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terça-feira, 9 de junho de 2009

ANDANDO SOBRE AS ÁGUAS


Certa vez, Jesus mandou que seus discípulos fossem adiante dele para
o outro lado do Mar da Galiléia. Então, o Mestre despediu a multidão
e foi ao monte orar (Mateus 14.22). Em princípio, esta não seria uma
situação complicada para os 12, porque alguns deles eram pescadores
experientes e sabiam navegar muito bem. Além disso, a visibilidade
era boa, pois o dia ainda estava claro. Certamente, poderiam
atravessar o mar sem que Jesus estivesse com eles.
O início da viagem parece ter sido tranqüilo. Contudo, o tempo passou
e a tarde chegou (14.23). De repente, começou uma ventania e o mar
ficou bravio (14.24). A noite caiu e eles não conseguiam chegar ao
outro lado. Já estavam no meio do mar, mas o vento contrário não os
deixava avançar. Viram-se então em apuros, em perigo, correndo risco
de naufrágio e morte.
Podemos comparar esta cena às nossas vidas ou algum momento vivido.
Temos tantos alvos, propósitos, objetivos. Queremos chegar a algum
lugar, alcançar a concretização dos nossos sonhos e projetos. No
primeiro momento, pensamos que conseguiremos sozinhos, por conta
própria. Afinal, somos fortes, capazes e experientes. Sabemos aonde
vamos. Conhecemos a rota, os remos, as velas e a maré. Entretanto, o
tempo passa e a tempestade vem. A noite chega e os ventos se tornam
contrários. Os impedimentos se multiplicam e muitas forças querem nos
impelir na contramão dos nossos planos. Quando procuramos a ajuda
dos nossos amigos, vemos que todos estão no mesmo barco e na mesma
dificuldade.
No meio do mar revolto, os discípulos perderam o controle da
embarcação, que era arremessada pelas ondas de um lado para o outro.
Porém, o texto nos diz que, na quarta vigília da noite, depois das 3
horas da madrugada, Jesus foi até eles (Mt.14.25). O Mestre não os
abandonou. Vemos naquele versículo a manifestação da misericórdia
divina. Todavia, eles podem ter questionado: por quê Jesus demorou
tanto? Nossa idéia de tempo é diferente da idéia que Deus tem.
Afinal, ele vive na eternidade. Nós vivemos na ansiedade. Queremos
tudo imediatamente. Esperar é um sacrifício, principalmente para o
homem moderno. Muitas vezes, Deus não nos socorre imediatamente
porque ele tem um propósito nisso. É o tempo necessário para
valorizarmos mais a sua presença, clamando pelo seu nome em oração.
Enquanto isso, esgotam-se as nossas forças, nossos recursos e nossa
auto-confiança. Somos desafiados a crer somente nele.
Jesus vem ao encontro daqueles que estão no meio da tempestade,
perdidos, amedrontados ou até desesperados. Muitos momentos da vida
se parecem com aquela situação dos discípulos. A tormenta de cada um
pode ser o conflito conjugal, a separação, a solidão, a enfermidade,
o desemprego, o aperto financeiro, a falência, etc. Nesse momento
difícil, é preciso erguer os olhos e ver Jesus (14.26). Ele é a
nossa única esperança.
Cristo vinha andando sobre o mar, pisando sobre aquilo que os
discípulos temiam. Ele é soberano, domina sobre todas as coisas e
supera todas as nossas expectativas. Os discípulos o viram, mas não
o reconheceram. Jesus então lhes disse: "Tende bom ânimo. Sou eu. Não
temais." (14.27). Eles estavam amedrontados e desanimados, mas o
Senhor lhes trouxe a sua palavra para encorajar, erguer e animar.
Ainda hoje, este é o efeito da palavra de Deus sobre nós.
Pedro, o mais atirado do grupo, disse a Cristo: "Senhor, se és tu,
manda-me ir ter contigo por cima das águas" (14.28). E ele lhe
disse: "Vem" (14.29). Jesus veio até nós, mas nós também precisamos
ir até ele, ou seja, ele nos socorre, mas nós precisamos crer e
aceitar a sua ajuda. Não vamos esperar que ele resolva tudo sem o
nosso conhecimento ou sem a nossa participação. Pedro precisou sair
