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quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

A JORNADA DE ABRAÃO (2)





                         A JORNADA DE ABRAÃO (2)
         Caminhando com Deus, aprendendo e crescendo.


Abraão e Sara tinham um problema familiar. Apesar de toda a sua
riqueza material, algo muito importante lhes faltava: um filho. Se a
esterilidade é motivo de sofrimento em qualquer época, naquele tempo
era ainda pior, pois representava fracasso, vergonha e perspectiva
de solidão na velhice. O casal vivia entre o desejo e a
impossibilidade. A vultosa herança ficaria para o servo Eliezer
(Gn.15.2).
Foi no meio dessa situação difícil que Abraão ouviu a voz de Deus.
Não sabemos se ele estava clamando por uma solução, mas o fato é que
os problemas da vida tornam-se motivos para buscarmos ao Senhor. Sua
palavra vem até nós para nos mostrar o caminho, uma saída, uma
direção.
Deus poderia ter dito: "Abraão, resolvi abençoá-lo. Sua esposa terá
um filho dentro de alguns meses." Não foi assim. O Senhor lhe propôs
uma caminhada. Estava começando um relacionamento entre Deus e aquele
homem. As bênçãos viriam, mas isso não era o principal. O Senhor
disse: "Abençoar-te-ei". O verbo está conjugado no futuro. Não é bem
assim que gostaríamos, mas o melhor de Deus vem no tempo certo.


Nós também temos nossos problemas, desejos e impossibilidades.
Queremos soluções imediatas, bênçãos instantâneas. O Senhor pode nos
atender rapidamente ou nos deixar esperando, mas ele sempre nos
convida a caminhar com ele. Nossa maior necessidade é andar com Deus.
As outras coisas, ainda que sejam importantes, são secundárias.
Determinado problema pode servir como ponto de partida para uma vida
com Deus.
Ele pode resolver tudo o que nos aflige, mas o seu propósito é muito
superior a isso. Não seremos apenas abençoados, mas transformados. A
bênção não é apenas para o indivíduo, mas precisa alcançar muitos
outros através dele. A vontade de Deus vai muito além dos nossos
pequenos desejos.


"Porque, assim como o céu é mais alto do que a terra, assim são os
meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus
pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos" (Is.55.9).


Desbravando fronteiras


O Senhor mandou que Abraão saísse da sua terra, da sua parentela e da
casa do seu pai (Gn.12.1). Era necessário decidir, levantar e agir.
Ele precisava ultrapassar suas fronteiras, indo além dos limites
conhecidos, em busca da promessa divina.
A peregrinação de Abraão, além ser um deslocamento geográfico, era
também uma senda espiritual. Ele foi da Mesopotâmia até a terra
prometida, e ali percorreu várias cidades. Vejamos seu itinerário
desde o início: Ur dos Caldeus (Gn.11.31); Harã (Gn.11.31); Canaã
(12.5); Na terra de Canaã, Abraão habitou em Siquém (12.6) e depois
entre Betel e Ai (12.8); desceu ao Egito (12.10) e voltou, passando
pelo Neguebe (13.1). Novamente em Canaã, estabeleceu-se entre Betel e
Ai (13.3-4); Depois habitou em Hebrom (13.18; 18.1); no Neguebe,
entre Cades e Sur (20.1); e em Gerar (20.1 a 21.34); Depois de ter
ido ao monte Moriá (22), passou a morar em Berseba (22.19) e
novamente no Neguebe (24.62).
Assim como Deus mandou que ele saísse de Ur, novas ordens foram
dadas para que Abraão avançasse, mesmo quando ele parecia querer
parar.


Disse Deus: "Levanta-te, percorre esta terra, no seu comprimento e na
sua largura; porque a darei a ti" (Gn.13.17).


É preciso caminhar, avançar, crescer. Diga `não' ao comodismo. A
terra prometida é muito extensa. Não podemos aceitar estagnação em
nossas vidas. É preciso ir em frente, mas sempre sob a direção de
Deus, sem descer ao Egito.


