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segunda-feira, 15 de junho de 2009

As tentações de Cristo - 4




Lemos, no evangelho de Mateus, que Jesus teve fome (Mt.4.2). Esse registro serve como uma das provas da humanidade de Cristo. Embora fosse Deus, ele também era plenamente homem (I Tm.2.5), estando sujeito, voluntariamente, às mesmas limitações físicas que possuímos.

Naquela tentação, quando Satanás sugeriu que Jesus transformasse pedras em pães, a proposta era que ele usasse seu poder divino, abandonando a condição humana. Naquele processo, descrito no capítulo 4 de Mateus, o Mestre estava nos dando exemplo de resistência diante dos problemas e das tentações. A situação envolvia todas as dificuldades próprias do deserto. Além disso, destaca-se a fome como um desafio de grande significado.

Se Jesus transformasse pedras em pães, seu exemplo perderia a utilidade para nós, pois jamais poderíamos, como homens comuns, fazer o mesmo. Não podemos dizer que Jesus venceu as tentações pelo fato de ser Deus. Se fosse assim, estaríamos licenciados para a prática do pecado, uma vez que não temos poderes divinos. Jesus não usou suas prerrogativas divinas em nenhum momento de tentação. Ele resistiu como homem, obediente e comprometido com o Pai, agindo de um modo que nós também possamos agir.

A hora da tentação.

Quando Jesus teve fome, o tentador chegou (Mt.4.2). A hora da necessidade é bastante oportuna para a tentação. Diante de uma carência real ou imaginária, legítima ou não, afetiva, financeira ou de outro tipo, o inimigo sempre tem uma proposta tentadora, uma oferta, uma solução imediata. Ele só não diz o preço ou a conseqüência.

Esaú vendeu seu direito de primogenitura no momento da fome (Gn.25.29). Seu apetite era algo legítimo. Saciá-lo era um direito. Entretanto, o preço era muito alto. Ele poderia comer mais tarde, mas o prato da tentação já estava pronto, em mãos. Muitas pessoas, na busca do suprimento de suas necessidades legítimas, acabam aceitando ofertas malignas que envolvem transgressão, pecado ou até mesmo o crime. Existem opções melhores, mas exigem esforço pessoal e podem demorar. Queremos soluções fáceis e rápidas. Este é o tipo de mercadoria que o Diabo oferece.

Eva, diante da árvore do conhecimento do bem e do mal, não tinha uma necessidade real, mas apenas imaginária. Ela não precisava daquela árvore, do seu fruto, ou do conhecimento que ele produziria. Assim também, muitas vezes ficamos envolvidos com falsas necessidades que podem se tornar laços espirituais. Por exemplo, uma menina de 13 anos não precisa de um namorado, mas ela imagina que sim, e isto pode ser a causa de um problema para a vida toda.

Muitas propagandas comerciais tentam criar falsas necessidades em nossas vidas. De repente, achamos muito necessária ou até fundamental a aquisição de determinado produto, seja um veículo, uma viagem, etc. Quem não se controla nessa área, acaba se comprometendo financeiramente e adquirindo muitas dores de cabeça.

A especialidade do inimigo é trazer rapidamente aquilo que precisamos ou pensamos precisar. É a hora da tentação. Se temos fome, ele nos traz um "falso pão", uma pedra que não poderemos digerir.

Satanás chega sorrateiramente, sem alarde. Ele vem com aparência pacífica, embora suas palavras sejam armas camufladas. Sua aproximação é um ataque disfarçado. No primeiro momento, ele não parece ameaçador. Mostra-se até interessado no bem estar do homem, sugerindo um alimento para matar sua fome. O inimigo das nossas almas se disfarça de amigo, ou até mesmo de anjo de luz, com o objetivo de nos enganar e destruir (II Co.11.14). Ele também usa pessoas com essa estratégia. São aqueles que, dizendo-se nossos amigos, querem nos conduzir ao pecado (Pv.1.10-11).

Precisamos estar atentos. Palavras são armas. Jesus foi atacado por Satanás no deserto. Foi um ataque verbal. Aquilo que ouvimos pode mudar nossa vida, quando acreditamos e aplicamos, seja para o bem ou para o mal. O maior problema é quando o mal parece inofensivo. Que mal existe em transformar pedras em pães? O mal está em seguir um conselho de Satanás. O propósito do inimigo era que Jesus, sendo filho de Deus, agisse de modo independente do Pai. Esta era também a essência da tentação no Éden. O fruto proibido traria conhecimentos que, supostamente, tornariam o homem igual a Deus e, portanto, independente dele.

Na hora da necessidade precisamos vigiar e dizer "não" às ofertas malignas. Geralmente, nós sabemos identificá-las. Nossa consciência nos alerta. Deus nos fala. A bíblia nos ensina. Nossos pais ou líderes nos aconselham.

Vivemos na sociedade do prazer e do imediatismo. Muitas vozes nos dizem que devemos realizar nossos desejos e, quanto mais rápido, melhor. Assim, alguém vai receber logo o pagamento. Se não era o momento apropriado para nós, problema nosso. Precisamos aprender a esperar o tempo certo. A paciência é uma virtude preciosa.

Se Jesus estava com fome, é certo que ele iria comer. Entretanto, não seria na hora escolhida pelo Diabo. Também não seria aceito o cardápio do inimigo. Jesus sabia esperar o momento certo e o alimento certo.

Tendo vencido o adversário, Jesus foi servido pelos anjos (Mt.4.11). É possível que eles tenham trazido o alimento celestial que Cristo esperava. Não precisamos comer as pedras do deserto. Na hora certa, Deus nos dará o suprimento para as nossas necessidades.

Anísio Renato de Andrade – Bacharel em Teologia.
Professor do Steb - Seminário Teológico Evangélico do Brasil

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