do barco e caminhar até o Mestre.
Apesar de toda a complexidade da situação, os discípulos ainda
confiavam no barco. Precisavam confiar apenas em Jesus. O barco é
aquele último recurso terreno que nos impede de caminhar com o
Senhor. Precisamos descer, renunciando àquilo que nos prende.
Pedro desceu, mas 11 discípulos continuaram a bordo. A maioria não
foi tão longe. Todos queriam o Mestre, mas não estavam dispostos a
correr grandes riscos para se aproximarem dele. As maiores
experiências com Deus estão reservadas para aqueles que são mais
ousados. Isto não significa fazer qualquer loucura, mas apenas
atender à palavra de Deus, saindo da zona de conforto e indo além dos
limites humanos. Pedro ouviu a voz do Mestre dizendo: "Vem". Sobre
a palavra de Jesus, Pedro depositou sua fé. Além de crer, ele também
agiu. Temos então: palavra, fé e ação. O resultado é o milagre.
Aos olhos humanos, a ação de Pedro era um suicídio, perda total, o
fim. Contudo, aquele ato de fé era o início de uma jornada
extraordinária.
Jesus não arrancou Pedro do barco. Ele precisou demonstrar o
exercício de sua própria vontade ao descer e caminhar. Era uma
questão de escolha, decisão e iniciativa. Da mesma forma, Jesus
continua chamando a muitos. Ele diz: "Vem". Ele nos chama para uma
vida sobrenatural, para andar sobre as águas. Pedro andou (14.29).
Ali aconteceu o imprevisível, improvável e impossível. Pedro
encontrou segurança e firmeza no meio da instabilidade. Se você crê
em Jesus, o impossível pode acontecer. Deus pode trazer soluções
inimagináveis. Contudo, isto não se concretiza simplesmente a partir
da nossa vontade, embora possamos pedir, como Pedro fez. O fator
determinante é uma palavra de Jesus a nosso favor. Se cremos na
palavra de Deus e agimos de acordo com ela, em obediência, o
sobrenatural acontece.
Pouco depois de descer do barco, tendo dado alguns passos sobre as
águas, Pedro começou a afundar (14.30). Por quê isso aconteceu? Está
escrito que ele "sentiu o vento forte". O que percebemos com os
sentidos físicos pode ser contrário à fé. Para andar com Jesus não
podemos depender de sentidos ou sentimentos. Vamos sentir, ver e
ouvir muitas coisas contrárias, mas a nossa fé está firmada na
palavra de Deus.
O fato de Pedro ter começado a afundar nos mostra a fragilidade
humana, até mesmo dos grandes homens de Deus. Todos os apóstolos
viram que Pedro não era infalível nem igual a Jesus, mas dependente
dele. Assim, a nossa fé não pode depender dos servos de Deus que
conhecemos hoje ou daqueles que já morreram.
Quando começou a afundar, Pedro clamou pela ajuda de Jesus: "Senhor,
salva-me" (14.30). Não adiantaria pedir ajuda a outra pessoa. Pedro
clamou ao Senhor e foi salvo da morte. Da mesma forma, em se tratando
de salvação das nossas almas, só Jesus pode nos ajudar, pois só ele é
o Salvador. Está escrito: "Todo aquele que invocar o nome do Senhor
será salvo" (Rm.10.13).
Naquele momento, todos os discípulos foram salvos, porque Jesus
entrou no barco e o ventou cessou. Aquela circunstância tão adversa
foi útil para que eles conhecessem um pouco mais sobre Cristo, seu
poder e sua divindade (14.33). Assim acontece conosco. Deus permite
que passemos por situações difíceis para que tenhamos novas
experiências pela fé e o conheçamos um pouco mais. Teremos, então,
novos motivos para louvá-lo e adorá-lo.
O versículo 34 nos diz que eles chegaram ao outro lado do mar.
Sozinhos não conseguiriam, mas, com Jesus no barco, a chegada é
garantida. Não vamos desistir nem naufragar. Muito além de alcançar
nossos objetivos neste mundo, o mais importante é que, com Jesus,
chegaremos ao reino celestial e com ele viveremos eternamente.

Anísio Renato de Andrade – Bacharel em Teologia.

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