No início da sua peregrinação, ele saiu de Ur e foi até Harã. Ali
ficou morando até a morte do pai (At.7.4). Sair de Ur foi um
progresso, mas Harã não era o destino final. Ainda que estivesse
perto da terra prometida, ainda vivia no território babilônico. Não
adianta estar perto de cumprir o propósito de Deus. Precisamos cumpri-
lo de fato.
Em nossas vidas, também podemos ser tentados a parar no meio do
caminho. Deus nos diz: "prossiga para o alvo". Podemos estar
satisfeitos, mas Deus tem mais. Aceitar a Cristo como Salvador não é
o fim, mas apenas o começo do processo. Ser batizado nas águas não é
tudo. Ser batizado com o Espírito Santo, idem. Os dons espirituais,
por sua vez, não são troféus, mas apenas ferramentas para o trabalho.
Nada disso deve nos fazer acomodar. São etapas importantes na vida
cristã, mas existem outras adiante.
Deus disse a Abraão: "Anda na minha presença e sê perfeito". Tal
ordem deixa claro que ele estava andando com Deus em um processo de
aperfeiçoamento, que passa pelo conhecimento e prática daquilo que o
Senhor ensina.
Abraão saiu sem saber para onde ia. Portanto, sua dependência de Deus
era fator fundamental em sua vida. Durante sua trajetória, Abraão
edificava altares, orava invocando o nome do Senhor, era respondido,
recebia instruções, obedecia ordens, enfrentava novos desafios e
tinha novas experiências. Esta é a normalidade da vida dos servos de
Deus.
Para saber qual seria o próximo passo, Abraão precisava estar sempre
sintonizado como Senhor. Ele jamais poderia andar sozinho. Não
poderia planejar seu próprio caminho, embora tenha feito isso quando
desceu ao Egito. Deus nos quer sempre dependentes dele. Dependência
cria vínculos, como acontece entre pais e filhos. Por isso, Abrão se
tornou amigo de Deus (Tg.2.23).


Ampliando a visão


Quando Abraão saiu de Ur dos Caldeus, ele possuía um conhecimento bem
limitado dos desígnios divinos. Conhecia a promessa da terra, mas
não a terra da promessa. Não sabia o nome do lugar nem a
localização. Tendo obedecido ao Senhor e caminhado muito, descobriu
que se tratava de Canaã. Entretanto, ainda não conhecia a extensão da
terra. Por isso Deus mandou que ele avançasse. É como se o Senhor
dissesse: "Anda, Abraão. Minha bênção é muito maior do que o que você
pode enxergar de onde você está". O patriarca foi caminhando e
descobrindo quão grande era a terra prometida.


"E disse o Senhor a Abrão, depois que Ló se apartou dele: Levanta
agora os olhos, e olha desde o lugar onde estás, para o norte, para o
sul, para o oriente e para o ocidente. Porque toda esta terra que
vês, te hei de dar a ti, e à tua descendência, para sempre"
(Gn.13.14).


Vejamos outro detalhe: Abraão sabia que Deus lhe prometera um filho,
mas demorou para saber que esse filho nasceria de Sara (Gn.17.16).
Precisou caminhar muito com Deus para descobrir cada aspecto do plano
divino.
Abraão desejava apenas ter um filho, mas Deus logo disse que ele
seria pai de uma nação (Gn.12.2). Já deve ter sido uma grande
surpresa, mas ainda não era tudo. Andando com Deus, Abraão veio a
saber, muito tempo depois, que seria pai de muitas nações (Gn.17.4).
O conhecimento do propósito de Deus para a sua vida foi crescendo.


Mas, qual seria o tamanho de uma nação? Considerando que, com 318
homens, Abraão derrotou 4 reis e seus exércitos (Gn.14.14),
concluímos que uma nação, naquele tempo, não era tão grande quanto as
que conhecemos hoje. Abraão ainda não tinha idéia da grandeza do que
Deus lhe falara. Por isso, o Senhor propôs que ele, se pudesse,
contasse as estrelas do céu (Gn.15.5). Sua descendência seria tão
numerosa quanto elas ou como os grãos de areia da praia (Gn.22.17).


"E farei a tua descendência como o pó da terra; de maneira que se
puder ser contado o pó da terra, então também poderá ser contada a
tua descendência" (Gn.13.16).


Para aprender essa lição, Abraão precisou sair da sua tenda e olhar
para o céu (Gn.15.5). Precisou sair de sua acomodação para que sua
visão fosse ampliada. Talvez estejamos presos em nossos próprios
limites, olhando para o teto, quando deveríamos olhar para o
infinito.


Abraão e Sara riram ao saberem que teriam um filho (Gn.17.17 e
18.12). A palavra de Deus lhes parecia absurda diante das
dificuldades que enfrentavam. Por isso, o filho se chamou Isaque, que
significa "riso".


O propósito de Deus para cada um de nós é bem maior do que aquilo que
desejamos. Não haveremos de gerar nações no sentido literal, mas
precisamos produzir frutos espirituais, filhos espirituais.
Precisamos alcançar as nações com o evangelho. Esta é a forma
através da qual se cumprirá a promessa de Deus a Abraão: "Em ti serão
benditas todas as famílias da terra" (Gn.12.3).
Em Abraão, Deus começou um projeto de alcance mundial. A igreja da
atualidade tem a responsabilidade de dar continuidade a essa obra.
Precisamos andar com Deus, avançar com determinação, ampliar a visão
e receber o cumprimento das promessas do Senhor, trazendo à luz uma
realidade muito superior a tudo o que poderíamos desejar, pedir ou
imaginar.

Anisio Renato de Andrade
Bacharel em teologia








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