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sábado, 5 de dezembro de 2009

Davi e Golias





Davi e Golias


O povo filisteu foi um dos maiores inimigos de Israel no período do
Antigo Testamento. A Filistia era habitada por descendentes de Cão,
filho de Noé (Gn.10.14). Em virtude da maldição que pesava sobre
eles, seu território se tornou parte da terra prometida por Deus a
Israel (Gn.9.25; Js.13.1-2). Este era, portanto, o maior motivo das
guerras entre as duas nações.
Na época do rei Saul, os filisteus se levantaram contra Israel
(ISm.17.1), e seu principal soldado era um gigante: Golias, que media
três metros de altura. Ele desafiou os israelitas, com aparência
assustadora e palavras de ameaça, causando espanto e o medo (I
Sm.17.11,24).
Todo o exército de Israel não conseguia vencer aquele único homem.
Que vergonha! Era uma situação de afronta e humilhação extrema
(ISm.17.25). O rei Saul, embora fosse o israelita mais alto
(ISm.9.2), era incapaz de derrotar o gigante.
Como se poderia compreender aquela situação? O povo de Deus estava
sendo afrontado por uma nação ímpia. A explicação é que Israel não
destruiu os filisteus na época de Josué, conforme a ordem de Deus.
Aquilo que não resolvemos no tempo certo acaba crescendo e se
tornando um problema gigante.
Em meio àquela situação difícil, Davi se prontificou para combater o
filisteu. Um pequeno servo de Deus enfrentaria um grande inimigo. O
que define a batalha não é a nossa estatura, mas o tamanho do Deus a
quem servimos. "Maior é o que está em nós do que o que está no
mundo" (IJo.4.4).
Gostaríamos de não encontrar nenhum gigante pelo caminho, mas, se não
encontrássemos, também não teríamos grandes vitórias na vida.
No primeiro momento, as pessoas não deram crédito a Davi, pois o
julgavam pela aparência. Ele era formoso, porém pequeno. Era o mais
novo dos filhos de Jessé e não fazia parte do exército (ISm.17.14).
Recebeu apenas a tarefa de levar um lanche para seus irmãos
(ISm.17.17). Na seqüência, observamos que Eliabe, Saul e o próprio
Golias expressaram opiniões negativas sobre Davi (ISm.17.28,33,42).
Entretanto, Deus tinha uma opinião positiva sobre aquele jovem. Davi
não deu ouvidos a todas aquelas palavras malignas a seu respeito, mas
ficou firme em sua convicção espiritual, demonstrando fé, coragem,
ousadia, iniciativa e determinação. Não ficou apenas nas palavras e
na fé, mas partiu para a ação, sendo o único a se oferecer para
enfrentar o gigante.
Na hora do confronto, o que pesou foi a história de relacionamento
entre Davi e Deus, além da fidelidade no presente. Não podemos
depender apenas de um clamor no momento do aperto, embora isto possa
até funcionar. Davi tinha uma vida de dedicação ao Senhor e obteve
experiências com Deus antes daquele dia. Seu currículo era
significativo. Tendo enfrentado o leão e o urso, o jovem pastor
estava convicto de que venceria também o filisteu (ISm.17.34-37). As
experiências de ontem ajudam a nossa fé hoje.
Davi não teve medo morrer. Ele tinha sido ungido para ser rei
(ISm.16). Portanto, enquanto não chegasse ao trono, ninguém poderia
matá-lo. A unção era sua garantia de vida.
Saul ofereceu-lhe seus apetrechos de guerra (ISm.17.38), mas aquela
batalha não poderia ser vencida simplesmente com recursos bélicos
habituais. Um milagre seria necessário. Em algumas situações, as
soluções humanas parecem inadequadas e insuficientes. É quando as
esperanças parecem acabar e o fundo do poço fica cada vez mais perto.
O que funcionou em outros momentos, agora não resolve. Em ocasiões
assim, só Deus pode nos ajudar. As armas de Saul não serviam para
Davi. Aliás, nem para o rei elas estavam adiantando.
Quais são as nossas armas? As mesmas do ímpio? Usamos de engano,
desonestidade e trapaça para conseguir nossos objetivos? Em que
acreditamos? No nosso conhecimento intelectual, força física e
influência pessoal? Estamos confiantes no dinheiro, nos amigos, no
emprego e nas posses materiais? Nossa fé deve estar depositada no
Senhor. Daí em diante, ele pode usar qualquer coisa, até mesmo uma
pedrinha, para nos conduzir à vitória.
"Embora vivendo em carne, não militamos segundo a carne; porque as
armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus, para
demolição de fortalezas" (IICo.10.4).
Nossas armas devem ser aquelas que Deus determinou: a Palavra, a fé,
a verdade, a justiça, a oração, etc (Ef.6.10-18). A tudo isso,
acrescente-se a vigilância e a perseverança. Se o soldado dormir no
campo de batalha, suas melhores armas serão inúteis. O mesmo
acontecerá se ele desistir no meio da luta.
Devemos usar todas as armas espirituais e não apenas uma delas. Por
exemplo, se alguém usa a palavra de Deus, mas não pratica a justiça
ou, se tem fé, mas não fala a verdade, não poderá vencer. A oração é
uma arma, mas, em muitos casos, não substitui a ação. Davi sempre
orava e louvava a Deus, como se vê nos salmos, mas, naquele momento
específico, ele precisava agir.
Davi enfrentou Golias em nome do Senhor dos exércitos. Ele colocou o
nome de Deus em evidência e não o seu próprio nome. Caso contrário,
seria derrotado. Se dependermos no nosso próprio poder ou se
buscarmos a nossa própria glória, não venceremos. Em todas as nossas
lutas, devemos colocar o Senhor em primeiro lugar, no propósito de
dar a ele toda honra e todo o crédito pela vitória, pois somos apenas
instrumentos do seu poder.
Davi não vacilou, não duvidou nem correu da batalha. Ele enfrentou o
gigante e deu-lhe uma pedrada certeira, derrubando-o por terra. Nós
também podemos derrubar os gigantes que nos ameaçam. Para isso,
precisamos crer e partir para o ataque.
Aquele grande problema teve uma consequência valiosa. Aquela crise
foi a oportunidade que Davi teve para ser conhecido por sua nação.
Sem aquele episódio, ele continuaria sendo apenas mais um
desconhecido no reino de Saul. Matar o gigante foi o primeiro passo
público em direção ao trono.
Precisamos encarar de modo mais positivo as tribulações e desafios
que nos sobrevêm. Eles são nosso passaporte para posições mais
altas. O potencial que existe em nós, seja pelo aspecto humano e
principalmente pela ação do poder de Deus, só vai se manifestar
diante das adversidades da vida, e, quanto maiores, mais eficientes
nesse sentido.
Precisamos identificar nossos gigantes e adotar uma postura de fé e
ação. Vamos contra eles em nome do Senhor Jesus, pois já somos mais
do que vencedores.



Prof. Anísio Renato de Andrade

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