Seguidores

♥ CONVITE ♥

Amigos,seguidores e visitantes que entram todos os dias nesse blog,eu gostaria de convida-los e incentiva-los a colocar seus pedidos de oração nessa caixa de texto que está aí ao lado.Sabemos que a oração de um justo pode muito em seus efeitos porque a poderosa palavra de Deus nos afirma isso,e nós levamos a sério o nosso compromisso de orar por você,por sua família,por suas causas,temos uma equipe de intercessores que estarão fazendo isso todos os dias, se você ficar constrangido em colocar a causa aqui apenas coloque seu nome e peça oração e se Deus assim te direcionar nos mande pelo e-mail a causa especifica. Acredite Deus nos dará VITÓRIA.
Nosso e-mail: ass5dejulho@hotmail.com

Todos os dias você separa um tempo para o seu devocional?

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

OPORTUNIDADES E ARMADILHAS





Situações interessantes e muito semelhantes.

O ser humano tem necessidades e desejos esperando para serem atendidos.
Adquirimos conhecimento, desenvolvemos habilidades e ficamos na expectativa de
uma boa ocasião para realizarmos nossos propósitos.
Então, de repente, surge uma oportunidade como porta que se abre, atrativa,
chamativa, promissora. Na medida em que crescemos na vida, muitas portas vão se
abrindo. A grande questão é: onde estaremos entrando? Para onde seremos
conduzidos? Depois que entrarmos, será possível sair?
Peixes, aves, e outros animais, são atraídos por iscas alimentares que os
conduzem ao cativeiro e a morte. O homem também é apanhado de forma semelhante
(Ec.9.12).

Relatos bíblicos nos mostram personagens diante de algumas oportunidades: Eva
diante de um fruto maduro (Gn.3.6); Esaú diante de uma refeição preparada
(Gn.25.29); Jonas diante de um navio ancorado e prestes a partir (Jn.1.3).

Na vida encontramos ocasiões assim: Tudo está pronto. Não teremos trabalho
algum. Parece que todos os fatores estão contribuindo para a realização de um
sonho (ou pesadelo).
Tal é o quadro descrito pelo convite da mulher adúltera:

"Já cobri a minha cama de cobertas, de colchas de linho do Egito. Já perfumei o
meu leito com mirra, aloés e cinamomo. Vem, saciemo-nos de amores até pela
manhã; alegremo-nos com amores. Porque meu marido não está em casa; foi fazer
uma jornada ao longe; um saquitel de dinheiro levou na mão; só lá para o dia da
lua cheia voltará para casa" (Pv.7.16-20).

O caminho mais fácil pode ser o mais perigoso. Se tudo está pronto, se não houve
custo nem trabalho, e ainda precisa ser escondido, cuidado.
Pode ser algo que atende ao desejo e à expectativa, mas contraria o que Deus
falou (Gn.2.17; 3.6; Ex.20.14).

A palavra do Senhor deve ser a nossa fonte de parâmetros e princípios para as
escolhas da vida.

José, solteiro, longe da família, trabalhando como escravo, foi alvo de uma
mulher sedutora (Gn.39.7-13). Que oportunidade! Entretanto, o jovem servo de
Deus rejeitou aquele presente maligno. Hoje, muitos o chamariam de bobo, gay,
etc. Depois José veio a ser governador do Egito, casou-se e realizou seus
desejos com sua esposa.

Oportunidades do dia-a-dia, envolvendo relacionamentos, empregos, negócios, etc.
precisam ser avaliadas com muita sabedoria e seriedade. As vantagens aparentes
não devem ser os fatores decisivos nas nossas escolhas.
Muitas vezes será preciso dizer `não', recusando propostas, convites, ofertas e
presentes ilícitos, suspeitos ou inconvenientes. Seria o caso dos subornos ou,
por exemplo, presente de ex-namorado oferecido a uma mulher casada. Muitas
situações gratuitas permitem prever efeitos negativos e cobranças futuras.

São interessantes os exemplos bíblicos vividos por Abraão (Gn.14.21-23), Davi
(II Sm.24.22-24), Eliseu (II Rs.5.15-16) e os apóstolos (At.8.18-20) que
disseram `não' diante de oportunidades de ganho material indevido. Os
verdadeiros servos de Deus devem ser capazes de recusar até ofertas em dinheiro,
como Pedro recusou, quando alguém quiser comprar a bênção ou adquirir posições
ou privilégios na igreja.

