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sábado, 23 de maio de 2009

OS DEZ MANDAMENTOS



A carta magna de Deus para Israel.

Logo depois de tirar os israelitas do Egito, Deus lhes deu a lei por intermédio
de Moisés. Afinal, o povo era composto por seiscentos mil homens, além das
mulheres e crianças (Ex.12.37), e era preciso que, de imediato, fosse
estabelecido um regulamento para que aqueles que foram libertos não se tornassem
libertinos. Os que antes serviam a Faraó precisavam agora aprender a servir a
Deus. As regras do Egito não valiam mais. Com a libertação começava uma nova
vida, com novo padrão de comportamento.
Entre as centenas de mandamentos estabelecidos por Moisés, o decálogo tem lugar
de destaque. Sobre ele faremos algumas considerações que poderão ser aplicadas a
toda a legislação mosaica.
Em Êxodo 20.3-17, lemos:
I – "Não terás outros deuses diante de mim.
II - Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em
cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te
encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus
zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta
geração daqueles que me odeiam e uso de misericórdia com milhares de gerações
dos que me amam e guardam os meus mandamentos.
III - Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por
inocente aquele que tomar o seu nome em vão.
IV - Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e
farás todo o teu trabalho; mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus. Nesse
dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu
servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o estrangeiro que está dentro das
tuas portas. Porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo o
que neles há, e ao sétimo dia descansou; por isso o Senhor abençoou o dia do
sábado, e o santificou.
V - Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra
que o Senhor teu Deus te dá.
VI - Não matarás.
VII - Não adulterarás.
VIII - Não furtarás.
IX - Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.
X - Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo,
nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa
alguma do teu próximo".

