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domingo, 9 de agosto de 2009

A Cura dos Dez Leprosos

Jesus tinha um ministério itinerante na Palestina, mas esta seria sua última viagem (Lc.17.11). Estava indo a Jerusalém para ser crucificado. No caminho, passando pela Galiléia e Samaria, entrou numa aldeia (17.12). Era um pequeno povoado, tão insignificante que nem o seu nome foi citado. Entretanto, Jesus entrou ali. Ele não ficou fora, distante, indiferente. Ele se importava com aquele povo. Havia ali vidas que Jesus queria alcançar. Da mesma forma, ele se importa conosco, por menores que sejamos aos olhos humanos.

Na entrada da cidade, Cristo encontrou dez leprosos, os quais pararam de longe. Por quê eles não se aproximaram? A lei determinava que o leproso ficasse isolado da sociedade por causa do seu mal contagioso (Num.5.2). Logo que a doença era diagnosticada, ele perdia a família, os amigos, o emprego e os bens. Certamente, perdia também a auto- estima e a alegria de viver. Seus novos amigos eram também doentes e excluídos. Suas vidas estavam destruídas, perdidas, acabadas. Seus sonhostinham sido abandonados. Não possuíam qualquer perspectiva do ponto de vista humano. Além se serem vítimas de uma doença degenerativa, incurável e mortal, sofriam com a discriminação e o preconceito.

Hoje, da mesma forma, muitas pessoas se encontram arrasadas, sem Deus, sem paz, sem esperança. Precisam encontrar Jesus com urgência. Ali estava um grupo de dez leprosos que encontraram Jesus. Aliás, foi ele quem os encontrou. Eles jamais poderiam fazer uma caravana rumo a Jerusalém em busca de Jesus. Seriam impedidos com violência pela população. Entretanto, Cristo foi àquela cidade por causa deles. Ele se importa com os enfermos, solitários, deprimidos, marginalizados, com aqueles que a sociedade abandonou à própria sorte. Não sabemos os nomes daqueles homens. Eram apenas leprosos, e ninguém queria saber como se chamavam. Perderam a cidadania e a identidade.

Contudo, suas vidas mudaram completamente porque tiveram um encontro com Jesus. Nenhum outro podia curá-los, mas Cristo podia. Ele á a única esperança para o homem. O texto fala sobre os sacerdotes (17.14), líderes religiosos da época. Eles estavam em plena atividade, cumprindo rigorosamente seus rituais, mas não podiam curar ninguém. Jesus cura, pois ele tem todo poder sobre todos os males. O que as religiões não podem fazer, Cristo faz.

O texto mostra que aqueles leprosos sabiam quem era Jesus. As notícias já tinham chegado àquele lugar. Entretanto, não basta ter informações sobre Cristo. É preciso conhecê-lo. Agora, eles estavam em sua presença, mas isto também, embora fosse maravilhoso, não era suficiente. Eles criam que Jesus podia curá-los, mas a fé precisa ser colocada em ação. Por isso clamaram: "Jesus, Mestre, tem misericórdia de nós" (17.13). Todos precisam clamar ao Senhor. O soberbo não clama. Seu orgulho o impede de se humilhar. Entretanto, precisamos reconhecer que, sozinhos, não resolveremos os problemas que afligem nossas almas. A oração é hoje a nossa forma de clamor. Não adianta reclamar, murmurar, blasfemar. É preciso orar a respeito dos males que nos sobrevêm. Eles clamaram a Jesus. Não adianta clamar à pessoa errada, aos falsos deuses, aos líderes religiosos (17.14), ou aos companheiros, também leprosos.

Jesus atendeu ao clamor daqueles homens (14.14). Ele não lhes deu as costas, mas respondeu ao seu chamado. Cristo ouve as nossas orações e nos responde.

Então, o Mestre lhes deu uma ordem: "Ide, e mostrai-vos ao sacerdote" (17.14). O sacerdote era responsável pelo diagnóstivo. Era ele quem podia confirmar a cura. Aqueles homens, ainda leprosos, precisavam obedecer para serem abençoados, e não o contrário. Sua fé precisava estar além das evidências visíveis. Ainda tinham todos os sintomas da doença, mas deviam obedecer à voz do Mestre, sem questionamentos.

"E, indo eles, ficaram limpos" (17.15). A obediência demonstra a fé. Não adianta crer e ficar parado. Em muitas situações, a ação deve acompanhar a fé. Então, os dez leprosos foram curados. Jesus curou a todos, sem perguntar sua nacionalidade, religião, etc. Ele não faz acepção de pessoas. A cura acontece pela misericórdia divina e não pelo merecimento do enfermo.

Vendo que estava limpo, um deles voltou para louvar (17.15), agradecer (17.16) e adorar (17.16), prostrando-se perante Jesus. Ele glorificava a Deus em alta voz. Louvando ao Pai, reconhecia que em Jesus operava o poder de Deus. Seu louvor serviria de testemunho para todos em seu caminho. Ao prostrar-se diante de Cristo, comportou-se como um súdito diante do rei e como o adorador diante da divindade. Estaria reconhecendo a divindade de Cristo? É provável. Aquele ato demonstrava rendição, entrega, humildade, submissão.

Imediatamente, Jesus perguntou pelos outros nove que foram curados. Não voltaram para agradecer. Cometeram o pecado da ingratidão. Jesus valoriza o louvor, as ações de graças, a adoração, mas, acima de tudo, ele queria ver aquelas pessoas perto dele, rendidas aos seus pés.

Onde estavam os nove? Foram se mostrar ao sacerdote, receberam o atestado de cura e correram para retomarem a normalidade de suas vidas; talvez tenham ido à procura da família, do patrimônio, dos amigos. Foram procurar um emprego, etc. Não tinham mais tempo para Jesus. Talvez pensassem que não precisavam mais dele. Para eles, Jesus era um abençoador, um curandeiro. Sabiam que ele era Mestre (17.13), mas não estavam interessados em seus ensinamentos. Queriam apenas a benção, o benefício físico, pessoal e imediato.

O ex-leproso que voltou demonstrou um nível maior de fé e reconhecimento. Hoje, muitas pessoas são curadas, abençoadas, mas poucas querem estar aos pés de Jesus. Poucos querem ter compromisso com ele, servindo-o como Rei, como Deus e Senhor. Cheguemo-nos a Deus, não apenas por necessidade, mas por gratidão.

Jesus disse àquele homem: "Levanta-te e vai; a tua fé te salvou". Agora, ele podia ir e fazer tudo o que os outros fizeram. Podia recuperar a normalidade de sua vida, mas de uma forma muito mais gloriosa do que os nove companheiros. Ele podia testificar que foi, não apenas curado, mas salvo. Podia dizer que viu Jesus, não de longe, mas de perto. Seu testemunho seria completo e eficaz. Foi transformado de corpo e alma. Recebeu benefícios temporais e também eternos.

Aquele homem era samaritano. Pela atitude de surpresa de Jesus, entendemos que havia judeus entre os dez leprosos, mas só um estrangeiro voltou para agradecer.

Como é a nossa relação com Deus? Não sejamos como os nove. A maioria nem sempre está certa. Nesse caso, precisamos ser a exceção. Além da bênção, precisamos do abençoador. Onde estão os nove? O Senhor procura aqueles que um dia foram abençoados e hoje estão distantes dele. É tempo de voltar, prostrar aos pés do Mestre, adorando-o de todo o coração.


Anísio Renato de Andrade – Bacharel em Teologia.
Professor do Steb - Seminário Teológico Evangélico do Brasil

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