Aqui estão alguns procedimentos e aspectos a serem observados para que se reduza
a possibilidade de uma decisão errada diante de algumas oportunidades:

1. Ore ao Senhor (Ef.6.18). Quem não ora assume sozinho a responsabilidade pelas
consequências.

2. Verifique a origem da proposta (Gal.5.8). No caso de Sansão, por exemplo:
Dalila, uma mulher pertencente à nação inimiga, não poderia ser bênção em sua
vida (Jz.16.4).

3. Descubra o que a palavra de Deus diz a respeito daquele assunto específico ou
semelhante (Sal.119.105). Se Deus proibiu determinado ato, não adianta orar e
perguntar novamente. Foi o caso de Balaão diante das ofertas de Balaque
(Nm.22.18-19).

4. Ouça a voz da consciência. Ela nos faz perceber que alguma coisa está errada,
mesmo que não saibamos o que é. Embora ela possa ser cauterizada ou
condicionada, não deixa de ser um juízo interior dado por Deus. Se a consciência
nos acusa ou reprova, isto pode indicar uma cilada (Rm.2.15; 9.1; IJo.3.20-21).
Se sentimos paz, é provável que o caminho seja certo, mas devemos avaliar outros
aspectos envolvidos.

5. Qual é o preço a ser pago? Existem recursos para o pagamento? (Lc.14.28).
Vantagens exageradas gratuitas ou com preço insignificante devem inspirar
desconfiança. Produtos roubados são muito baratos. Se o preço for alto demais,
podemos também estar diante de uma transação injusta.

6. Quais são os riscos e as consequências? Vale a pena investir? Onde chegaram
aqueles que trilharam este caminho? (Pv.14.12).

7. Que tipo de renúncia ou perda envolve cada alternativa? Não se pode ter tudo
ao mesmo tempo. Quem escolhe um amante perderá o marido e, talvez, os filhos.
Quem quer ganhar o mundo, pode perder a alma (Mt.16.26).

8. Você precisa mesmo daquilo? (Lc.10.41-42). Até no caso de situações lícitas,
é preciso verificar se existe uma real necessidade que justifique o
investimento. O consumismo da sociedade capitalista faz com que muitas pessoas
gastem muito dinheiro com artigos supérfluos e inúteis.

9. É o tempo certo para esse tipo de realização? (Ec.3.1).

10. Se existe dúvida, não tome uma decisão apressada. Um período de reflexão
pode significar a diferença entre a vida e a morte. Não seja precipitado
(Pv.21.5). Precipitação e queda são sinônimos.

11. Ouça o conselho de pessoas mais experientes, principalmente dos líderes,
pais, pastores, etc. (Pv.11.14).

Cada situação da vida pode trazer características imprevisíveis, mas sempre
podemos avaliá-las sob o seguinte enfoque:

Como esta oportunidade se encaixa no propósito geral da minha vida?

Vejamos a experiência e o exemplo do Senhor Jesus: queriam fazê-lo rei (João
6.15). Ele rejeitou. Quem rejeitaria uma posição desse tipo? O Mestre não
aceitou porque estava determinado a cumprir o plano de Salvação no Calvário. Ele
conhecia o propósito do pai e estava resoluto no desempenho de sua missão. Ser
rei não seria pecado. Existem oportunidades em nossas vidas que envolvem coisas
boas e não pecaminosas, mas, ainda assim, nos afastam do propósito de Deus.

As oportunidades malignas são atalhos que nos afastam do caminho certo,
desviando-nos do nosso alvo e interrompendo a obra que estamos realizando
(Nee.6.3).

Por exemplo, no caso dos apóstolos, surgiu a oportunidade de se envolverem com o
trabalho social, servindo a mesa das viúvas. Seria um ministério correto e
maravilhoso, mas haveria de desviá-los da missão de pregar a palavra de Deus e
estabelecer os fundamentos da igreja (At.6.1-4).

Fato é que, em geral, vivemos em busca de oportunidades para a realização da
nossa vontade. Mas, como fica a obediência à vontade de Deus? Não percamos as
oportunidades para evangelizar, pregar a palavra, jejuar, orar, participar dos
cultos, ter comunhão com os irmãos e exercer nossos dons e ministérios. E essas
oportunidades são diárias. Dizer que estamos esperando por elas é, quase sempre,
apenas uma desculpa descabida e inaceitável.