É importante observar que estes poucos mandamentos abrangem diversos aspectos da
vida humana: espiritual, material, familiar, pessoal e social, demonstrando que
Deus se preocupa com o homem de modo integral. Nossa relação com o Senhor não
envolve apenas questões espirituais, mas tudo o que existe no nosso dia-a-dia,
incluindo nossos atos ("Não farás para ti imagem de escultura"), nossas palavras
("Não dirás falso testemunho") nossos sentimentos ("me odeiam", "me amam") e
desejos ("não cobiçarás").
Lendo os mandamentos, podemos imaginar o homem no templo ("Não te encurvarás a
elas"), no local de trabalho ("Farás toda a tua obra"), em casa ("Honra a teu
pai e a tua mãe") e no tribunal ("Não dirás falso testemunho contra o teu
próximo), embora tais fatos possam ocorrer também em outros lugares.
Aqueles dispositivos legais haveriam de ser regulamentados por meio de leis
complementares. Temos, portanto, nos dez mandamentos, a carta magna da lei de
Deus para Israel, apresentando o essencial da vontade do Senhor naquele momento.
Alguns mandamentos se aplicam à relação do homem com Deus ("Não terás outros
deuses diante de mim"). Outros, à relação do homem com o próximo ("Não matarás",
"Não furtarás"). Temos ainda o aspecto da relação do homem consigo mesmo (o dia
de descanso). Subjacente a estes mandamentos encontra-se o amor a Deus, ao
próximo e a si mesmo (Mt.22.37-40). Como disse o apóstolo Paulo: "O cumprimento
da lei é o amor" (Rm.13.10).
As relações com o próximo são divididas entre: relações familiares ("Honra teu
pai e tua mãe") e relações sociais em geral ("Não dirás falso testemunho contra
o teu próximo"). Alguns mandamentos contêm ambos os aspectos ("Não matarás",
"Não adulterarás"). Podemos dizer que todos os "mandamentos sociais" aplicam-se
também à família, mas a recíproca não é válida.
Existem mandamentos referentes aos atos exteriores ("Não furtarás"), enquanto
outros se referem a atitudes interiores ("Não cobiçarás").
Entre os dez mandamentos existem os positivos e os negativos. Oito deles começam
com o advérbio "não". São proibições. A lei do sábado tem um aspecto positivo:
"Seis dias trabalharás" e o aspecto negativo: "Nesse dia (sétimo) não farás
trabalho algum". A única ordem absolutamente positiva é: "Honra a teu pai e a
tua mãe".
A frequente ocorrência da conjunção "nem" (que significa "também não") indica a
eliminação de possíveis situações de exceção que o israelita pudesse alegar para
escapar de cumprir os mandamentos. Notamos isso no segundo, quarto e décimo
mandamentos.
As leis não pretendiam limitar a liberdade dos israelitas, mas protegê-los das
consequências do pecado (a maldade dos pais afeta até os filhos). Além disso, a
obediência traz benefícios ("para que se prolonguem os teus dias na terra"). 
Nas relações sociais e familiares, a transgressão produz conflitos e tragédias.
Por isso, a lei serve como prevenção desses males, evitando a culpa e o
sofrimento que o pecado causaria, além do castigo divino, conforme se vê nos
mandamentos de número dois e três.
Quando lemos o Antigo Testamento, precisamos identificar os conceitos e
princípios expostos ou ocultos no texto, de modo que possamos aplicá-los à nossa
realidade. O mais importante princípio contido nos mandamentos é a autoridade
divina sobre o seu povo. O sistema de governo sobre Israel, naquele momento, era
a teocracia. Assim deve ser conosco. O reino de Deus se manifesta através do
conhecimento da sua vontade e da obediência humana correspondente.
O mandamento do sábado nos ensina sobre o valor do trabalho ("Seis dias
trabalharás") e do descanso. Temos aí também um bom exemplo de administração do
tempo, especificamente da semana. A preguiça é combatida ("Seis dias
trabalharás"), bem como a ganância que levaria o israelita a trabalhar sem
cessar.
O mandamento contra o adultério nos mostra o valor da família e da fidelidade
conjugal. A proibição da cobiça e do furto demonstram o direito à propriedade
material. A proibição ao homicídio apresenta o direito à vida e o valor da mesma
perante Deus.
O decálogo apresenta, nas entrelinhas, traços do caráter humano e as respectivas
facetas do caráter divino. Percebe-se logo o contraste e a necessidade de
alinhamento entre o comportamento humano e a natureza divina. Quando Deus proíbe
algo, é porque ele conhece as inclinações do coração do homem, em virtude da
natureza pecaminosa. O Senhor estava tomando providências para limitar a ação
dos desejos carnais e prevenindo o povo quanto às investidas de Satanás,
principalmente no diz respeito à idolatria.
Aquele texto nos faz perceber que Deus estava "preocupado" com questões
referentes ao culto, à adoração, quando proibiu a idolatria. O segundo
mandamento atinge as manifestações visíveis do primeiro. Por outro lado, além
de não ser idólatra, o servo de Deus deve ser reverente diante dele ("Não
tomarás o nome do Senhor em vão").
Embora alguns mandamentos sejam específicos (não matarás) e outros mais
subjetivos ("Honra a teu pai e a tua mãe"), todos contêm um sentido mais
profundo e amplo do que as simples palavras possam expressar. Percebemos isso
no ensino de Jesus ao proferir o sermão do monte (Mt.5). Ao citar os mandamentos
"não adulterarás" e "não matarás", o Mestre conduziu seus ouvintes a uma
reflexão além do sentido imediato dessas palavras, de modo que pudessem conhecer
a intenção divina contida na lei.
Naquele estágio da história de Israel, evitar o adultério físico seria uma forma
de obediência louvável. Entretanto, o desejo de Deus, apresentado por Jesus, é
que, nem pelo olhar ou no pensamento possamos admitir a intenção pecaminosa
(Mt.5.27-28). O Senhor deseja, não apenas que evitemos o homicídio, mas que
seja eliminado do nosso coração o ódio contra o próximo e, dos nossos lábios,
palavras que possam ofendê-lo sem razão (Mt.5.21-22).
No exame destes ou de outros mandamentos da lei de Moisés, precisamos observar a
citação de elementos culturais que possam alterar a compreensão ou a aplicação
daquelas ordens em outras épocas e circunstâncias. O décimo mandamento, por
exemplo, cita escravos e escravas. Portanto, não podemos aplicá-lo na íntegra,
literalmente, nos nossos dias, tendo em vista que não praticamos mais a
escravidão. A citação dos animais também nos lembra a economia agropecuária
daquele povo. Aí está a importância de percebermos a essência do mandamento, seu
propósito e o princípio moral ou espiritual nele contido. Nesse caso
específico, haveremos de observar como a cobiça se manifesta nos tempos modernos
e em situações diferentes das originais. Não estamos desejando a posse dos
escravos alheios, mas talvez queiramos sua posição e seu dinheiro.
Outra questão que sempre vem à tona quando se fala dos 10 mandamentos é aquela
que se refere ao sábado. A essência do mandamento é que o homem deve trabalhar
e descansar (e que trabalhe mais e descanse menos). A igreja do Senhor Jesus é
regida pelas normas do Novo Testamento. Nele, encontramos a repetição de quase
todos os mandamentos do decálogo, exceto o que se refere ao sábado. 
Compreendemos, portanto, que a especificação de um dia para o descanso e o
culto, trata-se de aspecto temporário das ordenanças divinas, assim como aquele
referente aos escravos. Paulo disse que ninguém deveria julgar os cristãos por
causa dos sábados (Col.2.16). Entretanto, o princípio do descanso permanece.
Ele é importante para a nossa saúde física, mental e espiritual, bem como para a
existência de um tempo disponível, em qualquer dia da semana, para o
relacionamento familiar e social.
Os mandamentos contêm verbos conjugados na segunda pessoa do singular (tu), ou
seja, Deus estava falando com cada israelita individualmente. A
responsabilidade espiritual é pessoal e cada um de nós precisa ter o seu próprio
compromisso com Deus.
Acima de tudo, o propósito do Senhor, ao dar suas leis a Israel e a sua palavra,
como um todo, para o seu povo em todos os tempos era fazer com que nos
tornássemos participantes da sua santidade e que, observando os valores ali
apresentados, pudéssemos ter uma vida mais gratificante e feliz.

