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sábado, 1 de agosto de 2009

Isaque e Rebeca

Refletindo sobre o valor do matrimônio e os riscos do namoro.

Assim como os pássaros precisam de um ninho, todo ser humano precisa de um lar. Por isso, o casamento se reveste de fundamental importância, suprindo necessidades afetivas e propiciando a condição para que a sexualidade seja vivida com responsabilidade e compromisso, de modo que os filhos sejam gerados e formados em um ambiente de amor e segurança.

Algo que nos chama a atenção na experiência de Isaque e Rebeca é que eles não namoraram antes do casamento (Gn.24). Esse detalhe está diretamente ligado à cultura daquele povo naquela época, e não é nosso propósito copiar seus costumes.

Alguém diria: “Isaque usava lamparina, mas nós temos lâmpadas elétricas”. Sem dúvida, eu também sou moderno e usufruo os benefícios da eletricidade, mas morrer eletrocutado já é modernidade demais.

Vivemos em outra era e não vamos voltar ao passado. Entretanto, precisamos tomar cuidado com a nossa cultura, que se torna cada vez mais permissiva e destrutiva. É preciso encontrar um ponto de equilíbrio através da sabedoria que a palavra de Deus nos ensina.

RELAÇÕES MODERNAS

O namoro inventado pelo mundo ocidental tem seus aspectos positivos, permitindo que os pretendentes se conheçam e confirmem suas afinidades e propósitos. Entretanto, esse tipo de relacionamento também pode trazer uma série de transtornos. O namoro é uma relação muito mais flexível do que o casamento, um compromisso mais fraco, sem a regulamentação rígida das leis. Tais características facilitam a relação, mas podem também banalizá-la. Fato é que muitos namoros incluem o relacionamento sexual, ou seja, na prática, trazem alguns benefícios do casamento sem as respectivas responsabilidades. É como se, pelo fato de estarem namorando, as pessoas adquirissem direitos mútuos sobre seus corpos. Esse aspecto da cultura moderna oficializa a prática pecaminosa, fazendo com que muitos vivam numa espécie de prostituição gratuita.

“Tu, porém, ó homem de Deus, foge destas coisas, e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância e a mansidão” (ITm.6.11).

O verdadeiro cristão deve tomar cuidado para que sua vida não seja destruída por uma situação desse tipo, que pode se tornar a brecha que o Diabo procura para causar uma grande desolação. O que parece uma oportunidade pode ser uma cilada.

Os que entraram por esse caminho têm a opção de se casarem, regularizando seu estado diante de Deus e dos homens. Todavia, algumas pessoas não pretendem se comprometer, estando apenas à procura do seu próprio prazer imediato, em detrimento, talvez, de uma das partes, geralmente da mulher, que deseja constituir um lar. Situações assim podem culminar em gravidez indesejada, aborto, separação, mágoa, e dificuldades nos relacionamentos futuros.

Sabemos que casamentos errados também podem trazer muitos danos, mas o namoro é iniciado com muito mais facilidade. Portanto, é preciso que os jovens fiquem atentos aos riscos que estão correndo. De origem mais recente é o relacionamento identificado pelo verbo “ficar”. Trata-se de uma relação ainda mais irresponsável e igualmente perigosa.

O TEMPO

Isaque tinha 40 anos quando se uniu a Rebeca. Para ele era o tempo certo. É compreensível que as pessoas se casem em idade bem inferior à de Isaque, porque a perspectiva de vida é bem menor hoje. Contudo, o que se observa não é tanto a realização de casamentos, mas pessoas namorando cada vez mais cedo, ainda na adolescência. Não podemos nem queremos definir regras e idades, mas apenas chamar a atenção para o bom senso, principalmente dos pais, que permitem que seus filhos sejam levados pela onda do mundo, sem que tenham idade suficiente para medirem as consequências de seus relacionamentos. O cristão não deve namorar para se divertir, distrair ou para satisfazer seus instintos carnais. O namoro deve ter por objetivo o casamento, embora possa ser interrompido antes disso.

Namoros levianos, sem propósito, fora do tempo, podem prejudicar toda a vida dos envolvidos. É como colher um fruto verde, que poderá não ser útil depois. Além da motivação dos desejos físicos e das paixões juvenis, parece que o jovem se vê diante da obrigação de namorar, porque seus amigos estão namorando. E, quando namora, parece que tem a obrigação de praticar o sexo. Alguns dizem até que se trata de uma prova de amor. É mentira do Diabo. O sexo cria vínculos, obrigações e expectativas, chegando a alterar o rumo da vida, seja pela gravidez, pelas doenças venéreas ou por um casamento sem a preparação adequada.

Quando se permite o envolvimento físico, o aspecto racional das decisões seguintes pode ficar comprometido. Depois que se coloca o barco na correnteza, torna-se difícil o seu controle.

Existe uma época propícia para a dedicação aos estudos e à formação profissional. Um namoro com intimidade física, seguido de uma gravidez não programada ou um casamento precoce podem cancelar muitos planos ou dificultá-los consideravelmente.

“Prepara os teus trabalhos de fora, apronta bem o teu campo; e depois edifica a tua casa” (Pv.24.27).

De qualquer modo, cada pessoa é livre para tomar suas próprias decisões. Não será tão livre, porém, na hora de enfrentar as consequências. Cada um escolhe as sementes que deseja semear, mas, no dia da colheita, não poderá escolher os frutos.

“Alegra-te, mancebo, na tua mocidade, e anime-se o teu coração nos dias da tua juventude, e anda pelos caminhos do teu coração, e pela vista dos teus olhos; sabe, porém, que por todas estas coisas Deus te trará a juízo” (Ec.11.9).


Anísio Renato de Andrade – Bacharel em Teologia.

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