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Amigos,seguidores e visitantes que entram todos os dias nesse blog,eu gostaria de convida-los e incentiva-los a colocar seus pedidos de oração nessa caixa de texto que está aí ao lado.Sabemos que a oração de um justo pode muito em seus efeitos porque a poderosa palavra de Deus nos afirma isso,e nós levamos a sério o nosso compromisso de orar por você,por sua família,por suas causas,temos uma equipe de intercessores que estarão fazendo isso todos os dias, se você ficar constrangido em colocar a causa aqui apenas coloque seu nome e peça oração e se Deus assim te direcionar nos mande pelo e-mail a causa especifica. Acredite Deus nos dará VITÓRIA.
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Todos os dias você separa um tempo para o seu devocional?

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Prosperidade-1






- Onde termina a doutrina bíblica, começa a heresia.


Todos querem prosperar. É natural e óbvio que desejemos o sucesso
dos nossos planos. Contudo, precisamos estar conscientes de que os
planos de Deus estão acima dos nossos. Os propósitos divinos serão
concretizados, quer queiramos ou não. Por isso, alguns dos nossos
planos ou pedidos podem não se cumprir, por serem contrários aos
objetivos do Senhor (Mc.10.35-40; II Cor.12.7-9). O que torna a
questão ainda mais digna de ponderação é o fato de que os propósitos
de Deus nem sempre são conhecidos ou, pelo menos, não são de
conhecimento público.


Pode então acontecer de alguns cristãos estabelecerem alvos e
viverem lutando por alcançá-los, esperando uma ajuda divina,
depositando sua fé e sua esperança em algo que pode não acontecer.
Prosperidade é um conceito bíblico. Porém, precisamos considerar os
limites do conceito.


Se você recebeu uma promessa de Deus, então caminhe na direção desse
propósito, pois sua realização está garantida. Pode depositar sua fé
sobre a palavra de Deus, pois esse investimento é seguro.


Se você simplesmente deseja algo correto e legítimo, então você pode
orar, jejuar e trabalhar pela realização. O seu propósito pode ser
bom e Deus pode abençoá-lo com o êxito. Entretanto, seu propósito
pode ser mau, mesmo parecendo bom, e então Deus não permitirá que
você prospere nesse empreendimento. Um filho pode pedir que o pai
lhe permita sair sozinho para brincar na rua. Então, suponhamos que
o pai não permita. A criança pode ficar revoltada, mas o pai sabe o
que é melhor e mais seguro para o filho. Da mesma forma, Deus vê o
que nós não vemos. Ele vê o futuro de um negócio, de um casamento,
de um emprego, de uma amizade, de uma viagem, etc. Assim, ele impede
que alguns projetos se concretizem pois sabe que aquilo não seria
benéfico. Podemos ficar então com a impressão de não termos
prosperado. Contudo, a verdadeira prosperidade não consiste em
conseguirmos tudo o que queremos, mas em estar onde Deus quer que
estejamos, fazendo e conquistando tudo o que ele tem para nós.


Quando Ló se separou de Abraão, escolheu as campinas do Jordão. Quem
assistisse aquela cena, pensaria que Ló tinha ficado com a melhor
parte, a melhor terra e, portanto, seria mais próspero. Sabemos o
que lhe aconteceu depois e como sua família foi destruída quando
Deus fez chover fogo e enxofre sobre Sodoma e Gomorra. Abraão,
porém, que foi para lugar inóspito, teve sua descendência preservada
e prosperou.


A verdadeira prosperidade faz parte dos desígnios de Deus para nós.
Contudo, ela não é sinônimo de riqueza. Também não significa que
vamos vencer sempre, ganhar sempre e conseguir tudo o que queremos
com a máxima urgência. Os caminhos de Deus para nós passam por
lugares perigosos e às vezes desconfortáveis, mas o seu fim é o mais
próspero possível. Certamente passaremos pelo vale da sombra da
morte. Andaremos por caminhos apertados e entraremos por portas
estreitas, mas chegaremos a um lugar aprazível. Para alguns, esse
estado de plenitude não se dará nesta vida.


Não quero criar uma idéia de comodismo nem de conformismo.
Precisamos sempre lutar para crescer. O que não podemos é ter em
mente um interpretação errada das Escrituras e do evangelho, como se
a mensagem do Senhor Jesus tivesse como objetivo o nosso
enriquecimento material e a satisfação dos nossos caprichos.


Podemos ter pedidos negados. Podemos sofrer. Podemos passar por
muitas tribulações e aflições, conforme o próprio Jesus nos advertiu
(João 16.33). Essa idéia de um "cristianismo 5 estrelas", onde não
existem adversidades, é uma perigosa heresia.


O cristão não precisa ser rico. Se for, ótimo. Mas, sendo ou não, o
mais importante é que, onde estiver, ele seja justo, íntegro, amável
e amigo. Isso jamais pode significar o engradecimento pessoal.
Vejamos o exemplo de Jesus. Sendo o máximo em todos os aspectos de
caráter, ele se abaixou e lavou os pés dos discípulos.


Anísio Renato de Andrade

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