Queremos que Deus abra as portas e nos dê oportunidades, mas, quem sabe ele
também esteja esperando que abramos o nosso coração e deixemos que ele opere em
nós (Ap.3.20).

Se a realização da vontade de Deus for a razão e o propósito da nossa
existência, ficará bem mais fácil identificar as armadilhas malignas e escapar
delas. Se o nosso alimento vem do Pai, não seremos apanhamos pelas iscas e laços
do passarinheiro (Sal.91.3; 124.7).

O que vem de Deus é melhor.

Rejeitar as ofertas do mundo pode trazer um ilusório sentimento de perda, mas
vale a pena resistir às astutas ciladas de Satanás, pois o Senhor tem o melhor
para nós.
Para aqueles que já entraram pelas portas erradas, resta o arrependimento, caso
ainda não tenham sido destruídos pelo maligno. Foi o caso de Jonas. No ventre
do peixe, ele orou ao Senhor e foi vomitado na praia (Jn.2.1,10).
No deserto, depois que Jesus rejeitou todas as propostas de Satanás, disfarçadas
de boas oportunidades, vieram os anjos e o serviram (Mt.4.11).
O Senhor abençoará a todos os seus filhos, dando-nos oportunidade para realizar
os sonhos que ele mesmo colocou em nossos corações.

Não perca as boas oportunidades da vida.

Elas estão presentes até mesmo nas pequenas coisas cotidianas (Ec.2.24; 5.18;
8.15). Nem só de renúncia e austeridade vive um servo de Deus. Cada dia que
vivemos é uma nova oportunidade para muitas realizações. Só não podemos dar
ocasião à carne e ao Diabo (Ef.4.27; I Tm.5.14; Gal.5.13; ICo.7.21). Aproveite a
vida presente, pois reencarnação não existe e a eternidade terá outros
propósitos.
Apesar de todas as advertências, não podemos ficar travados em nossas decisões
por causa do medo disfarçado de prudência. Muitas chances que temos são portas
que Deus abriu. Reconhecendo assim, entremos por elas e sejamos felizes.
A bem da verdade, precisamos lembrar que as boas oportunidades também envolvem
riscos, mas, nos casos das armadilhas, os riscos são fatais e alguém tenta
ocultá-los por meio de artifícios. As dúvidas também costumam ser persistentes
até nos melhores empreendimentos, mesmo porque nem todos os detalhes são
conhecidos com antecedência, mas, se tomamos todas as providências possíveis,
podemos ousar e prosseguir.

Criando oportunidades

Esperar que a oportunidade surja pode ser uma postura passiva sem garantias de
êxito. É como esperar que uma porta se abra sem que o interessado tenha batido.
Em algumas situações, podemos criar a oportunidade. Como Jesus ensinou: "Batei e
abrir-se-vos-á" (Mt.7.7). Se o tempo é propício, não espere. Vá à luta, sem
abrir mão dos princípios cristãos.

A oportunidade de ouro.

Algumas oportunidades, por serem únicas, são imperdíveis. A arca de Noé é um
exemplo. Ninguém poderia dizer: "Vou esperar o próximo barco". Quem perdeu
morreu.

Quando os israelitas chegaram diante da terra prometida, quase todos recuaram
por causa do tamanho dos gigantes. O povo não entrou e não houve outra chance
para aquela geração, exceto para Josué e Calebe.

A maior oportunidade que o homem tem é a de aceitar o Senhor Jesus como seu
Salvador. Esta chance existe no tempo que se chama Hoje (Heb.4.16). Deixar para
amanhã pode ser o maior risco que alguém possa assumir. Por isso, está escrito:

"Eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação" (IICo.6.2).

Não sejamos como os contemporâneos de Jeremias que disseram: "Passou a sega,
findou o verão e nós não estamos salvos" (Jr.8.20).

Assim como não haveria uma segunda arca de Noé, também não haverá outro Salvador
a quem possamos esperar (Mt.11.3) ou algum purgatório que substitua a
purificação dos pecados realizada pelo sangue de Jesus. Portanto, se hoje
ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração (Heb.4.7). Aproveitemos a
oportunidade que Deus nos dá hoje.

Anísio Renato de Andrade
Bacharel em Teologia.

0 Comments:

 
Voltar