profundo das Escrituras, pois elas produzirão a consciência do pecado e o arrependimento.

De acordo com a Pequena Enciclopédia Bíblica, de Orlando Boyer, a igreja de Sardes se desviou e foi destruída. Infelizmente, aquela história não teve um final feliz. Entretanto, podemos agir de modo diferente, pois o Senhor tem enviado a sua palavra para nos despertar.

Clamemos ao Senhor por misericórdia para que ele nos desperte e nos vivifique pelo seu Espírito Santo.

Não permitamos que a morte reine em nosso meio, porque o desejo de Jesus é que tenhamos “vida e vida em abundância” (João 10.10).


Anísio Renato de Andrade – Bacharel em Teologia.
Professor do Steb - Seminário Teológico Evangélico do Brasil

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