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terça-feira, 30 de junho de 2009

Utilize seu potencial - 1


Podemos ir além de onde fomos e fazer muito mais do que já fizemos.
"Criou Deus, pois, o homem, à sua imagem, à imagem de Deus o criou;
homem e mulher os criou. E Deus os abençoou e lhes disse: Crescei e
multiplicai-vos, enchei a terra..." (Gn.1.27-28).
Ao criar o primeiro homem e a primeira mulher, Deus começou o que
não podíamos começar. Cabe, porém, a nós a continuidade expressa na
ordem: "Crescei e multiplicai-vos". Além da questão reprodutiva,
presente no texto, podemos perceber ali princípios permanentes que
podem ser aplicados em diversas áreas da nossa vida. Deus determinou
um objetivo, uma missão: encher a terra, mas, antes disso, deu a
bênção, que incluía o potencial necessário para que o homem pudesse
concretizar a vontade divina. Entretanto, se essa capacidade, esse
poder, deixasse de ser usado, Adão e Eva ficariam sós, no mesmo
lugar, para sempre.
Muitas vezes, assumimos o papel de expectadores, querendo que Deus
faça tudo, quando, de fato, o que falta é a nossa parte. Queremos
que ele visite os hospitais e os presídios, quando nós é que
deveríamos visitar. Queremos a conversão das almas, mas deixamos de
evangelizar. Algumas bênçãos que pedimos não são dadas porque elas
devem ser fruto do nosso próprio trabalho.
Mesmo que o pecado não acontecesse, o homem precisaria sair do
jardim um dia. Ele não seria expulso, nem teria o caminho de volta
bloqueado, mas seria necessária sua ida a outros lugares. Afinal,
sua autoridade era sobre toda a terra (Gn.1.28) e não apenas sobre o
Éden.
O jardim era um lugar de delícias, com todo suprimento, conforto e
felicidade. Contudo, havia muito mais a se fazer para que o objetivo
fosse cumprido. Qual é o seu paraíso? Muitas pessoas permanecem
definitivamente na casa dos pais, na cidade natal, etc. Talvez seja
necessário sair do jardim, no tempo certo, sob a direção de Deus,
para alcançar o mundo. É preciso coragem para sair da zona de
conforto, enfrentando novos desafios e dificuldades. Existe um
grande potencial em cada um de nós que precisa ser utilizado. Não
podemos desperdiçá-lo.
A ordem divina, que lemos em Gênesis 1 (enchei a terra), expressa
também o limite da autoridade humana. Deus não nos deu o domínio do
universo, mas da terra. No entanto, nós estabelecemos limites muito
mais restritos para a nossa ação. Foi o que aconteceu com os homens
de Sinear, quando decidiram se fixar em uma planície, onde
construiriam uma torre. Deus os dispersou para que o processo de
conquista da terra continuasse (Gn.11). Queremos morar no vale, mas
Deus quer que subamos às montanhas.
Podemos ir além de onde fomos e fazer muito mais do que já fizemos,
porque existe em nós um potencial maior do que possamos imaginar. A
proposta bíblica para nós é: plenitude (Rm.15.29; Ef.3.19; 4.13;
Col.2.2). Não podemos nos contentar com menos do que isso no que diz
respeito a tudo o que possa ser feito para a glória de Deus através
de nós.
Ao vermos uma lagarta, podemos sentir nojo. Não a valorizamos nem
desejamos tocá-la. Contudo, ela tem dentro de si o potencial para se
tornar uma linda borboleta.
Uma pequena semente pode ser desprezada, mas tem dentro de si a
capacidade para se tornar uma grande árvore e produzir muitos
frutos.
O barro espalhado pelo chão é sinônimo de sujeira, mas, nas mãos do
oleiro, pode se tornar uma obra de arte caríssima.
Cada um de nós deve se conscientizar da capacidade que Deus nos deu.
Precisamos vislumbrar o que ainda podemos ser e fazer. Precisamos sê-
lo, enquanto é tempo.
Basta olharmos para as grandes realizações da humanidade para termos
uma idéia do espantoso potencial do ser humano. Sua inteligência e
criatividade sempre superam suas próprias expectativas. Entretanto,
é relativamente pequeno o número de pessoas que exploram a fundo
suas capacidades. A esmagadora maioria vive como a larva que nunca
voou. Lagarta e borboleta não são espécies distintas, assim como os
grandes homens da história ou os heróis da bíblia não são diferentes
de nós em termos de capacidade mental (Tg.5.17). O que acontece é
que eles foram além de seus limites aparentes, enquanto a maioria de
nós permanece eternamente na mediocridade.
Sob o aspecto natural, cada pessoa pode fazer muito mais do que já
fez. Precisa acreditar nisso e agir, investindo em si mesmo,
trabalhando e crescendo.
Se o homem natural pode fazer tanto, o que dizer do espiritual? Se o
potencial humano já é imenso, o que acontecerá se for incrementado
pelo potencial divino? Esta é a possibilidade apresentada pelo
cristianismo. Deus deseja se manifestar através dos homens. Ele não
precisa disso, mas quis nos dar esta honra. Seria como juntar
pólvora e fogo. O resultado é uma explosão. No reino de Deus, não
podemos fazer nada sem ele, mas, se tivermos a ação do seu Espírito
em nós, não haverá limites para as nossas realizações. Deus
é "poderoso para fazer tudo, muito mais, abundantemente, além
daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera"
(Ef.3.20).
Na disputa com os profetas de Baal (IRs.18), Elias construiu um
altar e colocou sobre ele o sacrifício. Depois, Deus enviou fogo do
céu para consumir o holocausto. Se queremos fogo divino, precisamos
construir o altar. Existe muito que podemos fazer na busca ao
Senhor. Ele responderá com poder. O potencial divino trabalha neste
mundo junto com o potencial humano. Às vezes, queremos que Deus
construa o altar. Ajoelhamos, oramos e esperamos. Queremos ver as
pedras saindo do lugar, quando nós é que deveríamos movê-las.
Se temos forças para caminhar, não podemos ficar parados. Em
qualquer área da nossa vida, o caminho para a excelência é muito
longo, mas precisamos dar o próximo passo, sem demora. O tempo passa
rapidamente. Um dia, olharemos para trás e faremos um balanço da
nossa vida. O que teremos realizado? O tempo é agora. Levantemo-nos
para agir, utilizando o potencial que Deus nos deu.

Anísio Renato de Andrade
Bacharel em Teologia

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