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sábado, 20 de junho de 2009

As tentações de Cristo - 8



Está escrito que Jesus foi conduzido pelo Espírito Santo (Mt.4.1). Logo, ele não estava perdido ou sem direção. Mesmo no deserto, não ficaria desorientado. Sua vida tinha alvos bem definidos, um planejamento preciso e específico. Assim também acontece com os filhos de Deus hoje, a não ser que resolvamos andar por nossos próprios caminhos.

Jesus foi fisicamente sozinho para o deserto. Ele não podia mandar outra pessoa para representá-lo nem levar sua família ou amigos. Ninguém poderia ajudá-lo naquele momento, pois se tratava de um desafio pessoal. O Pai e o Espírito Santo não tomariam decisões no lugar do Filho.

A vida espiritual é assim, e muitos momentos da vida natural também se caracterizam pela solidão que envolve as decisões e escolhas individuais. São responsabilidades intransferíveis. O deserto e a cruz não podem ser terceirizados. Afinal, também não vamos querer que alguém receba, por procuração, nosso galardão.

Durante a infância, os pais decidem praticamente todas as coisas no lugar dos filhos. Alguns crescem e querem continuar naquela cômoda posição de receber tudo resolvido e mastigado. Entretanto, a vida adulta exige que cada um tome suas próprias decisões. O filhote precisa sair do ninho e aprender a voar.

No relacionamento com Deus e no confronto com o Diabo, as decisões humanas também são individuais. O pastor, por mais amoroso que seja, não pode resolver os desafios de cada membro da igreja. Pode aconselhar, mas não decidir. Nenhum cristão pode descansar no conhecimento bíblico do seu irmão. Nenhum soldado pode ir à guerra sem treinamento, confiando na habilidade dos companheiros. Embora possamos ajudar uns aos outros, chega o momento em que cada um enfrentará o seu deserto particular. Então, será testado seu próprio conhecimento, sua fé, seu compromisso e fidelidade. Por isso, é de fundamental importância a preparação.

Por exemplo, quando o jovem cristão entra na faculdade, enfrenta ataques intensos e precisa decidir por si mesmo. Então, fica evidente se ele foi bem formado na igreja ou não; se ele investiu em sua estrutura espiritual, ou não.

Daniel, foi levado cativo para a Babilônia e ali, no palácio de Nabucodonozor, longe dos pais e mestres, teve a oportunidade de tomar decisões que fizeram dele um dos maiores nomes do Antigo Testamento. Daniel orava e evitava o pecado, não porque alguém mandava, mas por sua própria decisão.

A solidão do deserto cria oportunidade para o pecado secreto. Afinal, ninguém está vendo. Se não tem quem possa ajudar, também não existem testemunhas. Se Jesus transformasse pedras em pães, quem ficaria sabendo? Porém, a realidade do mundo espiritual é tão concreta que não nos permite pensar que aquele pecado pudesse ficar oculto. Afinal, a solidão de Cristo era apenas física e aparente. Assim como Satanás estava ali, o Espírito Santo também estava, pois foi ele quem levou Jesus ao deserto (Mt.4.1). O Pai também estava presente com o Filho (João 8.29). Os anjos também estavam por perto (Mt.4.6,11). Aquele episódio estava repleto de participantes, embora só Cristo tivesse um corpo físico.

Logo, a tese do pecado secreto é uma ilusão humana. Por outro lado, fica demonstrado que a solidão também é apenas aparente. Não estamos sozinhos ou desamparados no deserto. Estamos muito bem acompanhados, exceto pela presença do maligno.

Os filhos de Deus precisam se concientizar da presença divina em todas as situações. Não estamos abandonados. Embora as nossas decisões continuem sendo pessoais, podemos contar com a consolação do Espírito Santo e a bênção do Pai.


Anísio Renato de Andrade – Bacharel em Teologia.
Professor do Steb - Seminário Teológico Evangélico do Brasil

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