Anísio Renato de Andrade
Bacharel em Teologia


1 Comment:

Unknown said...

Os que afirmam que Cristo aboliu a lei, ensinam que Ele violou o sábado e justificou os discípulos em assim fazer. Colocam-se assim na mesma atitude que tomaram os astutos judeus. Contradizem dessa maneira o testemunho do próprio Cristo, que declarou: “Tenho guardado os mandamentos de Meu Pai e permaneço no Seu amor” (Jo 15:10).

Nem o Salvador nem Seus seguidores violaram a lei do sábado. Cristo era um vivo representante da lei. Nenhuma transgressão de seus santos preceitos se encontrou em Sua vida.

Olhando a uma nação de testemunhas ansiosas por uma oportunidade para condená-Lo, pôde dizer, sem contradição: “Quem dentre vós Me convence de pecado?” (Jo 8:46). [...]

As instituições estabelecidas por Deus são para benefício da humanidade. [...] A lei dos Dez Mandamentos, da qual o sábado é uma parte, Deus deu a Seu povo como uma bênção. “O Senhor nos ordenou”, disse Moisés, “cumpríssemos todos estes estatutos e temêssemos o Senhor, nosso Deus, para o nosso perpétuo bem, para nos guardar em vida”
O Senhor definiu de modo claro a estrada que vai à cidade de Deus; o grande apóstata, porém, mudou o marco indicador, estabelecendo um falso sábado – um sábado modificado. Satanás diz: “Eu atravessarei os propósitos de Deus. Capacitarei meus seguidores a porem de lado o memorial de Deus, o sábado do sétimo dia. Assim, mostrarei ao mundo que o dia abençoado e santificado por Deus foi mudado. Esse dia não perdurará na mente do povo. Apagarei a lembrança dele. Porei em seu lugar um dia que não leve as credenciais de Deus, um dia que não seja um sinal entre Deus e Seu povo.

“Levarei os que aceitarem este dia a porem sobre ele a santidade que Deus pôs sobre o sétimo dia. Através de meu representante, engrandecerei a mim mesmo. O primeiro dia será exaltado, e o mundo protestante receberá este sábado falso como genuíno. Através da não observância do sábado que Deus instituiu, levarei Sua lei ao menosprezo. As palavras: ‘Um sinal entre Mim e vós por todas as vossas gerações’, farei que se prestem para o meu sábado. Assim o mundo se tornará meu. Eu serei o governador da Terra, o príncipe do mundo. Controlarei assim as mentes sob meu poder para que o sábado de Deus seja um objeto especial de desprezo.” [...]

O homem do pecado instituiu um sábado falso, e o professo mundo cristão adotou este filho do papado (o domingo), recusando obedecer a Deus. Assim Satanás conduz homens e mulheres em direção contrária à da cidade de refúgio; e, pelas multidões que o seguem, fica demonstrado que Adão e Eva não são os únicos que aceitaram as palavras do astuto inimigo.
O inimigo de todo o bem pôs em sentido contrário o marco indicador, de modo a fazê-lo indicar o caminho da desobediência como sendo o da felicidade

 
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