Seguidores

♥ CONVITE ♥

Amigos,seguidores e visitantes que entram todos os dias nesse blog,eu gostaria de convida-los e incentiva-los a colocar seus pedidos de oração nessa caixa de texto que está aí ao lado.Sabemos que a oração de um justo pode muito em seus efeitos porque a poderosa palavra de Deus nos afirma isso,e nós levamos a sério o nosso compromisso de orar por você,por sua família,por suas causas,temos uma equipe de intercessores que estarão fazendo isso todos os dias, se você ficar constrangido em colocar a causa aqui apenas coloque seu nome e peça oração e se Deus assim te direcionar nos mande pelo e-mail a causa especifica. Acredite Deus nos dará VITÓRIA.
Nosso e-mail: ass5dejulho@hotmail.com

Todos os dias você separa um tempo para o seu devocional?

terça-feira, 23 de junho de 2009

As tentações de Cristo - 10

Por volta dos 30 anos de idade, Jesus tomou uma série de iniciativas específicas em relação à vida espiritual e ao ministério. Estava na hora de ser batizado, fazer um jejum prolongado e começar sua obra, pregando, curando e escolhendo seus discípulos. Ele tinha metas bem claras e prazo determinado. Até sua morte e ressurreição já estavam marcadas, devendo ocorrer dentro de três anos, durante a páscoa.

Em nossa vida cristã, também não podemos ficar inertes. Precisamos tomar iniciativas concretas no sentido de realizarmos a nossa parte dentro dos propósitos divinos, sabendo que o nosso tempo é curto. Não podemos viver adiando decisões e realizações que se mostram necessárias e oportunas.

Estejamos certos de que a oposição satânica está de prontidão para tentar nos impedir. Seus ataques certamente vêm sobre aqueles que querem servir a Deus de modo objetivo e intenso.

Caminhos e tropeços

Tendo Cristo entrado na reta final de sua missão terrena, Satanás também tomou uma iniciativa: a tentação. Jesus tinha um caminho a seguir e o inimigo haveria de colocar tropeços diante dele (Mt.4.1-11).

O maligno oferece um caminho alternativo para se chegar ao "sucesso". A proposta é uma rota sem cruz, sem grande esforço, sem renúncias e sem sofrimento. O poder e a glória podem ser alcançados por um simples gesto de adoração (Mt.4.9). Problemas de percurso podem ser resolvidos pelos anjos (Mt.4.6). Entretanto, todo esse quadro é uma grande fantasia na tentativa de ocultar as terríveis conseqüências de decisões equivocadas, onde os valores divinos estariam sendo renunciados, a glória seria efêmera, o sofrimento seria eterno e o satanismo estaria se estabelecendo por meio de uma adoração usurpada.

O uso das Escrituras

Para conseguir seus intentos, o inimigo usa a palavra de Deus. Ele diz: "está escrito..." (Mt.4.6). Note-se quão importante é o conhecimento amplo das Escrituras para que se possa responder: "TAMBÉM está escrito..." (Mt.4.7). Assim, o mau uso de partes isoladas da bíblia é combatido através de uma compreensão geral da mesma. A espada da Palavra (Ef.6.18) foi usada naquela batalha entre Jesus e Satanás.

O tentador sabia que a vida de Cristo era pautada pelas Escrituras. Ele andava na trilha do cumprimento profético. Então, uma citação bíblica distorcida talvez pudesse influenciá-lo. Contudo, Jesus era guiado TAMBÉM pelo Espírito Santo. Não se tratava apenas de seguir o "script" como alguém que executa uma receita culinária. A palavra não funciona sem o Espírito e este não age fora dos princípios bíblicos. Precisamos de ambos, da palavra e do Espírito para fazermos a vontade do Pai (Ef.6.17; IJo.5.7).

A Escritura é importante. Por isso, a afirmação "está escrito" se torna tão forte. Precisamos, pois, ler e estudar a bíblia. Também nas relações naturais humanas, o que está escrito é muito valorizado. Vemos isso no uso dos contratos, leis, estatutos, cédulas, certificados, etc. Não obstante, um documento só tem importância quando se relaciona a um fato concreto. Por exemplo, uma certidão de casamento só tem valor se o relacionamento conjugal existir. Assim também, as Sagradas Escrituras só têm eficácia na vida daqueles que têm um relacionamento vivo com Deus. A letra não é um fim em si mesma e não pode ser usada fora dos propósitos divinos, como Satanás tentou fazer (Mt.4.6).

Identificando os espíritos

A experiência de Cristo, descrita em Mateus 4, nos mostra quão necessário é o discernimento espiritual. O Espírito Santo leva Jesus ao deserto para ser tentado. Isto parece mau, mas é uma direção divina. Depois, Satanás o conduz ao templo para ter uma experiência com os anjos. Isto parece bom, mas é ruim. Em nossas vidas, situações desse tipo podem ficar confusas para a nossa mente.

Cristo foi tentado a realizar coisas que talvez não consideraríamos pecaminosas: transformar pedras em pães, provocar a ação angelical ou assumir o governo dos reinos do mundo. De fato, o erro primordial estaria em seguir a orientação de Satanás e adorá-lo. O pecado pode ocultar-se sutilmente atrás do aspecto aparente das ações humanas, mesmo as de cunho religoso. O problema está nas motivações, nos propósitos e nos meios utilizados.

Precisamos, portanto, de um relacionamento mais íntimo com o Pai celestial para que não sejamos enganados. O mundo espiritual não pode ser avaliado pela aparência de seus resultados visíveis. As pessoas são muito influenciadas por manifestações de poder sobrenatural e isso acontece em muitas religiões. Contudo, é preciso saber qual é a essência moral (ou imoral) que se oculta em tais situações. Se os milagres acontecem, mas o pecado não é combatido e o nome de Jesus não é engrandecido, então estaremos diante de uma manifestação maligna com aparência de bondade.

O testemunho

Se Jesus estava sozinho no deserto, como sua experiência foi escrita por Mateus? Certamente, o Mestre contou aos seus discípulos tudo o que lhe ocorrera durante a tentação. A narrativa foi passada adiante, de modo que chegou também ao conhecimento de Lucas, que não era um dos apóstolos (Lc.4). Jesus contou também a respeito do jejum que fizera. Afinal, o jejum deve ser discreto, mas não significa que seja um segredo inexpugnável.

Cristo compartilhou detalhes de alguns momentos íntimos, pois haveriam de ser úteis para os seus discípulos. Assim, tudo foi escrito para que chegasse até nós o conhecimento daquilo que ele enfrentou e venceu, pois também haveríamos de enfrentar muitas tentações neste mundo. Também podemos vencê-las, pois "basta ao discípulo ser como seu Mestre" (Mt.10.25).


Anísio Renato de Andrade – Bacharel em Teologia.
Professor do Steb - Seminário Teológico Evangélico do Brasil

0 Comments:

 
Voltar