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domingo, 16 de agosto de 2009

Os sonhos de Faraó

Enquanto José estava na prisão, Faraó teve dois sonhos. No primeiro, viu 7 vacas gordas que representavam 7 anos de fartura e 7 vacas magras simbolizando 7 anos de fome. No segundo sonho, havia espigas com o mesmo significado do primeiro. Era um aviso de Deus.

O Egito, como toda nação da antiguidade, tinha uma economia agrícola. O país se desenvolveu às margens do grande Nilo. Quando o rio transbordava, suas águas alcançavam uma largura de vários quilômetros. E quando retornavam ao seu leito, deixavam irrigadas e fertilizadas as terras atingidas. Esta era a felicidade dos lavradores, pois estava garantida uma produção exuberante. Assim, o povo atribuía ao Nilo toda a glória porque dele vinha o sustento e a grandeza do Egito.

De fato, os egípcios dependiam de Deus, mas não sabiam disso. Deixavam, portanto, de honrá-lo. Além disso, adoravam aos ídolos. Talvez tenha sido esta uma das causas daquela fome que viria sobre a terra, apesar das justificativas naturais que possamos encontrar.

No sonho, as vacas gordas e magras subiam do rio, provavelmente do próprio Nilo. Faraó viu, então, que o rio, por si mesmo, não podia garantir a fartura da nação. Vacas e espigas indicavam a escassez tanto na pecuária quanto na agricultura.

Naquele episódio, todos os deuses do Egito foram desmoralizados, visto que seus magos e adivinhadores sequer conseguiram compreender os sonhos de Faraó, quanto menos poderiam impedir a fome ou sugerir uma solução para a mesma.

Junto com o aviso divino veio a orientação. Deus já tinha providenciado a presença de José para que o problema fosse contornado da melhor maneira possível.

O rei demonstrou tamanha humildade porque, em primeiro lugar, deu crédito ao aviso divino e, em segundo lugar, deu ouvidos ao servo de Deus: José. Se houvesse em Faraó uma atitude de arrogância e prepotência, milhares ou milhões de pessoas teriam morrido por causa da fome, mas a palavra de Deus nos lábios de José foi a garantia de vida para os egípcios e para os povos vizinhos.

Assim, ficou claro que Deus estava no controle da história, sendo o único e exclusivo responsável pela abundância que o Egito conhecia e desfrutava. Quantas vezes deixamos de reconhecer a ação de Deus em nossas vidas! Pensamos que nosso sustento vem de nossas próprias mãos. É verdade que trabalhamos para conseguir o pão, mas sem a bênção divina, nada conseguiríamos. Quantas vezes damos a glória a tantas pessoas, ou a nós mesmos, e nos esquecemos de tributar ao Senhor a glória devida ao seu nome.

Por isso, algumas vezes Deus permite que nossas fontes se sequem, que nossos recursos se acabem. Ele permite problemas e circunstâncias adversas para que voltemos nossa atenção para ele, reconhecendo que dependemos dele em primeiro lugar.

O Senhor nos avisa a respeito de muitos males que podem ocorrer. Alguns são evitáveis, outros não. Deus avisou a Noé sobre o dilúvio. Não havia como evitá-lo, mas, mediante a obediência, as pessoas poderiam sobreviver. Precisamos dar ouvidos ao que Deus diz, dando-lhe o devido crédito. Muitas pessoas ouvem a palavra do Senhor e zombam dela, como se os avisos divinos fossem tolices. Aqueles que crêem na palavra de Deus e a obedecem não estão isentos de problemas na vida, mas conhecerão as instruções divinas para que sejam solucionados. Não serão destruídos por situações negativas, mas verão, em cada uma delas, oportunidade de crescimento.

A fome sobre a terra foi motivo de crescimento para José. Ele se tornou governador sobre a maior potência mundial daquele tempo. Faraó, por sua vez, multiplicou sua riqueza, a ponto de se tornar proprietário de todas as terras e de todo o gado do Egito, exceto as terras dos sacerdotes.

Diante dos problemas, sempre devemos orar. Contudo, em muitos casos, a oração não basta. José não sugeriu a Faraó algum tipo de oração afim de evitar os 7 anos de fome. Sua sugestão envolvia muito trabalho para que o alimento fosse armazenado adequadamente.

Reconheçamos a nossa dependência de Deus, dando a ele toda honra e toda glória. Sejamos gratos pelo sustento que ele nos dá a cada dia. Apesar disso, não podemos negligenciar o trabalho.

Se formos atingidos por algum tipo de necessidade, não vamos recorrer a nenhum deus estranho, a nenhum espírito que não seja o Espírito Santo de Deus. Ele haverá de nos trazer a sua boa palavra. Ela é o nosso principal alimento em todos os momentos, e através dela poderemos crescer até mesmo no meio da crise.


Anísio Renato de Andrade – Bacharel em Teologia.

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