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quarta-feira, 15 de julho de 2009

Carta à Igreja de Tiatira

Identificação do remetente

Dirigindo-se aos irmãos de Tiatira, o Senhor Jesus se apresenta como aquele que tem os olhos semelhantes à chama de fogo (2.18), que brilha, ilumina, aquece, queima e consome. Ele vê a igreja, sondando-lhe profundamente “os rins e o coração” (2.23).

Apresentação do destinatário

Aquela congregação tinha muito crédito diante de Deus. Foi elogiada por seu trabalho, paciência, fé e amor (2.19). Suas qualidades eram exteriores e interiores. Suas obras eram cada vez mais numerosas. Lendo apenas o versículo 19, poderíamos considerá-la uma igreja completa, exemplar. Entretanto, sua falha estava no excesso de tolerância. Em sua disposição de amar, talvez tenha se confundido um pouco, chegando a aceitar o inaceitável. “Tenho contra ti que toleras Jezabel...” (2.20).

Amar não significa tudo aceitar. Ainda hoje, o amor tem sido usado como escudo para esconder o mal e permitir o pecado. Quantos casais caem no erro em nome do amor? Quantos falsos profetas e falsos mestres são tolerados em nome do amor?

A falsa profetiza

O nome Jezabel, com intenção aparentemente simbólica, nos lembra a rainha de Israel, mulher do rei Acabe (IRs.16.31), que ficou marcada na história como cruel, manipuladora, sedutora e idólatra (IRs.19.1-2). Para se insinuar, usava enfeites na cabeça e pintura em torno dos olhos (IIRs.9.30). Tentando enganar o povo de Deus, apelava para atos religiosos, como o jejum (IRs.21.9).

A Jezabel do Apocalipse carrega esse caráter, acrescentando ainda as profecias e o ensino. Tal referência parece indicar alguém na igreja de Tiatira que profetizava, ensinava, tinha aparência agradável e propósitos malignos. É uma pessoa em posição de liderança, parece ter dons espirituais, exerce o ministério do ensino (2.20), mas vive no pecado da idolatria (2.20), da prostituição (2.20) e do adultério (2.22).

Precisamos ficar atentos para esse tipo de pessoa dentro das igrejas. Não podemos nos iludir com aparência ou eloqüência, nem ficar impressionados com profecias, mas devemos observar seu modo de vida, pois seu exemplo pode influenciar muitos servos de Deus (2.20), levando-os ao pecado.

Aquela mulher parecia ser usada pelo Espírito Santo, com dons, profecias, capacidade para ensinar. Entretanto, havia outro espírito agindo nela. Tinha aparência de espiritualidade, mas vivia na carnalidade. Suas palavras podiam ser agradáveis, mas suas obras eram malignas (2.20-22).

Deus fala através de profecias, mas nem toda profecia vem de Deus. As mensagens proféticas devem ser julgadas à luz da bíblia (ICo.14.29). Precisamos rejeitar toda palavra que não esteja de acordo com as Sagradas Escrituras, principalmente aquela que nos induz ao pecado. É provável que essa “Jezabel” tenha profetizado na igreja, defendendo veladamente os alimentos sacrificados aos ídolos e a prostituição, mas o Senhor, zeloso por seus servos, levantou João, o verdadeiro profeta, para desmascarar aquele engano.

Conseqüências do pecado

Durante algum tempo, a falsa profetiza esteve confortável na igreja de Tiatira, até que veio sobre ela o juízo de Deus e a conseqüência do seu pecado. O texto diz que ela seria “colocada sobre uma cama” (2.22). A Nova Versão Internacional diz que ela ficaria doente. Na seqüência vem “grande tribulação” (2.22) sobre seus amantes. A idolatria, a prostituição e o adultério não ficarão impunes, a não ser que haja arrependimento. Como não houve (2.22), o castigo se agravou no versículo seguinte, trazendo morte sobre os filhos de Jezabel. O pecado dos pais traz danos terríveis para os filhos, mormente sobre os que nascem das relações sexuais ilícitas.

O tempo da misericórdia

O Senhor disse: “dei-lhe tempo para que se arrependesse da sua prostituição, e não se arrependeu” (2.21). Tempo é oportunidade. Em todas as cartas temos a marca do amor de Cristo pela igreja e até pelos falsos. Até Jezabel teve sua oportunidade de arrependimento. Porém, não quis aproveitá-la. Enquanto o juízo não vem, pode-se pensar que Deus seja tolerante com o pecado, mas não é isso. Trata-se do tempo da misericórdia que antecede o julgamento e a sentença.

Purificação da igreja

Poderíamos perguntar: por quê Deus permite a presença de pessoas assim na igreja? Entretanto, o Senhor está perguntando por quê nós permitimos. Ele disse ao anjo, ao líder da igreja: “Tenho contra ti que toleras Jezabel...”. Era responsabilidade do líder extirpar aquele mal do meio da congregação. Cabe ao líder zelar pela saúde doutrinária de sua comunidade eclesiástica e não confundir amor com omissão. Os crentes fracos devem ser ajudados, mas os que ensinam falsas doutrinas devem ser afastados do grupo. Não se pode tolerar a presença do lobo dentro do aprisco.

Perseverança dos salvos

Daqueles que não se contaminaram com os referidos pecados, o Senhor esperava perseverança (2.24-25). De nada adianta ser um cristão temporário, que se desvia diante da primeira tribulação. Precisamos ser perseverantes até a vinda do Senhor. O advérbio “até” nos dá idéia de continuidade, insistência, e fidelidade, a despeito das circunstâncias. Os que assim viverem, praticando a vontade do Pai, serão por ele recompensados. O vencedor terá autoridade sobre as nações (2.26). O texto parece se referir ao reino milenar (Ap.20), quando, juntamente com Cristo, a igreja reinará sobre a terra.


Anísio Renato de Andrade – Bacharel em Teologia.
Professor do Steb - Seminário Teológico Evangélico do Brasil

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